sábado, 21 de maio de 2011

Evolução do cérebro dos mamíferos começou pelo olfato

Cientistas reconstruíram fósseis de ancestrais desses animais e concluíram que o sentido mais aguçado iniciou a mudança

Reconstituição dos dois fósseis: anatomia do crânio mostra capacidade aguçada de olfato

Paleontólogos americanos afirmam que a reconhecida complexidade do cérebro dos mamíferos, a mais complexa máquina já criada pela natureza, é responsabilidade de um dos cinco sentidos, o olfato. A descoberta foi descrita nesta quinta-feira (19), em um estudo que detalha a reconstrução de fósseis de duas espécies ancestrais de mamíferos, que concluiu que o senso aguçado de olfato foi o que iniciou a evolução do cérebro.
O resultado da pesquisa, publicada no periódico especializado Science, surpreendeu os autores do estudo. “Muita atenção tem sido dada a dentes, mandíbulas e formas de alimentação nos primeiros mamíferos. Ver que o sistema olfativo evoluiu tão claramente foi inesperado”, afirmou ao iG Timothy Rowe, principal autor do artigo, da Universidade do Texas em Austin, Estados Unidos.
A evolução do cérebro dos mamíferos, segundo Rowe e colegas, aconteceu em três etapas, e a segunda responsável por ela é mais inesperada ainda do que a primeira: a pelagem. Segundo eles, inicialmente os pêlos não eram utilizados para aquecer, e sim como sistemas de navegação que permitiram aos ancestrais dos mamíferos navegar por entre fendas e evitar perigos, e depois levaram a formação de sentidos complexos no cérebro deles. Já o terceiro e último responsável pela evolução (não tão inesperado assim) foi a habilidade dos mamíferos de fazer movimentos complexos usando os sentidos.
Para chegar a esta conclusão Rowe e colegas reconstruíram o crânio de dois ancestrais dos mamíferos, o Morganucodon oehleri e o Hadrocodium wui, que viveram há cerca de 190 milhões de anos. Eles recriaram em três dimensões seus crânio e perceberam que a cavidade nasal e as áreas relacionadas ao olfato estavam aumentadas, juntamente com as regiões de processamento da informação relacionadas à ela – duas características que indicam um aumento na capacidade olfativa. E, ao compará-los com fósseis dos ancestrais dos répteis, verificaram que eles chegavam a ser 50% maiores. “Vamos continuar a estudar a evolução do cérebro e dos sistemas sensoriais em mamíferos e outros vertebrados. Alguns dos insights desses estudos podem possibilitar que construamos narizes eletrônicos com diferentes funções”, afirmou Rowe.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

Inscrições para Enem começam no dia 23 de maio

Exame será em 22 e 23 de outubro este ano. Em 2012, haverá duas edições

A presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Malvina Tuttman, anunciou nesta quarta-feira as datas do próximo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As provas que garantem vagas em instituições públicas de ensino superior ocorrerão nos dias 22 e 23 de outubro. Malvina também detalhou regras do edital do exame, que será publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial da União. A expectativa do Inep para 2011 é de que 6 milhões de estudantes façam a prova em 1549 municípios.

Os candidatos interessados deverão se inscrever a partir das 10h do dia 23 de maio até o dia 10 de junho, pelo site do Enem. O valor de inscrição é de R$ 35. A partir de 2012, o Enem terá duas edições. A primeira prova será nos dias 28 e 29 de abril. A segunda ainda não tem data marcada, mas possivelmente será em novembro, após as eleições, segundo Malvina.

O edital trará uma recomendação para que os aplicadores permitam que os estudantes confiram os cadernos de prova antes do início da prova. No ano passado, 33 mil provas foram impressas com erro de ordenação. A maioria dos candidatos que recebeu os cadernos com erro teria percebido e recebido um caderno substituto, mas calcula-se que 2 mil provas tenham sido preenchidas com erro. Não há nenhuma medida de segurança adicional em relação a gráfica, que será a mesma que realizou o trabalho no ano passado.

Logística e segurança
Questionada sobre os problemas do Enem nos anos anteriores, a presidente afirmou que não pode “garantir que não haverá erros” e que, apesar deles, o Enem foi bem sucedido. “Tivemos fragilidades, mas o Enem deu certo. Se não desse certo não teríamos tido quase 5 milhões de participantes”.

Neste ano, novas medidas de segurança serão tomadas. Os estudantes terão que colocar seus aparelhos celulares em envelopes lacrados antes de entrar na sala de aula. Na última prova, algunsalunos passaram mensagens pelo Twitter durante o exame, e um repórter do Jornal do Comércio que se inscreveu para a prova vazou o tema da redação durante a realização da prova. O uso de lápis e borracha, já não permitido no ano passado, segue proibido pelo edital. Alunos não poderão entrar com relógio nas provas, mas será colocado um marcador de tempo em todas as salas do exame.

“Por conta de respeito dos participantes que têm seriedade, temos que coibir o uso desses materiais cotidianos que podem ajudar os que têm intenção de fraudar”, diz a presidenta.

Inmetro fará controle de qualidade
O reforço na segurança passa também por uma parceria com o Inmetro. O Inep contratou a empresa Módulo, do Inmetro, que mede a segurança das eleições e fará também o controle de qualidade de todas as etapas do exame. O serviço dessa empresa custará 5,6 milhões. Além disso, um grupo de servidores do Inep foi destacado para participar de uma Unidade de Operações de Logística. “A função desse grupo é cuidar dos atores operacionais, ou seja, da gráfica, dos Correios, responsáveis pela distribuição, e dos aplicadores”, explica.

Revisão de provas
O edital do exame não prevê que os alunos possam pedir revisão de suas notas, mas o Inep ainda discute a questão com o Ministério Público. Segundo Malvina, o pedido de vistas poderia restringir o uso do exame como porta de entrada em universidades públicas. “Se tivermos um tempo reduzido para atender possíveis recursos, não poderemos oferecer resultados para essas instituições de ensino”, afirma.  Em 2010, a correção da redação também foi alvo de polêmicas. Quem teve nota “zero” não se conformou com as explicações dadas pelo Ministério da Educação e houve ações na justiça pedindo que os candidatos acessem as imagens das redações. Este ano, é possível que um terceiro avaliador seja incluído na leitura das redações ou que se crie mecanismos de recurso coletivo para alunos que tiverem reclamações semelhantes. 

Universidades elaboram questões a partir de 2012
A partir de 2012, as questões que integram o banco de perguntas do Enem serão elaboradas por professores de universidades federais, além dos especialistas do Inep. O Instituto fez uma chamada pública para os interessados em ajudar na elaboração e 59 universidades responderam.


segunda-feira, 16 de maio de 2011

Enem deve ser nos dias 22 e 23 de outubro

No ano que vem, Exame Nacional do Ensino Médio terá duas edições. Edital deve ser publicado na próxima semana

O Ministério da Educação (MEC) confirmou nesta sexta-feira (13) que deve anunciar na próxima semana as datas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2011/2012. A edição deste ano será em outubro provavelmente nos dias 22 e 23.
Outra prova deve ser marcada para maio de 2012, nos dias 5 e 6. Os técnicos do MEC trabalham nos últimos detalhes do edital que deverá ser publicado na próxima semana. Com uma prova marcada para o primeiro semestre de 2012, confirma-se a intenção do MEC em aplicar duas edições do Enem por ano.
Em 2009 o MEC deu início a um projeto de substituição dos vestibulares tradicionais pelo Enem. A partir do resultado da prova, os alunos se inscrevem no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e podem pleitear vagas em instituições públicas de ensino superior de todo o país. No ano passado, foram ofertadas 83 mil vagas em 83 instituições, sendo 39 universidades federais.
A participação no Enem também é pré-requisito para os estudantes interessados em uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni). Os benefícios são distribuídos a partir do desempenho do candidato no exame e podem ser integrais ou parciais, dependendo da renda da família. Para participar do programa é necessário ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em colégio privado com bolsa integral. Em 2010, mais de 4 milhões de candidatos se inscreveram para participar do exame.

Destruição de amostras de vírus da varíola segue polêmica

A varíola, uma das doenças que mais matou no mundo e que foi erradicada há três décadas, continua viva, e sob máxima segurança, em dois laboratórios - um na Rússia e outro nos Estados Unidos. No entanto, muitos países afirmam que o mundo seria mais seguro se estas amostras de vírus fossem destruídas.
A expectativa é que na reunião da Organização Mundial da Saúde (OMS), que acontece na próxima semana, os países peçam mais uma vez pela extinção do vírus. E mais uma vez, parece que seus esforços serão inúteis. 
Os governos russo e americano disseram que as amostras de varíola são essenciais no caso de uma futura ameaça biológica que exija mais testes com o vírus, além de serem necessárias para a pesquisa e desenvolvimento de vacinas experimentais.

Em 1996, os países membros da OMS acordaram, pela primeira vez, que a varíola deveria ser destruída, mas a demanda tem sido adiada repetidas vezes para que cientistas possam desenvolver melhores vacinas e medicamentos contra a doença. Mas o trabalho parece já ter sido feito. Atualmente, existem dois tipos de vacina contra a doença e uma terceira está sendo desenvolvida. Além disso, há uma série de drogas experimentais para tratar a varíola. 

Escultura em vidro do vírus da varíola: doença letal

Embora a maioria dos países tenha votado pela destruição, a OMS não tem o poder de determinar a decisão. 
A comunidade científica permanece dividida sobre quando as amostras de varíolas devem ser destruídas. O periódico científico Nature publicou um editorial contra a destruição este ano argumentando que cientistas necessitariam fazer estudo futuros caso ocorresse um período de ataques biológicos. No entanto, uma das figuras mais proeminentes na erradicação desta doença se apresenta a favor de extinguir todos os vestígios da varíola.

“Seria uma excelente ideia destruir as amostras de varíola”, disse Donald A. Henderson, que liderou os esforços da OMS para a erradicação da doença na década de 1970. “Este é um organismo que deve ser temido”. Ele afirma que a posse de amostras do vírus da doença por pessoas não autorizadas poderiam ser consideradas um crime contra a humanidade e que as autoridades internacionais devem processar qualquer país onde as amostras sejam encontradas. 
Um relatório feito por pesquisadores independente e encomendado pela OMS no ano passado concluiu que não havia nenhuma razão científica para manter a doença viva e que os estoques eram necessários apenas para o desenvolvimento de tratamento avançado.

A varíola é uma das doenças mais letais da história. Durante séculos, matou cerca de um terço de todas as pessoas que foram infectadas, incluindo a rainha Mary II da Inglaterra, e deixou a maioria dos sobreviventes com cicatrizes e profundas lesões no rosto. O último caso relatado foi na Grã-Bretanha em 1978, quando um fotógrafo que trabalhava em um laboratório de manipulação de varíola morreu depois de ser acidentalmente exposto ao vírus.
As vacinas contra a varíola são feitas de vaccinia, um vírus suave. "Nós temos muitas maneiras de olhar para a varíola, incluindo o mapeamento genético, o que significa que não precisamos dos vírus (da varíola) reais", disse Henderson, que atualmente é pesquisador do Centro de Biossegurança da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos.
Órgãos americanos e russos discordam da posição de Henderson. Nils Daulaire, diretor do Departamento Americano de Saúde e Serviços Humanos do Gabinete de Assuntos Globais, disse que os Estados Unidos vão voltar a pedir a OMS que adie a decisão de destruir as amostras. Ele afirma que cientistas americanos precisam de mais tempo para concluir as pesquisas sobre o sucesso das novas vacinas e medicamentos contra o vírus. Mas ele reconhece que funcionários dos Estados Unidos também querem as amostras para casos de ataques terroristas biológicos.

Um cientista do laboratório russo, onde o vírus da varíola é mantido, e que prefere não ser identificado, pois ele não estava autorizado a falar à imprensa, disse que o vírus deve ser mantido e que mais estudos são necessários.

(Com informações da AP)


domingo, 8 de maio de 2011

Universidades devem participar efetivamente do Enem só em 2012

Ao todo, 59 instituições vão elaborar itens. Edital com detalhes e mudanças da próxima edição deve ser divulgado na semana que vem. (Priscilla Borges, iG Brasília | 05/05/2011 20:06)

As universidades querem participar ativamente de todos os processos que envolvem o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): elaboração, aplicação e correção. Os primeiros passos para a parceria foram dados, mas não devem refletir nas operações da próxima edição. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 59 instituições se cadastraram para elaborar questões para o Banco Nacional de Itens, que só devem ser usadas em 2012. Para este ano, os itens que já compõem o banco serão suficientes.
De acordo com Maria Lúcia Carvalho Neder, reitora da Universidade Federal de Mato Grosso e representante dos demais reitores federais nas discussões com o Inep, a ambição das universidades é emprestar a experiência dos vestibulares ao processo. “Oferecemos nossa colaboração para aplicar os testes e corrigir as redações, especialmente. A recepção do ministério é boa, mas ainda não sabemos quando e como vamos contribuir”, afirma.
A reitora, que coordena a Comissão de Desenvolvimento Acadêmico da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), conta que os reitores estão ansiosos em conferir o edital. Eles ainda não foram comunicados se a participação na logística de aplicação será feita a partir da próxima edição, cujas provas devem ser aplicadas em outubro (aposta-se nos dias 22 e 23 para não coincidir com feriados). As datas também não se chocarão com os vestibulares das estaduais paulistas, marcadas para novembro.
O edital com os detalhes do Enem 2011 deve ser divulgado na semana que vem. Algumas mudanças deverão ocorrer em relação aos anos anteriores: os estudantes terão um prazo para conferir a confecção das provas antes de começar a fazê-las (para evitar problemas de impressão, como no ano passado) e os aparelhos eletrônicos ficarão com os fiscais de provas, em saquinhos plásticos, até a saída do candidato da sala de aplicação do exame.
As medidas visam diminuir problemas ocorridos na última edição, quando faltaram questões em alguns cadernos de provas e um repórter “vazou” o tema da redação por celular. A outra reivindicação dos estudantes estudada pelo MEC – e deve ser esclarecida no edital – é a possibilidade de os candidatos conseguirem acessar as imagens dos cartões de respostas das provas e as redações para pedirem correção, se necessário. Até hoje, os editais do Enem nunca previram a possibilidade de solicitar recursos contra o gabarito ou a correção da redação.
Elaboração de itens
Entre as 59 instituições que manifestaram interesse em participar da elaboração dos itens do Enem – ação concreta de parceria com as universidades até agora – existem federais, estaduais e institutos federais. O Inep espera oferecer experiência de avaliações em larga escala para as instituições em contribuição à elaboração do banco. Todos os coordenadores dessas instituições passaram por capacitações.
Cada uma delas deverá elaborar, pelo menos, 100 questões de uma mesma área do conhecimento (matemática; linguagens e códigos; ciências humanas e ciências da natureza). Todos os itens passarão por uma revisão do Inep. Os colaboradores serão pagos por cada item incorporado ao banco nacional. As instituições receberão incentivo financeiro proporcional ao número de questões elaboradas e aprovadas, desde que elaborem no mínimo 500 questões.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

1º ano - Ensino médio

Correção do exercício página 05


  1. a) Refere-se às reações dos seres vivos em relação aos estímulos do ambiente, ou seja, os cães respondem ao que ocorre no meio em que vivem. Também se trata de uma questão de adaptação ao meio ambiente.
         b) José acredita que os cães mais briguentos já nascem com essa característica. Com isso, a agressividade é passado por meio do material genético transmitido durante a reprodução.


    2. Os seres vivos que possuem modificações favoráveis têm maior chance de sobrevivência no ambiente. Com isso, conseguem gerar descendentes e transmitir essas características às futuras gerações.

    3. Cada raça evoluiu e se adaptou de forma diferente, possuindo um material hereditário característico que é transmitido às gerações sucessivas por meio de processo reprodutivo.

   4. ( d )
   5. ( c )

   6. O início do texto evidencia o metabolismo, pois refere-se às reações químicas enegérticas e de construção que ocorrem em nível celular.

   7.  ( c )
   8.  (01), (04) (08) (16)

3º ano - Ensino Médio (Reino Monera)