segunda-feira, 19 de março de 2012

Chimpanzés demonstram habilidade em gerenciar conflitos

Pesquisa mostra que grupos de animais contam com um "mediador" para apartar brigas

De acordo com o estudo, machos influentes ou fêmeas idosas têm papel de mediadores do grupo

   Quando dois alunos do quinto ano primário brigam no pátio da escola, talvez um professor intervenha. Constatou-se que os chimpanzés também possuem mediadores semelhantes.
    Os mediadores dos chimpanzés "com frequência são machos influentes ou fêmeas idosas", afirmou Carel P. van Schaik, primatologista da Universidade de Zurique e um dos autores do estudo publicado no periódico PLoS One. "Isso parece ser uma manifestação de preocupação com a comunidade", afirmou.
    Os chimpanzés foram observados em zoológicos da Suíça, Inglaterra e Holanda.
   Surpreendentemente, o mediador realiza muito pouco, afirmou van Schaik - ele apenas caminha entre os chimpanzés e, às vezes, para por um breve momento. Geralmente, isso basta para apartar a briga.
    O mediador dos chimpanzés parece obter muito pouco desse processo, se é que obtém algo.
   "É possível afirmar que o custo é baixo", afirmou van Schaik sobre o lado negativo de ser um mediador, "mas ele pode se cansar".
   "A moralidade deve ter evoluído gradualmente a partir de algumas origens", afirmou van Schaik. "Ela não surgiu do nada", afirmou.
   Contudo, como o comportamento interveniente é raro nos chimpanzés, será preciso tempo para compreender que tipo de conflito produz mediação.
    "Primeiramente, precisamos determinar o fenômeno", afirmou van Schaik, "e depois poderemos trabalhar para compreendê-lo".

FONTE: http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/chimpanzes-demonstram-habilidade-em-gerenciar-conflitos/n1597700035628.html

Vídeo aula sobre divisão celular com o profº Dorival Filho para o 3ºano

Depois de nossa ultima aula sobre Divisão celular, assista esse vídeo explicativo do Profº Dorival Filho e o que você não conseguiu entender em sala de aula comigo vê se consegue entender aqui.
Dúvidas estarei esclarecendo na nossa sala de aula.


domingo, 18 de março de 2012

Estudo mostra que gorilas e humanos compartilham grande número de genes

    Nossos ancestrais passaram pela divisão evolutiva com os gorilas há cerca de 10 milhões de anos, mas ainda compartilhamos um notável número de genes com o grande macaco, de acordo com um inovador estudo publicado na quarta-feira dia 07.
     Um consórcio mundial de cientistas sequenciou o genoma do gorila da planície ocidental e comparou mais de 11.000 de seus genes com os dos humanos modernos, Homo sapiens, e os dos chimpanzés.
    Os gorilas se separaram da linhagem humano-chimpanzé há cerca de 10 milhões de anos, e cerca de quatro milhões de anos depois homens e chimpanzés emergiram como espécies diferentes, uma ideia que coincide com as evidências fósseis.


    Gorilas e humanos são mais parecidos do que se pensava, pelo menos geneticamente. O primeiro sequenciamento completo do DNA desses macacos revelou que alguns genes são mais parecidos entre humanos e gorilas do que entre nós e os chimpanzés, considerados nossos "parentes" mais próximos.
      Para chegar a esse resultado, um força-tarefa de 71 pesquisadores de várias partes do mundo esmiuçou o genoma de Kamilah, uma gorila-comum-ocidental (Gorilla gorilla gorilla) de 31 anos, e comparou os resultados com os genes dos outros três grandes primatas: humanos, chimpanzés e orangotangos.
     Foi a primeira vez que um levantamento tão abrangente foi feito e, segundo os cientistas, ele tem grande importância para ajudar a elucidar a evolução dos primatas e as nossas próprias origens.
     A primeira surpresa veio na similaridade dos genes. Embora o DNA de humanos e chimpanzés seja, de uma maneira geral, bem mais parecido, 15% do genoma dos humanos é mais similar ao dos gorilas do que ao dos chimpanzés.
    Nesse conjunto, destacam-se genes ligados ao desenvolvimento do cérebro e da audição, por exemplo.
   De fato, é na audição que está uma das maiores similaridades externas entre humanos e gorilas. Nossas orelhas pequenas são bem mais parecidas com as deles do que com as dos chimpanzés.
    Entre os genes ligados à audição, uma descoberta tem potencial para influenciar o estudo da fala.
   Comumente apontado como um dos genes associados ao desenvolvimento da fala em humanos, o LOXHD1 se mostrou igualmente desenvolvido entre gorilas.
    Para descobrir por que, ainda assim, humanos desenvolveram a fala e os gorilas, não, ainda há um longo caminho. Mas o trabalho já começa a dar pistas.
    Em um artigo crítico que acompanha a pesquisa, publicado na revista "Nature", Richard Gibbs e Jeffrey Rogers, do Centro de Sequenciamento do Genoma Humano da Faculdade de Medicina de Baylor, em Houston, destacam os resultados.
"Esses novos dados sobre os gorilas sugerem que uma grande porção do genoma humano estava sob pressão da seleção positiva [sendo favorecida pela seleção natural] durante o período de isolamento inicial dos nossos parentes próximos", avaliam.
    Segundo eles, os dados podem ajudar a reconstruir as pressões ambientais que moldaram a evolução humana.

SEPARAÇÃO

    O trabalho também usou as informações genéticas para estimar em que período aconteceu a separação de cada uma das espécies de seu ancestral comum.
    A separação dos orangotangos foi a primeira, há cerca de 14 milhões de anos. A dos gorilas teve lugar em torno de 10 milhões de anos atrás. Já a divisão entre humanos e chimpanzés foi mais recente, há aproximadamente 6 milhões de anos.
   O trabalho analisou ainda a divisão entre as subespécies de gorilas. O grupo comparou o genoma de Kamilah com os genes de outros animais de sua subespécie e também de um gorila-oriental (Gorilla beringei graueri).
   Embora haja evidências de que a separação tenha ocorrido 1,75 milhão de anos atrás, existem indícios de que houve troca de material genético mais recentemente.
    Embora os gorilas estejam trazendo pistas sobre a nossa evolução, os humanos não estão colaborando com a deles. Diversas populações, sobretudo a dos gorilas-das-montanhas, estão em risco elevado de extinção devido à atividade humana.

FONTE: http://bionarede.blogspot.com.br/2012/03/analise-de-dna-reforca-elo-entre.html

sábado, 17 de março de 2012

Descoberto novo fóssil de hominídeo que conviveu com homem moderno

         Hominídeo, que viveu há 14,5 mil anos na China, apresenta mistura de traços físicos arcaicos e modernos
Fósseis encontrados em duas cavernas do sudoeste da China revelaram a existência de uma espécie de hominídeo até agora desconhecido. Os fósseis da Idade de Pedra apresentavam uma incomum mistura de traços físicos arcaicos e modernos, deixando uma nova pista sobre a evolução humana na Ásia.
Datando entre 14,5 mil e 11,5 mil anos, os fósseis são de hominídeos que conviveram com seres humanos modernos (Homo sapiens) em uma época em que a agricultura estava em seu princípio na China, revelou uma equipe internacional de especialistas no estudo publicado no periódico PLoS One.
Até agora não haviam sido encontrados, no leste do continente asiático, fósseis humanos de menos de 100 mil anos que se diferenciassem fisicamente do Homo sapiens, o que levou os cientistas a pensarem que não havia na região outras espécies de homínideos, quando apareceram os primeiros homens modernos. Com a nova descoberta, esta teoria está sendo posta em dúvida.


"Esses novos fósseis podem ser de uma espécie antes desconhecida que sobreviveu até o final da Idade do Gelo, há 11 mil anos", indicou Darren Curnoe da Universidade de Nova Gales do Sul, da Austrália, que liderou o estudo junto com Ji Xueping do Instituto de Arqueologia e Relíquias Culturais de Yunnan chinês. 
     De acordo com Curnoe, a outra opção seria que os fósseis se tratassem de representantes de uma migração da África muito adiantada e desconhecida de homens modernos que, no entanto, não contribuíram geneticamente para o homem atual. A equipe de pesquisadores é cautelosa em classificar os fósseis por causa do mosaico de características incomuns que eles apresentam.
    Os restos de três indivíduos foram encontrados em 1989 por arqueólogos chineses em Maludong (na tradução do chinês, Caverna dos Cervos Vermelhos) perto da cidade de Mengzi, na província de Yunnan, mas só começaram a ser estudados em 2008 por cientistas chineses e australianos.
   Um quarto esqueleto parcial apareceu em 1979 em uma caverna em Longlin, na região autônoma de Guangxi Zhuang, mas permaneceu no bloco de pedra onde foi descoberto até 2009, quando foi reconstruído.
   Os crânios e dentes dos esqueletos encontrados em Maludong e Longlin são muito similares entre si.
  Os cientistas apelidaram esses homens de "povo dos cervos vermelhos", já que caçavam esses animais hoje extintos e os cozinhavam na caverna de Maludong.
 "A descoberta do povo dos cervos vermelhos abre um novo capítulo na história da evolução humana - o asiático - e é uma história que só agora está começando a ser incluída", afirmou Curnoe.
   Embora a Ásia conte atualmente com mais da metade da população mundial, os cientistas ainda sabem pouco sobre como os humanos modernos evoluíram nessa localidade depois que seus ancestrais se fixaram na Eurásia há cerca de 70 mil anos.
   Até o momento os estudos sobre as origens humanas se centraram principalmente na Europa e na África, devido em grande parte à ausência de fósseis na Ásia e ao desconhecimento da antiguidade dos poucos restos encontrados nessa zona.

FONTE:http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/descoberto-novo-fossil-de-hominideo-que-conviveu-com-homem-moder/n1597693798867.html

Micro-organismo unicelular é o ser vivo mais rápido do mundo

Cientistas da Universidade Regensburg, na Alemanha, descobriram que o ser vivo proporcionalmente mais rápido do mundo é a arqueia, um tipo de micro-organismo unicelular capaz de percorrer em um segundo uma distância 500 vezes superior ao seu tamanho.


O guepardo, que pode alcançar a velocidade de até 110 km/h, é considerado o animal mais rápido do planeta, mas em relação ao seu tamanho, o ser vivo mais veloz é, com uma medida de apenas 0,0001 milímetro, afirmaram os biólogos.
As arqueias mais rápidas são capazes de percorrer uma distância de até 500 bps (sigla em inglês de "bodies per second", ou "corpos por segundo").
Segundo estes cálculos, para superar estes micro-organismos unicelulares, o guepardo teria que ter uma velocidade de mais de 3.000 km/h, já que seus 110 km/h correspondem somente a cerca de 15 bps.
A exorbitante velocidade não é o único fato excepcional sobre as arqueias, mas também seu exótico habitat, afirmam os cientistas.
Os micro-organismos se encontram principalmente próximos de emissões vulcânicas, ou seja, fontes de até 400ºC no leito oceânico.
As arqueias dependem precisamente da velocidade para poder se manter de forma permanente nas águas a uma temperatura de cerca de 100ºC.
Se fossem mais lentas, poderiam ser arremessadas pelo jato de água das emissões até a superfície do oceano, com temperaturas mortais de apenas 2ºC.
Os cientistas fizeram outro surpreendente descobrimento. As arqueias não se caracterizam apenas por sua inigualável velocidade, mas também por variar seu movimento. Eles são aptas a se movimentar tanto em linha reta como em ziguezague.
Para o professor Reinhard Wirth, do departamento da Universidade de Regensburg que estuda as arqueias, esta capacidade de variar a forma de deslocamento permite a estes velozes micro-organismos detectar as condições de água ideais.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Rejeitadas por parceiras, moscas buscam consolo no álcool, diz estudo

Uma mosca entra no bar, chama o garçom e diz: “para matar a tristeza, só mesa de bar". A cena é surreal, mas tem algum fundamento científico – exceto pelo fato de que ainda não há estudos mostrando que moscas sejam fãs de Reginaldo Rossi.
Mas há sim uma pesquisa que mostra que o álcool é uma saída, ou pelo menos um consolo, para a dor de cotovelo na espécie – onde quer que esteja o cotovelo de uma mosca

Mosca macho tenta copular com uma fêmea,sem sucesso (Foto: Science/AAAS)

A experiência que chegou a essa conclusão foi feita nos laboratórios da Universidade da Califórnia em São Francisco, nos EUA. As moscas macho foram separadas em dois grupos – um deles foi colocado ao lado de fêmeas virgens, que permitem a cópula, e o outro teve contato com fêmeas arredias.
Depois, os insetos puderam optar entre dois tipos de alimentos – com ou sem álcool. Foi quando os cientistas descobriram que as moscas rejeitadas gostam da bebida alcoólica – bem mais do que as que conseguiram sexo.
Acontece que o sexo eleva o nível de uma substância chamada “neuropeptídeo F”, ligada ao chamado sistema de recompensa do cérebro. Quanto menor esse nível, maior a chance de que a mosca consuma álcool.
Como se trata de uma relação química, a descoberta pode ser desenvolvida a ponto de explicar mecanismos do alcoolismo em humanos. A pesquisa foi divulgada pela “Science”, uma das mais prestigiadas revistas científicas do mundo, nesta quinta-feira (15).

FILO PROTISTA: ALGAS ( AULA 2º ANO)

Depois de nossa ultima aula sobre as Algas, assista esse vídeo explicativo do Profº Dorival Filho e o que você não conseguiu entender em sala de aula comigo vê se consegue entender aqui. 
Dúvidas estarei esclarecendo na nossa sala de aula. 


Beijos e até a próxima!!!