domingo, 15 de abril de 2012

Doença do beijo, Mononucleose infecciosa

A mononucleose infecciosa causa manchas na pele conhecidas como rash 

   Também chamada de doença do beijo, a mononucleose infecciosa é causada pelo vírus Epstein-barr (EBV), pertencente à família Herpesviridae. É uma doença transmitida através da saliva, daí o nome popular, doença do beijo. Mas além do beijo, também pode ser transmitida através de espirros, tosse e objetos contaminados, como copos e talheres. Raramente se adquire essa doença por transfusão sanguínea ou contato sexual. O vírus da mononucleose é muito sensível às condições ambientais, por isso permanece viável por curto intervalo de tempo, o que dificulta a sua transmissão.
  Doença que acomete principalmente adolescentes e adultos jovens, apresenta sintomas como febre, cansaço, dor de garganta, aumento dos linfonodos do pescoço (ínguas), dores musculares e de cabeça, tosse, calafrios, falta de apetite e náuseas. Em crianças e adultos jovens, a doença pode passar despercebida.
   O aumento do baço (esplenomegalia) também é um sintoma característico da mononucleose infecciosa e, nesses casos, é necessário que o paciente fique de repouso em razão do risco de ruptura do órgão. São raros os casos em que o baço se rompe, mas se isso acontecer, pode levar o indivíduo a óbito, em razão do intenso sangramento. O comprometimento do fígado também pode ser notado, o que pode levar a um quadro de hepatite com icterícia e aumento do fígado em alguns casos.
   Após o contágio, o vírus fica incubado de duas a três semanas, manifestando-se principalmente com dor de garganta e febre, que pode chegar a 40°C. Em alguns casos o paciente pode apresentar manchas avermelhadas pelo corpo, chamadas de rash.
   Nas pessoas que desenvolvem os sintomas, o período desde o contato com o vírus até a manifestação dos sintomas varia de quatro a oito semanas. Há pessoas infectadas que podem manter o vírus em sua orofaringe por até 18 meses após o término dos sintomas, podendo, assim, contaminar pessoas com quem mantenham contato íntimo.
   O diagnóstico da mononucleose infecciosa é feito através da análise do quadro clínico do paciente e de exames de sangue que mostram um aumento na quantidade de linfócitos. Se houver acometimento do fígado, os exames de sangue mostrarão aumento no TGO (transaminase glutâmica oxalacética) e no TGP (transaminase glutâmica pirúvica), elementos que indicam se está ou não havendo um bom funcionamento do fígado.
   O tratamento baseia-se em repouso e uso de medicamentos para aliviar os sintomas. Geralmente, em torno de duas semanas o paciente já sente melhoras.
   Como se trata de uma doença que confere imunidade permanente, é muito raro que se tenha uma segunda infecção. Não há vacinas que previnam o contágio dessa doença.
(Por Paula Louredo Moraes)

Crocodilos albinos chegam a zoológico francês

Eles vieram dos Estados Unidos e passarão por adaptação.Os animais viverão em ambiente com outros 200 crocodilos.

Três crocodilos albinos, duas fêmeas e um macho, chegaram dos Estados Unidos ao zoológico da cidade de Beauvoir, no oeste da França. Eles passarão por um período de adaptação e depois serão levados para uma área que simula o seu habitat natural, onde viverão com outros 200 crocodilos (Foto: Charly Triballeau/AFP)

Após viagem, os três crocodilos albinos se alimentaram em zoológico da França (Foto: Charly Triballeau/AFP)

Os animais viverão em um ambiente que simula o seu habitat natural com outros 200 crocodilos (Foto: Charly Triballeau/AFP)


FONTE: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/04/crocodilos-albinos-chegam-zoologico-frances.html

Descoberta em caverna isolada bactéria resistente a antibióticos

Culturas de micróbios isolados por milhões de anos em caverna americana apresentaram resistência todos os antibióticos sintéticos


   Bactérias encontradas em uma caverna isolada no estado americano do Novo México, nos Estados Unidos, apresentaram resistência a antibióticos. A descoberta é surpreendente, pois sugere que existem muito outros antibióticos ainda desconhecidos, que podem ser encontrados na natureza e usados para tratamentos de doenças ainda sem cura.
    As bactérias encontradas na caverna Lechuguilla, isoladas do contato humano por mais de quatro milhões de anos, eram resistentes a quase todos os antibióticos sintéticos. Embora nenhuma delas fosse capaz de provocar doenças, nem nunca terem sido expostas a antibióticos, elas apresentavam alta resistência. “A maioria dos mecanismos de resistência eram similares ao que já observamos em bactérias patogênicas que infectam humanos, porém, alguns delas são novos, nem sabíamos que existiam”, disse ao iGHazel Barton, da Universidade Akron, nos Estados Unidos e uma das autoras do estudo publicado no periódico científico Plos One.
   As bactérias da caverna Lechuguilla apresentam um tipo de resistência que ainda não tinham sido observado até então. De acordo com Hazel, isto pode ajudar pesquisadores a se prepararem enquanto este tipo de resistência ainda não é um problema no mundo
Isoladas: pesquisadores encontraram na caverna Lechuguilla bactérias resistentes a antibióticos 


    Até então, ainda não estava claro quanto da resistência das bactérias a antibióticos estava relacionada com a infinidade de antibióticos sintéticos que o homem vem usando nos últimos 70 anos. Com a descoberta, pesquisadores acreditam estar mais perto do entendimento sobre a origem da resistência aos medicamentos, que atualmente tem criado um sério problema para o tratamento de doenças infecciosas.
   Antibióticos podem ser produzidos de forma sintética ou naturalmente por organismos no solo. Um sistema complexo permite que as bactérias tenham vários caminhos criar imunidade contra a ação destes antibióticos, como alterando suas características ou remover a substância antes que ela provoque a morte dos organismos unicelulares. "Muitos destes mecanismos estão codificados por um único caminho genético. Nós suspeitamos, com base no novo estudo, que estes caminhos são muito antigos”, disse. 

FONTE: http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/descoberta-em-caverna-isolada-bacteria-resistente-a-antibioticos/n1597740368644.html

sábado, 14 de abril de 2012

Cientistas russos planejam clonar mamute congelado por 10 mil anos

Animal de espécie já extinta seria gerado no útero de uma elefanta.Polêmico cientista sul-coreano está envolvido no projeto.


Animal de espécie já extinta seria gerado no útero de uma elefanta.
Polêmico cientista sul-coreano está envolvido no projeto.

    "Queremos realizar uma clonagem somática, ao inserir o material genético de um mamute que viveu há milhares de anos nas células de uma elefanta atual", disse um porta-voz Instituto de Ecologia Aplicada (IEA) da Sibéria à agência oficial "RIA Novosti".
    A fonte detalhou que "as células-tronco serão transvasadas ao útero de uma elefanta que gestará o feto durante 22 meses para que nasça, esperamos, um filhote de mamute vivo".
  Concretamente, as células do mamute em questão seriam inseridas em embriões de uma elefanta procedente da Índia, por ser seu parente genético mais próximo.
   O porta-voz do IEA antecipou que as amostras genéticas serão extraídas do mamute no final deste ano, após o que serão enviadas à Coréia do Sul, onde a clonagem poderia tornar-se realidade dentro de vários anos.
   Na clonagem do mamute que foi encontrada na inóspita tundra siberiana participarão cientistas russos, sul-coreanos e chineses.
   Nesta semana a Universidade Federal do Nordeste da Rússia assinou o correspondente acordo com o controvertido cientista sul-coreano Hwang Woo-suk, da Fundação de Pesquisa Biotécnica de Seul.
   Considerado então um pioneiro neste terreno ao clonar um cachorro em 2005, Hwang foi acusado em 2006 de falsificar testes científicos para confirmar suas ousadas teorias sobre clonagem humana. Em 2009, ele foi considerado culpado, mas não foi preso.
   Os especialistas consideram que clonar um mamute é possível, já que as células desse animal pré-histórico podem ser encontradas tanto em seu sangue e órgãos internos, como na pele e nos ossos.
   O segredo é encontrar tecido e células em bom estado em um animal que morreu, possivelmente de frio ou de fome, há milhares de anos.
   A decodificação do DNA do paquiderme pré-histórico, que leva a informação genética sobre o animal, é um trabalho árduo que, em muitas ocasiões, termina em fracasso, sem encontrar uma única célula viva.
   Os mamutes apareceram na África há três ou quatro milhões de anos, dois milhões de anos atrás emigraram para Europa e Ásia e chegaram à América do Norte há 500mil anos, passando pelo Estreito de Bering.
    Para a ciência continua sendo uma incógnita a causa de seu desaparecimento, que começou há 11 mil anos, quando a população destes animais começou a diminuir até a total extinção dos últimos exemplares siberianos há 3,6 mil anos.
    A maioria dos especialistas estimam que os mamutes foram extintos devido a uma brusca mudança das temperaturas na Terra, embora há também quem atribua seu desaparecimento ao ataque de caçadores ou a uma grande epidemia.

Mamute mais bem conservado do mundo será exposto em Hong Kong

Lyuba viveu há cerca de 42 mil anos e morreu com um mês de idade.Animal foi encontrado no gelo da Rússia, em 2007.

     
    Um museu de Hong Kong vai exibir, da próxima quinta (12) até o dia 10 de maio, a bebê mamute Lyuba. O animal foi encontrado por um pastor de renas na Península de Iamal, no norte da Rússia, em 2007, uma região muito fria, e ficou preservado no gelo. Lyuba é considerada a espécime de mamute mais bem conservada do mundo. Ela viveu há cerca de 42 mil anos e morreu com apenas um mês de idade.

Mamute Lyuba é preparada para exposição em Hong Kong (Foto: AP Photo/Kin Cheung)