quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Hiperêmese gravídica causa náuseas e vômitos e pode levar à desidratação, dizem médicos.

Complicação na gravidez de Kate afeta uma a cada 200 gestantes

   Um dia após anunciar estar grávida de cerca de três meses, a duquesa de Cambridge Kate Middleton foi internada em um hospital de Londres com intensos enjoos matinais. Ela sofre de uma doença chamada hiperêmese gravídica, caracterizada por forte desconforto, náuseas e vômitos, e que afeta uma em cada 200 gestantes.
   A londrina Ebru Macavoy, de 29 anos, passou pelo mesmo problema, cujo principal risco é a desidratação, quando deu à luz em 2009.
   "Foi traumático, debilitante, horrível. Eu estava constantemente nervosa e vomitava 30 vezes por dia. Me sinto triste por Kate, por ela ter que passar por isso, sinto muito por ela", diz.
   Na época, Ebru era uma jovem advogada, casada há apenas alguns meses e logo no início da sua primeira gestação. Ela se lembra de já acordar exausta e diz ter emagrecido quase quatro tamanhos de manequim. Hoje em dia, a britânica é voluntária para ajudar outras mulheres com esse problema.

Kate Middleton espera o primeiro filho do príncipe
William; bebê será 3º na sucessão (Foto: Reuters)

   "Na hora em que abria os olhos, já sentia náuseas. Se me mexesse na cama, vomitava. Cada vez que me movia, me sentia enjoada. Não podia dirigir ou caminhar, todas as tarefas mais simples se tornavam impossíveis", conta.
   Ebru revela ter sido internada mais de 20 vezes durante a gravidez, mas finalmente o problema foi aliviado com medicamentos que limitaram os vômitos a cerca de cinco por dia.

Tratamento e riscos
   Em entrevista à BBC, o médico Tim Draycott, porta-voz do Conselho Real de Obstetras e Ginecologistas da Grã-Bretanha, disse que os remédios podem reduzir o desconforto.
   "Com o tratamento – fluidos intravenosos e medicação para controlar os vômitos e as náuseas –, a condição é razoavelmente benigna, embora horrível de enfrentar. O risco maior é não tratar", explica.
   Draycott afirma que o problema está ligado à variação nos níveis de hormônios da gravidez, e que a condição tende a melhorar por volta de 13 semanas, quando essas taxas caem.
   "Não temos certeza sobre os motivos que fazem algumas mulheres terem o problema e outras não, mas é relativamente mais comum em mães que esperam gêmeos".
   Acredita-se que o problema seja genético, o que significa que Kate deve apresentar os mesmos sintomas em futuras gestações.
   Rosie Dodds, da Fundação Nacional de Partos, diz que evitar cheiros que podem desencadear enjoos, como fumaça e comidas gordurosas, pode ajudar.
   "Há poucas provas, mas o uso de gengibre, vitamina B6 e 'acupressão' (mistura de acupuntura com pressão) foram eficientes para algumas mulheres, embora seja melhor checar com seu médico ou parteira primeiro. Comer comidas secas, como torradas, não deve fazer mal também", avalia.
   "Desejamos muita sorte a William e Catherine com a gravidez, e esperamos que a duquesa se recupere logo", acrescenta Rosie.

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   Kate apareceu em público pela última vez na sexta-feira passada, quando visitou a escola St. Andrew, em Berkshire, onde estudou na infância.
   De acordo com o porta-voz, Kate foi internada por estar sofrendo de hiperêmese gravídica. É bastante improvável que a complicação cause riscos ao bebê. No entanto, como ela provoca perda de peso, pode ser que a criança nasça abaixo do peso ideal.
   Um porta-voz disse que o casal soube da gravidez "recentemente". Acredita-se que o fato de Kate ter sido internada apressou o anúncio oficial.

FONTE: G1

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Cientistas fazem primeira imagem direta de uma dupla hélice de DNA

Equipe liderada por italiano usou microscópio de elétrons.Estrutura era conhecida há seis décadas, mas não havia imagem dela.

   Cientistas conseguiram, pela primeira vez, fazer uma imagem direta de uma dupla hélice de DNA, onde estão codificadas as informações genéticas dos seres vivos, segundo noticia o site da revista britânica “New Scientist”. A imagem vai permitir que se estude melhor a forma como proteínas, RNA e outras biomoléculas interagem com o DNA, informa a publicação.
   A dupla hélice foi detectada pela primeira vez pela dupla James Watson e Francis Crick, na década de 1950, mas, na época, eles usaram uma técnica chamada cristalografia de raios-X. Esta consiste em formar uma imagem a partir de raios-X lançados sobre a molécula e por ela desviados. O entendimento dessa figura depende de complexos cálculos matemáticos.
   Desta vez, a equipe liderada pelo pesquisador Enzo di Fabrizio, da Universidade de gênova, na Itália, conseguiu fazer uma imagem direta do DNA, em que a dupla hélice (o emaranhado em forma de espiral do material genético) é mais claramente visível. O resultado foi obtido usando um microscópio de elétrons. O trabalho dos italianos foi publicado na revista “Nanoletters”.

Imagem mostra, em destaque, os 'dentes' formados pela espiral de DNA (Foto: Enzo di Fabrizio et al/Nanoletters)
FONTE: G1

sábado, 1 de dezembro de 2012

Estudo genético mostra que houve evolução humana recente

Análise do genoma de mais de 5 mil pessoas identificou a intensa ocorrência de mutações no DNA humano nos últimos 5 mil anos


  Quase três quartos das mutações nas partes do DNA humano encarregadas de codificar as proteína ocorreram entre 5 a 10 mil anos, algo considerado muito recente na escala da evolução humana. Pesquisadores dos Estados Unidos analisaram dados genéticos de 6.515 pessoas com ascendência euro-americana ou afro-americana, dataram a ocorrência de mais de um milhão de mutações e concluíram que eventos “recentes” tiveram forte impacto na evolução humana.
  Os pesquisadores acreditam que a intensificação de variação genética está relacionada com o aumento da população na Terra. “As recentes mutação que encontramos em nosso estudo têm ligação direta com no crescimento dramático da população mundial nas últimas 400 gerações. Com mais indivíduos, há mais oportunidade destas mutações ocorrerem”, disse ao iG Joshua Akey, autor do estudo publicado no periódico científico Nature e pesquisador da Universidade de Washington em Seattle. 
  Atualmente a Terra abriga 7 bilhões de pessoas , de acordo com as Organizações das Nações Unidas. Este número, mais que dobrou em relação a 1950 quando a população era de 3 milhões. De acordo com previsões, em 2050 serão 9 bilhões de pessoas habitando o mundo. Nunca o crescimento populacional foi tão grande e ocorreram mudanças tão rápidas em relação à questões como alimentação, e exposição a patógenos, afirmam os pesquisadores. 

Diferença entre as populações 

  Com o estudo, também foi possível descobrir que as mutações genéticas recentes aparentam ter impactos diferentes conforme cada população. Os pesquisadores observaram que entre os descendentes de europeus a taxa de mutação potencialmente causadora de doenças é maior. De acordo com o estudo, 86% das variações genéticas ou mutações observadas potencialmente prejudiciais.
  “Nosso dados sugerem que estas mutações provavelmente trouxeram uma contribuição importante para o surgimento de novas doenças, suscetibilidade a novas enfermidades e efeitos colaterais a medicamentos”, disse.
  Os pesquisadores querem agora que o estudo sirva de fonte para o estudo sobre o mapeamento de doenças futuras “Conseguimos mostrar quão profunda e efetiva foi avariação de padrões genéticos nas populações contemporâneas, mas fazer previsões é algo mais difícil”, disse Akey.
Maria Fernanda Ziegler (iG São Paulo) | 28/11/2012 17:38:19 - Atualizada às 28/11/2012 18:20:41



FONTE: IG

Dilma veta trecho da lei dos royalties do petróleo que altera contratos vigentes


Presidenta também encaminhará medida provisória ao Congresso com mudanças na lei, na qual tentará resgatar repasse de 100% dos royalties futuros para a educação


 A presidenta Dilma Rousseff vetou nesta sexta-feira o artigo da nova lei dos royalties do petróleo que alterava a divisão das receitas provenientes dos campos atualmente em exploração. Além de alterar este item do projeto, Dilma anunciou que encaminhará uma medida provisória ao Congresso para resgatar o repasse de 100% dos royalties futuros para a educação, numa tentativa de reverter a derrota sofrida pelo governo na votação da proposta no Legislativo. 
  A decisão sobre a manutenção dos contratos vigentes já era esperada desde o meio desta semana e ocorre após a presidenta se posicionar em favor do uso "responsável" dos royalties. A decisão também atende às pressões conduzidas nas últimas semanas por Estados produtores, em especial Rio de Janeiro e Espírito Santo. 
  Com o veto de Dilma, continuará valendo, nas áreas em que já há concessão, a regra atual para a exploração do petróleo. A mudança na distribuição dos recursos valerá somente para contratos futuros, o que inclui campos de exploração como o pré-sal. 
  Dilma convocou ministros para uma reunião no Palácio do Planalto e incumbiu a equipe de formalizar o anúncio do veto. Foram chamados os ministros da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; de Minas e Energia, Edison Lobão; das Relações Institucionais, Ideli Salvatti; e da Educação, Aloizio Mercadante.
  Gleisi esclareceu que o governo procurou resguardar integralmente a distribuição dos recursos aprovada pelo Congresso, embora tenha optado por alterar as regras para sua aplicação. “O veto colocado ao artigo terceiro resguarda exatamente os contratos estabelecidos e também tem o objetivo de fazer a readequação, ou seja, a redistribuição dos percentuais dos royalties”, disse Gleisi. “A presidenta procurou conservar em sua maioria as deliberações do Congresso Nacional, garantindo contudo a distribuição de recursos para a educação brasileira.”
  O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, acrescentou que Dilma procurou preservar o "patrimônio brasileiro", sem que isso signifique uma afronta ao Congresso Nacional. "Não há nenhum desapreço ao Congresso Nacional com esse veto." Segundo ele, a decisão da presidenta procurou evitar que a lei não interfira no "direito adquirido". "O que o governo agora faz é em complemento àquilo que nos veio do Poder Legislativo. A nosso ver, há uma inconstitucionalidade de alguns artigos, em especial o artigo terceiro ( que altera a regra para contratos em concessão )", emendou Lobão. 
  Como o veto à lei foi parcial, o governo poderá poderá fazer leilões por esse modelo já em 2013. Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o primeiro leilão de partilha será feito em novembro do próximo ano.

Educação

  A proposta do governo federal de destinar a aplicação de royalties futuros na educação já havia sido derrubada no Congresso durante a tramitação do projeto. Mercadante comemorou a insistência do Planalto em levar o assunto a apreciação no Legislativo. De acordo com o ministro, 50% de todo o rendimento do Fundo Social, que receberá parte dos royalties, também será destinado para educação.
"Só a educação vai fazer com que o Brasil seja uma nação efetivamente desenvolvida. Se o petróleo e o pré-sal são o passaporte para a educação, não há futuro melhor do que investir na educação", disse o ministro. 
*Com informações da Agência Estado


FONTE: IG

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Sexo bizarro no mundo animal

Girafas: xixi afrodisíaco - Com aquele fabuloso, mas desengonçado pescoço, a cópula da girafa reserva um trabalho difícil para o macho. Pronto para se reproduzir, o macho cutuca a anca da fêmea para induzir a micção. Quando a urina é expelida ele bebe um pouco dela, e se o gosto é bom, esse é o sinal verde. Ele, então começa a cortejá-la!


Lagartos do gênero Cnemidophorus: o clone – Neste gênero de lagartos, não existem machos. Isso mesmo! Todos os lagartos (Lizard Whiptail, em inglês) são meninas e por isso elas nunca copulam. Mas como se reproduzem? Bem, a reprodução é precedida de uma “pseudocópula” onde uma fêmea simula um papel de macho cobrindo a outra com o corpo, que trocam de papel mais tarde. Mas não acontece a cópula de fato, esse comportamento estranho é necessário para estimular a produção de ovos nas duas fêmeas. Quando os ovos estão prontos, eles serão “clones” do lagarto mãe!


Hienas: fêmeas “bem dotadas” – As hienas fêmeas pintadas são o “homem da casa”. Elas são maiores, mais fortes e mais agressivas que o macho. Além disso, elas possuem um “pseudopênis” que na verdade é como uma modificação de uma estrutura que pode ficar ereta quando necessário. Para copular, o macho sortudo precisa inserir o pênis na abertura no pseudopênis. Acredito que seja um tanto constrangedor para o macho, porém não deve ser pior do que a fêmea precisar dar à luz aos filhotes através de um pseudopênis!


Gorila: tamanho não é tudo – Um gorila adulto macho Silverbacks (costas de prata) são animais enormes, que podem chegar a 350 kg. Ele pode manter um grupo com até 30 fêmeas, com o qual ele acasala durante todo ano. Existe uma pequena competição entre as fêmeas, mas sem muito sentido, pois o pênis do macho mede apenas cerca de 4 cm, o que é muito pouco para um animal de 350 kg.


Ursos Panda: filmes pornôs – Pandas criados em cativeiro possuem um apetite sexual muito fraco, os casais raramente se interessam sexualmente. Para driblar esse desânimo, um zoológico chinês mostra vídeos pornôs aos pandas e eles logo ficam animadinhos. Agora, nesse zoológico, quando o panda atinge a idade de reprodução assiste vários filminhos de sexo como parte da sua iniciação sexual!


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Pesquisadores registram 39 espécies de aves-do-paraíso na Oceania

Pássaros de diferentes tamanhos foram vistos em Papua-Nova Guiné.Fotógrafo e ornitólogo coletaram material em expedições feitas em 8 anos.

Durante oito anos, o estudioso de aves (ornitólogo) Ed Scholes e o fotógrafo Tim Laman realizaram 18 expedições para florestas remotas da Papua-Nova Guiné, pequena ilha da Oceania, onde conseguiram documentar 39 espécies de aves-do-paraíso que vivem na região

Exemplar da espécie ave-do-paraíso de Alberto
(Pteridophora alberti) encontrado na Papua-Nova
Guiné (Foto: Tim Laman, National Geographic/AP)
.Coloridas e com diversos tamanhos (podem medir entre 15 centímetros e 1,20 metro), esse gênero de aves habita zonas de floresta tropical e manguezais. Atualmente, já foram descobertas mais de 40 espécies diferentes.

Exemplar da espécie ave-azul-do-paraíso (Paradisaea rudolphi) (Foto: Tim Laman, National Geographic/AP)
Os pesquisadores conseguiram estudar os pássaros de diversas formas: gravando áudios dos diferentes sons cantos e registrando imagens do cotidiano das aves na vida selvagem.
Existem espécies desse gênero que já são consideradas ameaçadas de extinção, segundo a lista vermelha da União Internacional pela Conservação dos Animais (IUCN, na sigla em inglês).

Exemplar da espécie ave-do-paraíso de Wilson (Cicinnurus respublica) (Foto: Tim Laman, National Geographic/AP)
FONTE: G1

Estudo mostra que fetos bocejam dentro do útero da mãe

Ato não indica que o bebê em formação esteja com sono, diz autora.
Descoberta pode dar origem a novos exames de saúde do feto.

   Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (21) pela revista científica “PLoS One” revela que os fetos têm o hábito de bocejar. Estudos anteriores já mostravam outras práticas curiosas dos bebês dentro do útero, como soluçar, engolir e espreguiçar.

Imagem mostra claramente o bocejo de um feto (Foto: Reuters/Nadja Reissland/Divulgação)



A equipe liderada por Nadja Reissland, da Universidade de Durham, na Inglaterra, filmou 15 fetos saudáveis em imagens 4D e analisou todas as vezes em que eles abriram a boca. Segundo os pesquisadores, foi possível distinguir claramente os bocejos de outras aberturas pela quantidade de tempo em que o bebê ficava com a boca aberta.

Embora a função do bocejo nos fetos ainda não esteja clara, os cientistas acreditam que haja alguma ligação com o desenvolvimento do bebê, já que ele boceja menos nos últimos três meses de gravidez. Isso poderia gerar, inclusive, uma nova maneira de examinar a saúde do feto.

“Ao contrário de nós, os fetos não bocejam contagiosamente, nem bocejam porque estão com sono”, afirmou Reissland. “Em vez disso, a frequência dos bocejos no útero pode estar ligada ao estágio da formação do cérebro no início da gestação”, completou.

FONTE: G1