terça-feira, 27 de agosto de 2013

Veja as regras que a esposa de Albert Einstein precisava seguir para ficar com ele

A obra revela que Einstein era um cara passional, tanto na vida pessoal como na científica.


Durante a faculdade, teria se apaixonado por uma sérvia, Mileva Maric, com quem viria a se casar e ter três filhos.



No entanto, a dedicação exigida pela Ciência faria com que o gênio se afastasse de sua esposa e acabaria enfraquecendo o relacionamento. Para salvar o casamento em nome dos filhos, Einstein teria feito uma lista com algumas condições para continuar ao lado dela. Confira o que o gênio exigiu da moça.

Condições

1 – Você irá certificar-se que as minhas roupas e lavanderia são mantidas em ordem, que eu irei receber minhas três refeições regularmente no meu quarto, que o meu dormitório e minha sala de estudo serão mantidos limpos e, especialmente, que a minha mesa será usada apenas por mim;

2 – Você vai renunciar a todas as relações pessoais comigo. Especificamente, você vai renunciar: a se sentar ao meu lado, sair e viajar comigo.

3 – Você vai obedecer aos seguintes pontos: não vai esperar qualquer intimidade de mim, nem vai me censurar de forma alguma; vai parar de falar comigo se eu pedir; vai sair do meu quarto de estudo imediatamente, sem protesto, se eu pedir; vai se comprometer a não me menosprezar na frente dos nossos filhos, seja através de palavras ou comportamento.


Difícil viver com um gênio, não? Como era de se esperar, as exigências não foram respeitadas e o casamento acabou. Na biografia, Isaacson revela que Einstein fez, então, uma proposta para conseguir o divórcio. “Ganharia o prêmio Nobel um dia, disse; se ela lhe desse o divórcio, ele lhe daria o dinheiro do prêmio. Ela pensou por uma semana e aceitou”, revela Isaacson. O escritor completa que, em 1921, quando foi premiado, Einstein cumpriu o acordo e entregou o valor do prêmio à ex-esposa. Como para muitas mulheres inteligência é afrodisíaca, ele já estava casado com outra vítima mulher.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Células embrionárias serão testadas em humanos pela primeira vez no Brasil

Um tratamento para cegueira em idosos, parceria entre Unifesp e Universidade do Sul da Califórnia, deve ser testado no país no próximo ano


Teste clínico: no próximo ano, quinze pacientes selecionados pela Unifesp
devem receber o tratamento experimental(Thinkstock)

   O Brasil deve iniciar em breve seus primeiros testes com células-tronco embrionárias, segundo revelou o jornal Folha de S. Paulo, nesta quarta-feira. O projeto, uma parceria entre a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, vai avaliar a segurança da terapia com células-tronco em pacientes com degeneração macular relacionada à idade, a principal causa de cegueira em idosos.
   A doença ocorre quando “restos celulares”, subprodutos das células, deixam de ser eliminados corretamente e vão se acumulando sobre a mácula, região localizada no centro da retina, que contém células fotorreceptoras e é responsável pela percepção dos detalhes. Os pesquisadores descobriram que as células-tronco embrionárias, que são capazes de se transformar em qualquer tipo de célula do organismo, podem assumir com facilidade o papel das células do epitélio pigmentar, que é a região colada à retina responsável por eliminar esses “restos” de células.
   Cooperação – A técnica poderá ser testada no país graças ao oftalmologista brasileiro Rodrigo Brant, da Unifesp, integrante do estudo feito na Califórnia que desenvolveu a terapia, além de um acordo entre o estado americano e o CNPq, órgão brasileiro de financiamento de pesquisas. Não serão utilizados, porém, células obtidas a partir de embriões descartados no Brasil.
   A Unifest deverá recrutar 15 pacientes e submetê-los, no próximo ano, a um procedimento cirúrgico para a colocação dessas células no olho, com objetivo de avaliar a segurança do tratamento. Alguns testes com essas células já foram realizados nos Estados Unidos e, segundo Brant, estudos com animais feitos no Brasil apresentaram resultados animadores.
   Detalhes do projeto serão anunciados em uma reunião da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (Fesbe), que tem início nesta quarta-feira, na cidade de Caxambu, Minas Gerais.





FONTE: VEJA (http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/celulas-embrionarias-serao-testadas-em-humanos-pela-primeira-vez-no-brasil)

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Panda Yuan Zai, nascido em Taiwan, abre os olhos pela primeira vez

Filhote que nasceu em 6 de julho é o primeiro panda nascido em Taiwan.Na semana passada, bebê voltou à companhia da mãe após internação.

Yuan Zai abre os olhos pela primeira vez.. (Foto: AFP Photo/Taipei City Zoo)

   Depois de ser colocada na companhia da mãe Yuan Yuan na semana passada, a panda recém-nascida Yuan Zai abriu os olhos pela primeira vez. As imagens foram divulgadas pelo Zoológico de Taipei.
   Yuan Yuan deu à luz o primeiro panda nascido em Taiwan no dia 6 de julho. Na semana passada, mãe e filha reencontraram-se após o filhote ter passado um período na incubadora.
   O público só poderá ver Yuan Zai ao vivo depois de três meses do nascimento, a partir de outubro.

Filhote só poderá ser visto por público de zoo em outubro. (Foto: AFP Photo/Taipei City Zoo)
FONTE: G1 ( http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/08/panda-yuan-zai-nascido-em-taiwan-abre-os-olhos-pela-primeira-vez.html)

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Cientistas querem provocar sistema imunológico a atacar câncer

O isolamento das células que impedem ataques autoimunes pode fazer o organismo combater o câncer

  Uma equipe de cientistas americanos do Hospital Infantil da Filadélfia descobriu uma forma de provocar o sistema imunológico a atacar células de tecidos do corpo e ajudar no combate ao câncer .


A pesquisa mostrou resultados em um determinado tipo de câncer de pulmão

   O sistema imunológico é delicadamente equilibrado para atacar invasores e não combater os próprios tecidos do corpo.
   Assim, existem muitas doenças autoimunes, tais como a diabetes do tipo 1 e a esclerose múltipla, que ocorrem quando o sistema imunológico ataca e destrói tecidos saudáveis do corpo por engano.

Imunoterapia

   Pesquisas feitas com células T, que ajudam na produção de anticorpos no organismo, têm sido bastante populares na área de estudos do câncer e de doenças autoimunes.
   As células T fazem parte do sistema imunológico, e ajudam a equilibrá-lo impedindo que ataque o próprio corpo.
   Os pesquisadores procuraram interromper a função da célula T, com a intenção de deixar o sistema imunológico atacar células cancerígenas.
   Wayne Hancock, um dos pesquisadores envolvidos no estudo, disse: "Nós precisamos encontrar uma maneira de reduzir a função da célula T de forma que ela permita uma atividade antitumoral, mas sem reações autoimunes."

Pesquisa promissora

   Os pesquisadores criaram camundongos que não tinham a química necessária para fazer as células T trabalharem de forma eficaz - e por isso elas não impediam um ataque do sistema imunológico a tecidos do corpo.
   Para confirmar o experimento, os cientistas usaram uma droga que produziu o mesmo efeito em ratos normais.
   Em ambos os testes, a mudança no sistema imunológico restringiu o crescimento de um tipo de câncer de pulmão .
   "O estudo abre as portas para uma nova forma de imunoterapia para o combate ao câncer", disse Hancock.
   No entanto, ainda há um longo caminho a ser percorrido para o tratamento de pacientes com câncer. Outros testes serão necessários para ver se os mesmos procedimentos podem ser usados no sistema imunológico humano, antes de testes clínicos.
   Emma Smith, do Cancer Research UK, disse: "Colocar o poder do nosso sistema imunológico contra o câncer é um campo promissor de pesquisa, e algo que cientistas do mundo todos estão estudando."
   "Estes resultados são mais um passo para o desenvolvimento de novos tratamentos que agem dessa forma, mas a pesquisa ainda está em fase inicial, e ainda não sabemos se essa abordagem será segura ou eficaz em humanos," concluiu Smith.

FONTE: iG (http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/2013-08-19/cientistas-querem-provocar-sistema-imunologico-a-atacar-cancer.html)

sábado, 17 de agosto de 2013

Estudo identifica mutações genéticas que dão origem a câncer

Pesquisadores identificaram 21 marcadores genéticos relacionados a 97% dos 30 tipos mais comuns de câncer



  Cientistas anunciaram o que dizem ser um novo marco na pesquisa do câncer , após identificarem 21 mutações que estariam por trás da maioria dos tumores .
   O estudo, que foi divulgado no periódico Nature , afirma que estas modificações do código genético são responsáveis por 97% dos 30 tipos mais comuns de câncer.
   Descobrir o que causa as mutações pode levar à criação de novos tratamentos.
   Algumas dessas causas, como o hábito de fumar, já são conhecidas, mas mais da metade delas ainda são um mistério.
   Durante o período de uma vida, células desenvolvem uma série de mutações que podem vir a transformá-las em tumores letais que crescem incontrolavelmente.
   

Origens do câncer

  A equipe internacional de pesquisadores estava procurando as causas das mutações como parte da maior análise já feita sobre o genoma do câncer.
   As causas mais conhecidas de mudanças no DNA, como a superexposição aos raios UV e o hábito de fumar, aumentam as chances de desenvolver a doença.
  Mas cada uma delas deixa também uma marca única ─ um a espécie de assiantura ─ que mostra se foi o fumo ou a radiação UV, por exemplo, o responsável pela mutação. 
   Os pesquisadores, liderados pelo Instituto Sanger, do Reino Unido, procuraram por mais exemplos destas "assinaturas" em 7.042 amostras tiradas dos 30 tipos mais comuns de câncer.
   Eles descobriram que 21 marcas diferentes eram responsáveis por 97% das mutações que causavam os tumores.   "Estou muito animado. Esses padrões, essas assinaturas, estão escondidos no genoma do câncer e nos dizem o que está realmente causando o câncer em primeiro lugar ─ é uma compreensão muito importante", disse Sir Mike Stratton, diretor do Instituto Sanger, à BBC.
   "É uma conquista significativa para a pesquisa sobre câncer, é bastante profundo. Está nos levando a áreas do desconhecido que não sabíamos que existiam. Acho que este é um grande marco."

Mistérios

   Outras marcas encontradas no genoma do câncer estavam relacionadas com o processo de envelhecimento e com o sistema imunológico do corpo.
   As células respondem a infecções virais ativando uma classe se enzimas que modificam os vírus até que eles não funcionem mais.
   "Acreditamos que quando ela (a célula) faz isso, há efeitos colaterais ─ seu próprio genoma se modifica também e ela fica muito mais propensa a se tornar uma célula cancerígena, já que tem uma série de mutações ─ é uma espada de dois gumes", diz Stratton.
   No entanto, doze dessas marcas genéticas encontradas no genoma do câncer ainda estão sem explicação.
   Espera-se que se algumas delas puderem ser atribuídas a fatores ambientais, novas formas de prevenir a doença possam ser desenvolvidas.
   As dúvidas também podem fomentar novas pesquisas. Uma das causas desconhecidas das mutações cancerígenas acontece no neuroblastoma, um câncer em células nervosas que normalmente afeta crianças.
   "Sabemos que fatores ambientais como o fumo e a superexposição aos raios UV podem causar modificações no DNA que podem levar ao câncer, mas em muitos casos nós não sabemos o que provoca as falhas no DNA", afirmou o professor Nic Jones, da instituição britânica voltada para pesquisa do câncer Cancer Research UK.
   "As marcas genéticas encontradas nesse estudo fascinante e importante identificam muitos processos novos por trás do desenvolvimento do câncer."
   De acordo com Jones, entender o que causa esses processos pode levar a novas maneiras de prevenir e tratar a doença.

Brasileiro inventor de 'luz engarrafada' tem ideia espalhada pelo mundo

Ideia já se espalhou por mais de 15 países e pode beneficiar 1 milhão de pessoas com carência de energia elétrica.

A ideia de Moser já é utilizada em mais de 15 países onde a energia elétrica é escassa (Foto: BBC)

   Alfredo Moser poderia ser considerado um Thomas Edison dos dias de hoje, já que sua invenção também está iluminando o mundo.
   Em 2002, o mecânico da cidade mineira de Uberaba, que fica a 475 km da capital Belo Horizonte, teve seu próprio momento de "eureka" quando encontrou a solução para iluminar a própria casa em um dia de corte de energia.   Para isso, ele utilizou nada mais do que garrafas plásticas pet com água e uma pequena quantidade de cloro.
   Nos últimos dois anos, sua ideia já alcançou diversas partes do mundo e deve atingir a marca de 1 milhão de casas usando a "luz engarrafada".
   Mas, afinal, como a invenção funciona? A reposta é simples: pela refração da luz do sol em uma garrafa de dois litros cheia d'água.
   "Adicione duas tampas de cloro à água da garrafa para evitar que ela se torne verde (por causa da proliferação de algas). Quanto mais limpa a garrafa, melhor", explica Moser.

Moser afirma que a lâmpada funciona melhor se
a boca for coberta por uma fita preta (Foto: BBC)

   Ele protege o nariz e a boca com um pedaço de pano antes de fazer o buraco na telha com uma furadeira. De cima para baixo, ele então encaixa a garrafa cheia d'água.
  "Você deve prender as garrafas com cola de resina para evitar vazamentos. Mesmo se chover, o telhado nunca vaza, nem uma gota", diz o inventor.
  Outro detalhe é que a lâmpada funciona melhor se a tampa for encapada com fita preta.
  "Um engenheiro veio e mediu a luz. Isso depende de quão forte é o sol, mas é entre 40 e 60 watts", afirma Moser.

Apagões

  A inspiração para a "lâmpada de Moser" veio durante um período de frequentes apagões de energia que o país enfrentou em 2002. "O único lugar que tinha energia eram as fábricas, não as casas das pessoas", relembra.
  Moser e seus amigos começaram a imaginar como fariam um sinal de alarme, no caso de uma emergência, caso não tivessem fósforos.
  O chefe do inventor sugeriu na época utilizar uma garrafa de plástico cheia de água como lente, para refletir a luz do sol em um monte de mato seco e, assim, provocar fogo.
  A ideia ficou na mente de Moser que, então, começou a experimentar encher garrafas para fazer pequenos círculos de luz refletida. Não demorou muito para que ele tivesse a ideia da lâmpada.
  "Eu nunca fiz desenho algum da ideia. Essa é uma luz divina. Deus deu o sol para todos e luz para todos. Qualquer pessoa que usar essa luz economiza dinheiro. Você não leva choque e essa luz não lhe custa nem um centavo", ressalta.

Pelo mundo

  O inventor já instalou as garrafas de luz na casa de vizinhos e até no supermercado do bairro. Ainda que ele ganhe apenas alguns reais instalando as lâmpadas, é possível ver pela casa simples e pelo carro modelo 1974 que a invenção não o deixou rico. Apesar disso, Moser aparenta ter orgulho da própria ideia.  "Uma pessoa que eu conheço instalou as lâmpadas em casa e dentro de um mês economizou dinheiro suficiente para comprar itens essenciais para o filho que tinha acabado de nascer. Você pode imaginar?", comemora Moser.
  Carmelinda, mulher de Moser há 35 anos, diz que o marido sempre foi muito bom para fazer coisas em casa, até mesmo para construir camas e mesas com madeira de qualidade.
  Mas parece que ela não é a única que admira o inventor. Illac Angelo Diaz, diretor executivo da fundação de caridade MyShelter, nas Filipinas, parece ser outro fã.
  A instituição MyShelter se especializou em construção alternativa, criando casas sustentáveis feitas de material reciclado, como bambu, pneus e papel.
  Para levar à frente um dos projetos do MyShelter, com casas feitas totalmente com material reciclado, Diaz disse ter recebido "quantidades enormes de garrafas".
  "Enchemos as garrafas com barro para criar as paredes. Depois enchemos garrafas com água para fazer as janelas", conta.
  "Quando estávamos pensando em mais coisas para o projeto, alguém disse: 'Olha, alguém fez isso no Brasil. Alfredo Moser está colocando garrafas nos telhados''', relembra Diaz.
  Seguindo o método de Moser, a entidade MyShelter começou a fazer lâmpadas em junho de 2011. A entidade agora treina pessoas para fazer e instalar as garrafas e assim ganhar uma pequena renda.
  Nas Filipinas, onde um quarto da população vive abaixo da linha da pobreza (de acordo com a ONU, com menos de US$ 1 por dia) e a eletricidade é muito cara, a ideia deu tão certo, que as lâmpadas de Moser foram instaladas em 140 mil casas.
  As luzes "engarrafadas" também chegaram a outros 15 países, entre eles Índia, Bangladesh, Tanzânia, Argentina e Fiji.
  Diaz disse que atualmente podem-se encontrar as lâmadas de Moser em comunidades que vivem em ilhas remotas. "Eles afirmam que viram isso (a lâmpada) na casa do vizinho e gostaram da ideia".
  Pessoas em áreas pobres também são capazes de produzir alimentos em pequenas hortas hidropônicas, usando a luz das garrafas para favorecer o crescimento das plantas. Diaz estima que pelo menos 1 milhão de pessoas vão se beneficiar da ideia até o começo de 2014.
  "Alfredo Moser mudou a vida de um enorme número de pessoas, acredito que para sempre", enfatiza o representante do MyShelter.
  "Ganhando ou não o Prêmio Nobel, queremos que ele saiba que um grande número de pessoas admira o que ele está fazendo."
  Mas será que Moser imagina que sua invenção ganharia tamanho impacto? "Nunca imaginei isso, não", diz, emocionado. "Me dá um calafrio no estômago só de pensar nisso."

Moser criou a lâmpada durante a série de apagões que o Brasil enfrentou em 2002 (Foto: BBC)
FONTE:G1 (http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/08/brasileiro-inventor-de-luz-engarrafada-tem-ideia-espalhada-pelo-mundo.html)

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Descoberto novo mamífero da família dos guaxinins na América do Sul

Bicho parece 'cruzamento de gato com urso de pelúcia', diz instituição.Há 35 anos, animal carnívoro não era descoberto no Hemisfério Ocidental.


Olinguito é nova espécie de mamífero encontrada na América do Sul (Foto: Mark Gurney/Divulgação)

  Artigo publicado no jornal científico “Zookeys” nesta quinta-feira (15) aponta a descoberta de uma nova espécie animal, o olinguito. Cientistas do Instituto Smithsonian, de Washington, afirmam que este é o primeiro mamífero da ordem Carnivora descoberto no Hemisfério Ocidental em 35 anos. Em nota, a instituição afirma que o bicho parece um cruzamento de "gato doméstico com urso de pelúcia".
  O olinguito (Bassaricyon neblina) pertence à mesma família dos guaxinins, olingos e quatis, e pode ser encontrado na Colômbia e no Peru. O mamífero tem pelo marrom alaranjado, hábitos noturnos e gestação de um filhote por vez. Ele pertence à ordem Carnivora, mas sua principal fonte de alimen tação são as frutas.
  “A descoberta do olinguito mostra que o mundo ainda não está completamente explorado e seus segredos ainda não foram revelados”, diz Kristofer Helgen, líder da pesquisa que durou aproximadamente dez anos.
  Os cientistas também comentam que a descoberta não era o objetivo original do trabalho, que pretendia enumerar todas as espécies de olingo existentes no mundo. Pesquisas em catálogos de museus e testes de DNA mostraram que o olinguito tem crânio e dentes menores que os olingos, além de habitar uma área diferente.
  A constatação foi seguida de uma expedição de três semanas à América do Sul para descobrir se o novo mamífero ainda existe na natureza. Os olinguitos foram encontrados nas chamadas florestas nubladas, próximas aos Andes, e os pesquisadores preocuparam-se em prestar atenção a todos os detalhes do comportamento e do habitat do animal em busca de informações sobre a espécie.

Espécie da família dos guaxinins tem hábitos noturnos (Foto: Poglayen-Neuwall/Divulgação)