quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Estudo australiano revela proteína que inibe vírus da aids

Terapia evita que o vírus HIV se reproduza, mas não o mata. Caso a pesquisa tenha êxito, pacientes ainda terão o vírus, mas ele não desencadeará a doença


Se comprovada, a terapia genética Nullbasic pode causar uma interrupção indefinida da
escalada do HIV para a aids(Chris Hondros/AFP)

   Todas as pesquisas atuais que buscam a cura da aids tentam eliminar totalmente o vírus do organismo das pessoas infectadas. Nesta quarta-feira, o cientista australiano David Harrich, do Instituto de Pesquisa Médica de Queensland, na Austrália, anunciou um potencial medicamento que vai na contramão desses estudos: ele mantém o vírus latente, mas sem capacidade de se reproduzir. 
  Harrich conseguiu modificar uma proteína que o vírus HIV usa para se replicar para que ela produza justamente o efeito contrário, inibindo o crescimento do vírus. A proteína modificada, que ele batizou de Nullbasic, demonstrou ter uma habilidade "notável" para conter o crescimento do HIV em laboratório e pode ter implicações animadoras tanto em conter a aids quanto em tratar os infectados com HIV.
  "Eu nunca vi nada igual. A proteína modificada funciona sempre", comemorou. "Se este estudo se mantiver firme em seu caminho, tendo em mente de que há muitos obstáculos a superar, estamos olhando para a cura da Aids", afirmou. O estudo foi publicado na última edição do periódico Human Gene Therapy.
   Mas quando se fala de uma potencial cura, é preciso deixar claro que não se trata da cura esterilizante, que significa a eliminação total do vírus do organismo.
  "O vírus poderia infectar uma célula, mas não se disseminaria", disse Harrich. "O indivíduo ainda estaria infectado com HIV — não se trata de uma cura para o vírus —, mas o vírus permaneceria latente, não despertaria, portanto o paciente não desenvolveria a aids", acrescentou. "Com um tratamento como este, seria possível manter saudável o sistema imunológico", emendou.
   Uma pessoa com HIV desenvolve a aids quando sua contagem de células de defesa CD4 cai abaixo de 200 por microlitro de sangue ou desenvolve algumas das chamadas doenças definidoras da aids, quaisquer uma das 22 infecções oportunistas ou cânceres vinculados ao HIV.
   Sem tratamento, a maioria das pessoas infectadas pode não desenvolver a aids por 10 a 15 anos ou até mais, segundo a ONU. Mas o uso de medicamentos antirretrovirais pode prolongar sua vida ainda mais.
   Se for comprovada, a terapia genética Nullbasic pode causar uma interrupção indefinida da escalada do HIV para Aids, pondo um fim à letalidade da doença.
   Além disso, segundo Harrich, o potencial de uma única proteína ser tão eficaz para combater a doença representaria o fim de onerosas terapias com múltiplos medicamentos, o que significaria uma qualidade de vida melhor e custos menores para as pessoas e os governos.
   Testes da proteína em animais estão previstos para começar este ano, mas ainda deve levar alguns anos para que se desenvolva um tratamento a partir dela.
   Segundo os números mais recentes das Nações Unidas, o número de pessoas infectadas com HIV em todo o mundo subiu de 33,5 milhões em 2010 para 34 milhões em 2011.
   A grande maioria dos infectados, 23,5 milhões de pessoas, vive na África subsaariana e outros 4,2 milhões no Sul e Sudeste asiáticos.
 Fonte: VEJA

sábado, 5 de janeiro de 2013

O terrivel Eunice aphroditois


Muitas das criaturas mais assustadoras do mundo vivem no fundo do mar, das mais famosas como baleias e tubarões até as menos conhecidas, mas igualmente terríveis, como o verme Bobbit.Cientificamente nomeado Eunice aphroditois, e também chamado de verme gigante de corais, passa a maior parte do tempo enterrada sob a areia do fundo do mar, com apenas uma parte de seu corpo para fora, onde ele tem cinco antenas para detectar suas presas, geralmente vermes menores e peixes.Para pegar o alimento escolhido, ele usa um aparelho digestivo complexo, que pode girar de dentro para fora como os dedos de uma luva, com mandíbulas afiadas na extremidade, que se fecham rapidamente como uma tesoura.


Presas infelizes são por vezes cortadas em duas por causa da velocidade e força dos ataques do verme Bobbit. Humanos podem levar picadas desagradáveis se estiverem por perto.Quando uma presa é capturada, o verme volta para a sua toca para se alimentar. Na falta de seus alimentos preferidos, ele também come algas e outras plantas marinhas ao redor da superfície de sua toca.Desde o século 19, biólogos marinhos consideram o E. aphroditois um dos maiores poliquetas – uma classe de vermes segmentados, principalmente marinhos.
O Bobbit tem em média um metro de comprimento, mas exemplares de três metros já foram descobertos.Hiro’omi Uchida, diretor-assistente do Parque Marinho Kushimoto no Japão, descreveu um verme desses encontrado escondido em uma embarcação em 2009. “Não se sabe quando o espécime entrou pela primeira vez no barco, parado naquele porto há 13 anos”, disse.Com 2,77 metros, cerca de 450 gramas e com 673 segmentos, o verme foi um dos maiores exemplares de E. aphroditois já encontrados.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Bebê golfinho nasce por técnica de seleção de sexo em parque dos EUA

Fêmea da espécie nariz-de-garrafa nasceu este mês com 16 kg e 1 metro.Método permite controlar diversidade genética e evitar extinção de animais.

   Um golfinho nasceu este mês no parque americano Discovery Cove, em Orlando, na Flórida, por meio de uma técnica chamada "sperm-sexing", que separa os cromossomos (X e Y) que definem o sexo do bebê e, portanto, é capaz de escolher se ele será macho ou fêmea.
   O animal é uma fêmea da espécie nariz-de-garrafa que chegou ao mundo no início de dezembro, pesando 16 kg e medindo 1 metro de comprimento.
(Correção: O texto havia informado anteriormente que o filhote media 3,5 metros de comprimento. A informação foi dada pela assessoria do parque SeaWorld e corrigida às 15h08)

Bebê golfinho brinca com a mãe em parque da Flórida, sudeste dos EUA (Foto: Discovery Cove/Divulgação)

   Segundo cientistas do Centro de Pesquisa Reprodutiva dos parques Busch Gardens e SeaWorld – ao qual pertence o Discovery Cove –, o método permite controlar a diversidade genética e evitar a extinção de várias espécies marinhas.
   O novo filhote é o 15º do mundo concebido por esse processo de pré-seleção de sexo e inseminação artificial. Entre os golfinhos nativos do Discovery Cove, inaugurado em 2000, ele é o 25º a nascer.
   No parque, os visitantes também podem nadar com os animais, praticar snorkel com arraias e peixes tropicais, e alimentar pássaros exóticos.

FONTE:G1

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Crânios deformados são achados em cemitério de mil anos no México


Sítio arqueológico fica no norte do país, segundo instituto.Cientista diz que deformação intencional pode ter matado indígenas.

Crânio deformado de uma das ossadas. (Foto: INAH/Divulgação)
  Um cemitério de cerca de mil anos de idade foi encontrado perto do povoado de Onavas, no norte do México, segundo informações do Instituto Nacional de Antropologia e História do país divulgadas na última semana. Ali estavam enterradas 25 pessoas, 13 delas com deformações cranianas.
  Cinco dos corpos também tinham mutilações dentárias. Este tipo de intervenção nunca tinha sido encontrada nessa região mexicana. Apenas um dos esqueletos recuperados era de mulher.
  Os arqueólogos responsáveis pelo achado destacaram que o sítio tem características únicas por misturar elementos de diferentes culturas do norte do país. Cristina Garcia, da Universidade Estadual do Arizona, nos EUA, responsável pela exploração do sítio, explicou que a deformação de crânios era uma prática dos povos mesoamericanos para diferenciar determinados grupos de pessoas na sociedade.
  Dos 25 corpos analisados, 17 eram de menores de idade – entre 5 meses e 16 anos. Oito são de adultos. Cristina Garcia afirmou que o fato de haver crianças pode ser um sinal de que elas morreram justamente por causa da prática de deformação craniana, que teria apertado demais sua cabeça. Esta dedução poderia ser feita, segundo a pesquisadora, porque a análise feita pelos arqueólogos não encontrou outro motivo, como alguma doença, para que tivessem morrido.
Ao todo, foram encontrados 25 esqueletos. (Foto: INAH/Divulgação)

FONTE: G1

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Cientistas reprogramam células de urina para gerar neurônios

   Cientistas chineses afirmam ter conseguido reprogramar células de urina humana em células cerebrais (progenitoras neurais), em uma pesquisa que pode contribuir para futuros avanços no tratamento de males degenerativos como Alzheimer e Parkinson.    A pesquisa, publicada na mais recente edição do periódico Nature Methods, afirma que células de urina foram isoladas de três doadores, de 37, 10 e 22 anos, e reprogramadas para gerar células progenitoras neurais (NPCs), que são precursoras das células cerebrais. Estas NPCs, por sua vez, foram capazes de se subdividir e "gerar com eficiência neurônios funcionais" distintos in vitro.

Imagem mostra células cerebrais provenientes de células da urina humana

   Os mesmos cientistas haviam identificado no ano passado que a urina humana contém células do rim "que podem ser reprogramadas em células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs)". Agora, dizem ter avançado neste método. 
   "Ainda faltam análises, mas reportamos que as células sobrevivem e se dividem quando transplantadas ao cérebro de um rato recém-nascido", diz o estudo, liderado por Duanquing Pei, da Academia Chinesa de Ciências. Células progenitoras neurais são potenciais fontes de neurônios para pesquisa, com a vantagem de se dividirem e, por conta disso, poderem ser "expandidas" em laboratório antes que sejam divididas em neurônios. 

Pesquisa e teste de medicamentos 
   "Há um grande interesse em gerar progenitoras neurais de indivíduos com doenças degenerativas", diz comunicado da Nature Methods. "E como as células a serem reprogramadas são derivadas de (processos) não-invasivos, da urina de doadores, os autores da pesquisa propõem que o procedimento deve ser praticável para gerar progenitoras neurais específicas para determinadas doenças", acrescenta a publicação.
   "Neurônios derivados dessas células podem ser úteis para pesquisas em males neurodegenerativos e para o teste de novos medicamentos", conclui o comunicado. A pesquisa de Duanquing Pei lembra que ainda não há medicamentos eficientes para combater diversas doenças neurológicas. Há importantes avanços no campo de células-tronco, mas o método é alvo de questionamentos por alas mais conservadoras porque as células são obtidas de embriões humanos. Além disso, existe o risco de rejeição do sistema imunológico. A vantagem da pesquisa chinesa é evitar esses dilemas.
   Além disso, reportagem da revista Nature aponta que o estudo pode ajudar pesquisadores a produzir mais rapidamente células específicas para cada paciente, em número maior. "Progenitoras neurais proliferam em cultura, então os pesquisadores podem produzir diversas células para seus experimentos", diz a reportagem. Um geneticista consultado pela revista afirma que outra vantagem de obter células dessa forma é que a urina pode ser coletada de quase qualquer paciente.

    quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

    A Arte da Arborsculpture


    Você tem um polegar verde? Então talvez arborsculpture seja para você. Pode não ser uma palavra que seja familiar - ele ainda não aparece em nenhum dicionário, mas é uma combinação de arte e jardinagem que está crescendo rapidamente em popularidade .

    Arborsculpture é a arte de crescer e moldar os ramos de árvores e plantas lenhosas (outros), em que as formas não pretendidos na natureza, ou mesmo no jardim. Uma combinação de poda, enxertia e flexão, que é usada para fazer as plantas vivas em que algo útil ou ornamental. Os resultados podem ser bastante impressionante.


    Você poderia até mesmo acabar com mobiliário de estar, se você deu o tempo! Arborsculpture é para a tenaz e paciente. É preciso uma quantidade significativa de tempo para ver os frutos do seu trabalho e não pode haver uma garantia de cem por cento que o trabalho final será como pretendido - a natureza, às vezes, tem seu caminho apesar de nós !


    Plantas têm a capacidade de ser unidas através de enxertia e arborsculpture depende muito isto. plantas lenhosas são também capazes (com alguma persuasão) para reter uma forma de terem sido forçadas a assumir quando cultivadas novas camadas de madeira sobre a casca macio original.


    Uma parte da árvore é deliberadamente ferido pela remoção da casca.É então juntou-se a uma árvore semelhante feridas e as duas partes unidas. Sempre que o contacto entre as duas plantas é mantida de forma segura que cresçam em conjunto. Isto pode significar uma 'preparação' por um ano ou mais. Como com dentes, isto é feito para ultrapassar a resistência natural da madeira a crescer, onde ele vai.


    No entanto, quando as novas camadas de madeira crescer atua como um tipo de gesso natural e mantém a planta em forma de para o qual foi dobrado. Uma vez que a madeira nova tem crescido a cinta pode, então, ser removido.


    Poda também podem ser necessários. Isto ajuda a redirecionar o crescimento do caule. Se uma planta é podada acima de uma folha apontando para a direita, em seguida, um novo crescimento será produzido que aponta para a direita. Em exatamente da mesma forma um corte acima de uma folha crescente deixaram irá incentivar o crescimento nessa direção.


    Para crescer uma arborsculpture vai depender de uma variedade de coisas. Em primeiro lugar o tamanho da árvore que está destinado a ser esculpida devem ser tomados em conta como a que a sua taxa de crescimento. Algo relativamente simples pode ser feito em cerca de uma hora e o molde pode ser removido em um ano. Outros projetos maiores podem demorar até uma década do início ao fim. Pode-se argumentar que o projeto de arte nunca está acabado como enquanto a árvore está viva vai continuar a crescer! Você pode até mesmo acabar com a, casa de vida nova, se você fizer as coisas corretamente!


    Com uma grande dose de paciência e trabalho duro, não apenas os padrões ornamentais podem ser produzidos. mesmo "Diário itens podem ser formados a partir de árvores pela manipulação, dobra e fusão de seus tecidos. Enquanto muitos podem preferir deixar a natureza para seus próprios dispositivos , arborsculpture permite que aqueles com o tempo, inclinação e energia para expressar-se através de uma vida algo de uma forma que as demandas mínimo, de ser descrito como atraente!


    quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

    Hiperêmese gravídica causa náuseas e vômitos e pode levar à desidratação, dizem médicos.

    Complicação na gravidez de Kate afeta uma a cada 200 gestantes

       Um dia após anunciar estar grávida de cerca de três meses, a duquesa de Cambridge Kate Middleton foi internada em um hospital de Londres com intensos enjoos matinais. Ela sofre de uma doença chamada hiperêmese gravídica, caracterizada por forte desconforto, náuseas e vômitos, e que afeta uma em cada 200 gestantes.
       A londrina Ebru Macavoy, de 29 anos, passou pelo mesmo problema, cujo principal risco é a desidratação, quando deu à luz em 2009.
       "Foi traumático, debilitante, horrível. Eu estava constantemente nervosa e vomitava 30 vezes por dia. Me sinto triste por Kate, por ela ter que passar por isso, sinto muito por ela", diz.
       Na época, Ebru era uma jovem advogada, casada há apenas alguns meses e logo no início da sua primeira gestação. Ela se lembra de já acordar exausta e diz ter emagrecido quase quatro tamanhos de manequim. Hoje em dia, a britânica é voluntária para ajudar outras mulheres com esse problema.

    Kate Middleton espera o primeiro filho do príncipe
    William; bebê será 3º na sucessão (Foto: Reuters)

       "Na hora em que abria os olhos, já sentia náuseas. Se me mexesse na cama, vomitava. Cada vez que me movia, me sentia enjoada. Não podia dirigir ou caminhar, todas as tarefas mais simples se tornavam impossíveis", conta.
       Ebru revela ter sido internada mais de 20 vezes durante a gravidez, mas finalmente o problema foi aliviado com medicamentos que limitaram os vômitos a cerca de cinco por dia.

    Tratamento e riscos
       Em entrevista à BBC, o médico Tim Draycott, porta-voz do Conselho Real de Obstetras e Ginecologistas da Grã-Bretanha, disse que os remédios podem reduzir o desconforto.
       "Com o tratamento – fluidos intravenosos e medicação para controlar os vômitos e as náuseas –, a condição é razoavelmente benigna, embora horrível de enfrentar. O risco maior é não tratar", explica.
       Draycott afirma que o problema está ligado à variação nos níveis de hormônios da gravidez, e que a condição tende a melhorar por volta de 13 semanas, quando essas taxas caem.
       "Não temos certeza sobre os motivos que fazem algumas mulheres terem o problema e outras não, mas é relativamente mais comum em mães que esperam gêmeos".
       Acredita-se que o problema seja genético, o que significa que Kate deve apresentar os mesmos sintomas em futuras gestações.
       Rosie Dodds, da Fundação Nacional de Partos, diz que evitar cheiros que podem desencadear enjoos, como fumaça e comidas gordurosas, pode ajudar.
       "Há poucas provas, mas o uso de gengibre, vitamina B6 e 'acupressão' (mistura de acupuntura com pressão) foram eficientes para algumas mulheres, embora seja melhor checar com seu médico ou parteira primeiro. Comer comidas secas, como torradas, não deve fazer mal também", avalia.
       "Desejamos muita sorte a William e Catherine com a gravidez, e esperamos que a duquesa se recupere logo", acrescenta Rosie.

    Anúncio
       Kate apareceu em público pela última vez na sexta-feira passada, quando visitou a escola St. Andrew, em Berkshire, onde estudou na infância.
       De acordo com o porta-voz, Kate foi internada por estar sofrendo de hiperêmese gravídica. É bastante improvável que a complicação cause riscos ao bebê. No entanto, como ela provoca perda de peso, pode ser que a criança nasça abaixo do peso ideal.
       Um porta-voz disse que o casal soube da gravidez "recentemente". Acredita-se que o fato de Kate ter sido internada apressou o anúncio oficial.

    FONTE: G1