Concepção artística de uma colisão planetária mostra um impacto semelhante ao que
teria ocorrido na Terra e levando à criação da Lua (Foto: Divulgação/Nasa/JPL-Caltech)
Segundo eles, há "fortes indícios" de condensação de zinco em escala planetária na formação da Lua. Isótopos de zinco mais pesados teriam condensado mais rápido do que átomos mais leves do mesmo elemento, e sua presença indicaria que nuvens de vapor de rocha estariam presentes no surgimento do satélite.
"Uma colisão com muita energia pode ter derretido o corpo causador do impacto, e a maioria do seu material pode ter permanecido na Terra", sugerem os cientistas no estudo. Já materiais de silicato devem ter entrado em órbita e mais tarde foram acrescidos de outras substâncias vaporizadas que originaram a Lua, segundo a pesquisa.
Mais duas
Outras duas pesquisas sobre o mesmo assunto foram publicadas na edição online da revista "Science" desta quarta-feira (17). Cientistas da Universidade Harvard e do Southwest Research Institute, ambos nos EUA, simularam em computadores como seria a colisão de uma Terra primitiva com um grande corpo celeste, para analisar a viabilidade da teoria. Tanto o estudo de Harvard quanto o do instituto reforçam a ideia do impacto e apontam que a teoria pode estar certa, levando em conta o formato que a Lua tem atualmente e a angulação da Terra.
FONTE: G1
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