sábado, 1 de fevereiro de 2014

Cientistas conseguem criar fios de cabelo a partir de células da pele

Método pode dar origem a tratamento contra calvície no futuro.Pesquisa transformou célula humana adulta em célula-tronco epitelial.

   A tão procurada cura para a calvície pode estar um passo mais perto de ser alcançada. Um grupo de pesquisadores liderados pelo médico Xiaowei Xu, professor da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, conseguiu criar folículos capilares e até fios de cabelo a partir de células adultas.
   O estudo foi publicado pelo periódico científico “Nature Communications” esta semana. Para chegar ao feito, os cientistas primeiro utilizaram células adultas da pele humana para criar as chamadas células-tronco pluripotentes induzidas, que são aquelas capazes de se transformar em qualquer outra célula do organismo. Isso foi possível por meio da inserção de três genes.
   Em seguida, eles tiveram sucesso em converter as células-tronco pluripotentes em células-tronco epiteliais. O processo foi bem-sucedido em 25% das células. A comparação das células "fabricadas" com as células-tronco epiteliais “originais” - encontradas diretamente nos folículos capilares - mostrou que elas tinham as mesmas características.

As setas mostram os fios de cabelo que tiveram origem nas células-tronco epiteliais criadas pelos cientistas (Foto: Ruifeng Yang/Perelman School of Medicine/University of Pennsylvania/Divulgação)

   O próximo passo foi misturar as células-tronco epiteliais “fabricadas” com células de camundongos para, depois, implantar a mistura na pele dos roedores. O resultado foi que eles começaram a produzir pele humana e folículos capilares similares aos humanos, que deram origem a fios de cabelo.
  “Os resultados sugerem uma abordagem para gerar grande número de células-tronco epiteliais para engenharia de tecidos e novos tratamentos para queda de cabelo, cicatrização de feridas e outros distúrbios degenerativos da pele”, diz o estudo.
   Xu observa que a estratégia ainda não pode ser aplicada diretamente nos humanos, pois o processo ainda envolve o uso de células dérmicas de camundongos. “Quando uma pessoa perde cabelo, ela perde dois tipos de células. Resolvemos um grande problema, o componente epitelial do folículo capilar. Precisamos descobrir um jeito de também produzir novas células da papila dérmica, e por enquanto ninguém ainda encontrou essa solução”, diz Xu.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Cientistas descobrem segundo código genético

Ao invés de se concentrar nas proteínas, este DNA instrui as células sobre como os genes são controlados


   Há muito tempo os cientistas acreditavam que o DNA diz às células como produzir proteínas. Mas a descoberta de um segundo código secreto de DNA, nesta quinta-feira, sugere que o corpo na verdade fala dois idiomas diferentes.
  A descoberta, publicadas na revista Science, pode ter fortes implicações em como especialistas médicos usam os genomas dos pacientes para interpretar e diagnosticar doenças, afirmaram os pesquisadores.
  O recém-descoberto código genético, encontrado no interior do ácido desoxirribonucleico, o material hereditário existente em quase todas as células do corpo, foi escrito bem acima do código de DNA que os cientistas já tinham decodificado.
  Ao invés de se concentrar nas proteínas, este DNA instrui as células sobre como os genes são controlados.
  Sua descoberta significa que o DNA muda, ou que mutações que ocorrem com a idade ou em resposta a vírus podem fazer mais do que os cientistas pensavam anteriormente.
  "Por mais de 40 anos, presumimos que as mudanças no DNA que afetam o código genético impactavam unicamente a forma como as proteínas são feitas", disse o principal autor do estudo, John Stamatoyannopoulos, professor associado de ciência do genoma e de medicina da Universidade de Washington.
  "Agora nós sabemos que esta suposição básica sobre a leitura do genoma humano está incompleta", afirmou.
  "Muitas mudanças no DNA que parecem alterar a sequência das proteínas podem na verdade causar doenças interrompendo programas de controle genético ou inclusive ambos os mecanismos simultaneamente", prosseguiu.
  Os cientistas já sabiam que o código genético usa um alfabeto de 64 letras denominado códons. Mas agora os pesquisadores descobriram que alguns desses códons têm dois significados.
  Denominados "duons", estes novos elementos da linguagem de DNA só têm um significado relacionado ao sequenciamento proteico e outro que é relacionado ao controle genético.
  As últimas instruções "parecem estabilizar certas características benéficas das proteínas e de como são feitas", destacou o estudo. A descoberta foi feita como parte de uma colaboração internacional de grupos de pesquisa conhecidos como projeto Enciclopédia do Elementos de DNA ou ENCODE.
  Ele é financiado pelo Instituto Nacional de Pesquisas do Genoma Humano com o objetivo de descobrir onde e como as direções de funções biológicas são armazenadas no genoma humano
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FONTE: EXAME.COM ( http://exame.abril.com.br/ciencia/noticias/cientistas-descobrem-segundo-codigo-genetico)

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

O LAGO QUE TRANSFORMA ANIMAIS EM PEDRA

  O Lago Natrom possui água com temperaturas até 60 graus Celsius e alta alcalinidade (PH superior a 10,5), e petrifica qualquer ser vivo que se atreva a tocá-lo.
  O fotógrafo Nick Brandt viajou para a norte da Tanzânia para retratar esse fenômeno, considerado um dos espetáculos mais impressionantes da natureza.
   Embora ninguém possa explicar ao certo como as criaturas fotografadas morrem, acredita-se que a superfície da água gera um reflexo perfeito, confundindo os animais, que acabam colidindo com a água. Depois do “banho “acidental o alto teor de sal e sódio faz o corpo dos animais a se calcificar.


   O nome Natron deriva exatamente da substância, chamada Natron, também conhecida como carbonato de sódio, um sal proveniente de cinzas vulcânica acumuladas sobre o Great Rift Valley. Por incrível que pareça, este lago tem vida. Nele habita espécies de Tilápia, que se adaptaram ao ambiente hostil ao longo de milhões de anos.



ESPECIALISTAS IDENTIFICAM ESTRANHO ANIMAL ENCONTRADO NO ÁRTICO


   Um grupo de especialistas canadenses conseguiu identificar um dos peixes mais exóticos nas águas geladas do Ártico canadense. Finalmente, após diversos dias de pesquisas foi determinado que se trata de um animal da espécie das quimeras, cujo nome científico é Rhinochimaeridae, com nariz longo e pontudo, de acordo com informação do grupo da Universidade de Windsory. O animal se assemelha bastante ao tubarão-duende, o que no começo confundiu bastante os biólogos.
   As quimeras de nariz comprido são reconhecidas por sua cauda longa e afilada e sua cavidade nasal pronunciada, características idênticas às do tubarão-duende e de algumas arraias. Até agora, este tipo de peixe só havia sido encontrado nas águas do Estreito de Hudson, e os especialistas afirmam que a espécie vive geralmente entre 1000 e 2000 metros de profundidade, razão pela qual não é comum encontrar exemplares.


FONTE: HISTORY CHANNEL