sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Sexo bizarro no mundo animal
Girafas: xixi afrodisíaco - Com aquele fabuloso, mas desengonçado pescoço, a cópula da girafa reserva um trabalho difícil para o macho. Pronto para se reproduzir, o macho cutuca a anca da fêmea para induzir a micção. Quando a urina é expelida ele bebe um pouco dela, e se o gosto é bom, esse é o sinal verde. Ele, então começa a cortejá-la!
Lagartos do gênero Cnemidophorus: o clone – Neste gênero de lagartos, não existem machos. Isso mesmo! Todos os lagartos (Lizard Whiptail, em inglês) são meninas e por isso elas nunca copulam. Mas como se reproduzem? Bem, a reprodução é precedida de uma “pseudocópula” onde uma fêmea simula um papel de macho cobrindo a outra com o corpo, que trocam de papel mais tarde. Mas não acontece a cópula de fato, esse comportamento estranho é necessário para estimular a produção de ovos nas duas fêmeas. Quando os ovos estão prontos, eles serão “clones” do lagarto mãe!
Hienas: fêmeas “bem dotadas” – As hienas fêmeas pintadas são o “homem da casa”. Elas são maiores, mais fortes e mais agressivas que o macho. Além disso, elas possuem um “pseudopênis” que na verdade é como uma modificação de uma estrutura que pode ficar ereta quando necessário. Para copular, o macho sortudo precisa inserir o pênis na abertura no pseudopênis. Acredito que seja um tanto constrangedor para o macho, porém não deve ser pior do que a fêmea precisar dar à luz aos filhotes através de um pseudopênis!
Gorila: tamanho não é tudo – Um gorila adulto macho Silverbacks (costas de prata) são animais enormes, que podem chegar a 350 kg. Ele pode manter um grupo com até 30 fêmeas, com o qual ele acasala durante todo ano. Existe uma pequena competição entre as fêmeas, mas sem muito sentido, pois o pênis do macho mede apenas cerca de 4 cm, o que é muito pouco para um animal de 350 kg.
Ursos Panda: filmes pornôs – Pandas criados em cativeiro possuem um apetite sexual muito fraco, os casais raramente se interessam sexualmente. Para driblar esse desânimo, um zoológico chinês mostra vídeos pornôs aos pandas e eles logo ficam animadinhos. Agora, nesse zoológico, quando o panda atinge a idade de reprodução assiste vários filminhos de sexo como parte da sua iniciação sexual!
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Pesquisadores registram 39 espécies de aves-do-paraíso na Oceania
Pássaros de diferentes tamanhos foram vistos em Papua-Nova Guiné.Fotógrafo e ornitólogo coletaram material em expedições feitas em 8 anos.
Durante oito anos, o estudioso de aves (ornitólogo) Ed Scholes e o fotógrafo Tim Laman realizaram 18 expedições para florestas remotas da Papua-Nova Guiné, pequena ilha da Oceania, onde conseguiram documentar 39 espécies de aves-do-paraíso que vivem na regiãoExemplar da espécie ave-do-paraíso de Alberto (Pteridophora alberti) encontrado na Papua-Nova Guiné (Foto: Tim Laman, National Geographic/AP) |
Exemplar da espécie ave-azul-do-paraíso (Paradisaea rudolphi) (Foto: Tim Laman, National Geographic/AP) |
Existem espécies desse gênero que já são consideradas ameaçadas de extinção, segundo a lista vermelha da União Internacional pela Conservação dos Animais (IUCN, na sigla em inglês).
Exemplar da espécie ave-do-paraíso de Wilson (Cicinnurus respublica) (Foto: Tim Laman, National Geographic/AP) |
FONTE: G1
Estudo mostra que fetos bocejam dentro do útero da mãe
Ato não indica que o bebê em formação esteja com sono, diz autora.
Descoberta pode dar origem a novos exames de saúde do feto.
Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (21) pela revista científica “PLoS One” revela que os fetos têm o hábito de bocejar. Estudos anteriores já mostravam outras práticas curiosas dos bebês dentro do útero, como soluçar, engolir e espreguiçar.Imagem mostra claramente o bocejo de um feto (Foto: Reuters/Nadja Reissland/Divulgação) |
A equipe liderada por Nadja Reissland, da Universidade de Durham, na Inglaterra, filmou 15 fetos saudáveis em imagens 4D e analisou todas as vezes em que eles abriram a boca. Segundo os pesquisadores, foi possível distinguir claramente os bocejos de outras aberturas pela quantidade de tempo em que o bebê ficava com a boca aberta.
Embora a função do bocejo nos fetos ainda não esteja clara, os cientistas acreditam que haja alguma ligação com o desenvolvimento do bebê, já que ele boceja menos nos últimos três meses de gravidez. Isso poderia gerar, inclusive, uma nova maneira de examinar a saúde do feto.
“Ao contrário de nós, os fetos não bocejam contagiosamente, nem bocejam porque estão com sono”, afirmou Reissland. “Em vez disso, a frequência dos bocejos no útero pode estar ligada ao estágio da formação do cérebro no início da gestação”, completou.
FONTE: G1
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
O que é terçol (bonitinho dos olhos) e como ele se desenvolve?
O terçol é uma infecção nas glândulas meibomianas, as responsáveis por produzir uma substância sebácea que cria uma camada de óleo na superfície do filme lacrimal, isto ajuda a prevenir a evaporação rápida da camada normal de lágrima.
Essa infecção não surge de uma hora para outra. Ela é causada por bactérias (estafilococos ou estreptococos) ou então apenas por obstrução dessas glândulas. Quando uma bactéria invade essas glândulas, nosso corpo responde enviando células de defesa para derrotá-las. Dessa batalha resta o pus, que enche todo o espaço da glândula formando aquela bolinha vermelha e dolorida na pálpebra. Outra coisa que pode acontecer é o excesso de sebo entupir a glândula. Aí não há infecção, mas uma inflamação que também dá origem a um pequeno cisto que chamamos de calázio.
Jamais, fure ou esprema o terçol, sua eliminação é uma ação natural do organismo, e aquele terçol inicial acaba se tornando um ponto amarelo de pus e drena-se sozinho após dois ou três dias, seja qual for a forma como ele se desenvolveu, dispensando atendimento médico. O ideal é usar compressas quentes que atrairá mais sangue para aquela região curando mais rapidamente o inchaço. Caso não regrida, aí sim, é bom procurar ajuda médica.
Essa infecção não surge de uma hora para outra. Ela é causada por bactérias (estafilococos ou estreptococos) ou então apenas por obstrução dessas glândulas. Quando uma bactéria invade essas glândulas, nosso corpo responde enviando células de defesa para derrotá-las. Dessa batalha resta o pus, que enche todo o espaço da glândula formando aquela bolinha vermelha e dolorida na pálpebra. Outra coisa que pode acontecer é o excesso de sebo entupir a glândula. Aí não há infecção, mas uma inflamação que também dá origem a um pequeno cisto que chamamos de calázio.
Jamais, fure ou esprema o terçol, sua eliminação é uma ação natural do organismo, e aquele terçol inicial acaba se tornando um ponto amarelo de pus e drena-se sozinho após dois ou três dias, seja qual for a forma como ele se desenvolveu, dispensando atendimento médico. O ideal é usar compressas quentes que atrairá mais sangue para aquela região curando mais rapidamente o inchaço. Caso não regrida, aí sim, é bom procurar ajuda médica.
O terçol é uma inflação de uma glândula do olho, provocada por bactérias ou por simples obstrução da glândula |
sábado, 17 de novembro de 2012
Lista reúne 'rabanete humano' e outros vegetais em formatos curiosos
No Japão, agricultor colheu rabanete com formato humano.Na Alemanha, homem colheu cenoura que se parece com porco.
Recentemente, um rabanete que lembra o formato humano virou hit na web. O tubérculo foi colhido por um fazendeiro japonês em sua horta. Por causa de suas ramificações, a raiz ganhou o apelido de "rabanete humano".
Veja abaixo alguns vegetais com formato curioso
FONTE: PLANETA BIZARRO / G1
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Pinguins gays 'adotam' filhote em zoológico na Dinamarca
Pinguins-imperadores machos começaram a agir como casal há dois anos.Zoo cogitou 'adoção' após os dois tentarem roubar ovos de outros pinguins.
Um casal de pinguins gays "adotou" um filhote recentemente no Zoológico Odense, na Dinamarca, segundo uma nota divulgada pela instituição. Os animais, dois pinguins-imperadores machos, começaram a demonstrar comportamento de casal há dois anos, o que não é novidade na espécie, de acordo com o zoo.Os tratadores dos pinguins perceberam que os dois machos tentaram roubar ovos de outros animais durante a época de reprodução. Isso levou os funcionários a cogitar a "adoção" para o casal.
Casal de pinguins-imperadores gays com filhote 'adotado' em zoológico na Dinamarca
(Foto: Divulgação/Ard Joungsma/Zoológico Odense)
O problema de "paternidade" do casal de machos do Zoológico Odense foi resolvido após uma fêmea da espécie agir de forma incomum, tendo botado dois ovos produzidos com dois machos diferentes, para depois abandoná-los, segundo a nota.
Os tratadores decidiram deixar um dos ovos abandonados com o casal de pinguins machos. Para garantir que eles aprenderiam a chocar, foram usados ovos artificiais, em testes realizados pelo zoo.
Os dois pinguins-imperadores machos cuidaram do ovo e se dividiram para recolher comida, como faria qualquer casal da mesma espécie.
O filhote "adotado" nasceu há um mês. A "família" está separada do resto da colônia para adaptação do filhote, por enquanto, informa o zoo. Em breve eles devem ser reintroduzidos ao grupo de pinguins-imperadores, quando o bebê tiver adquirido mais algum tempo de vida.
Casal de pinguins-imperadores machos em zoológico dinamarquês cuidam de filhote nascido há um mês
(Foto: Divulgação/Ard Joungsma/Zoológico Odense)
FONTE: G1
Cientistas criam músculo artificial de carbono e cera
Um "músculo artificial", feito de nanotubos de carbono revestidos com cera, 85 vezes mais forte que um músculo humano, é a última novidade no ramo da nanotecnologia, apresentada hoje na revista Science. O material, com capacidade para erguer até 100 mil vezes o seu próprio peso, foi desenvolvido na Universidade do Texas em Dallas (EUA), em parceria com pesquisadores brasileiros, australianos, canadenses, chineses e sul-coreanos. A invenção, apesar do nome, não se parece com um bíceps humano. O termo "músculo artificial" se refere à capacidade do material de mudar de forma quando estimulado e produzir força por meio da contração de filamentos - semelhante ao que ocorre num músculo humano, quando as fibras do bíceps se contraem para mover o braço, estimuladas pelos nervos.
O material desenvolvido em Dallas é essencialmente uma fibra retorcida de nanotubos de carbono revestidos com parafina. As inovações estão na estrutura helicoidal da fibra, que lhe permite aplicar forças lineares e rotacionais a um objeto quando contraída, e no fato de que essa contração pode ser induzida simplesmente por um estímulo térmico, produzido por uma corrente elétrica ou luminosa.
Vários vídeos demonstrativos, divulgados com o trabalho na Science, mostram o "músculo" sendo contraído para erguer objetos, movimentar hélices e até para acionar uma pequena catapulta. Imagine algo como um fio de lã (só que muito mais fino e forte) pendurado ao teto com um peso na ponta. Quando o fio é aquecido por meio de uma lâmpada incandescente ou de uma corrente elétrica, o calor faz instantaneamente com que ele se torça e diminua de comprimento, levantando o peso. E assim que a luz ou a eletricidade é desligada, ele "relaxa" de novo, podendo repetir o processo milhões de vezes sem sofrer danos.
"Combinamos as propriedades térmicas da cera com as propriedades mecânicas dos nanotubos de carbono", explica o engenheiro brasileiro Márcio Dias Lima, que faz pós-doutorado no Instituto de Nanotecnologia da universidade texana e é um dos autores principais do trabalho.
Propriedades. A vantagem dos nanotubos é que eles são extremamente leves, fortes e resistentes - proporcionalmente, cem vezes mais fortes que o aço. A vantagem da cera é a sua capacidade de expansão térmica - o movimento do "músculo" ocorre porque a cera expande quando aquecida e retorna ao seu formato original quando resfriada, causando contração e relaxamento da fibra.
Modelos anteriores de músculos artificiais precisavam estar imersos em algum tipo de solução eletroquímica para serem estimulados, o que limitava seriamente seu leque de aplicabilidades. "A gente até brincava que os robôs do futuro teriam de beber para conseguir andar", diz o pesquisador Douglas Galvão, do Departamento de Física Aplicada da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ele foi um dos responsáveis pelo trabalho de modelagem da pesquisa, em parceria com seu aluno Leonardo Machado e o professor Alexandre Fonseca, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Bauru.
O material ainda pode ser melhorado, mas já é comercialmente viável e funcional para aplicações em pequena escala, que não necessitam de grandes quantidades de fibra - já que um dos principais desafios do setor ainda é produzir nanotubos de carbono em escala industrial.
A lista de possíveis aplicações tecnológicas permeia diversas áreas, como a biomedicina, a robótica, o setor têxtil, energético, automotivo e aeroespacial. As fibras, por exemplo, poderiam ser substitutos leves e resistentes para uma série de sistemas mecânicos, rígidos e pesados, usados como "atuadores" em veículos, aeronaves e robôs. Ou como base para tecidos e membranas inteligentes, capazes de se adaptar automaticamente a mudanças nas condições do ambiente.
Há muito interesse também em aplicações militares, tanto que os dois principais financiadores da pesquisa nos EUA foram a Força Aérea e a Marinha.
Uma possibilidade tentadora, inspirada no nome do produto, seria desenvolver enxertos capazes de recuperar - ou até substituir - músculos humanos de verdade, para aplicações ortopédicas em vítimas de trauma ou doença. Lima, porém, diz que isso não é possível por enquanto.
"O problema é que você precisa aquecer a fibra a temperaturas acima do tolerável pelo organismo", diz. "Para uso em próteses robóticas, porém, é algo totalmente viável."
O próximo desafio da equipe, segundo ele, é justamente desenvolver uma fibra que não precise ser aquecida para funcionar - estimulada por vias químicas, por exemplo - e com uma resistência mecânica ainda maior.
A brasileira Mônica de Andrade também assina o trabalho pelo Instituto de Nanotecnologia da Universidade do Texas.
O material desenvolvido em Dallas é essencialmente uma fibra retorcida de nanotubos de carbono revestidos com parafina. As inovações estão na estrutura helicoidal da fibra, que lhe permite aplicar forças lineares e rotacionais a um objeto quando contraída, e no fato de que essa contração pode ser induzida simplesmente por um estímulo térmico, produzido por uma corrente elétrica ou luminosa.
Vários vídeos demonstrativos, divulgados com o trabalho na Science, mostram o "músculo" sendo contraído para erguer objetos, movimentar hélices e até para acionar uma pequena catapulta. Imagine algo como um fio de lã (só que muito mais fino e forte) pendurado ao teto com um peso na ponta. Quando o fio é aquecido por meio de uma lâmpada incandescente ou de uma corrente elétrica, o calor faz instantaneamente com que ele se torça e diminua de comprimento, levantando o peso. E assim que a luz ou a eletricidade é desligada, ele "relaxa" de novo, podendo repetir o processo milhões de vezes sem sofrer danos.
"Combinamos as propriedades térmicas da cera com as propriedades mecânicas dos nanotubos de carbono", explica o engenheiro brasileiro Márcio Dias Lima, que faz pós-doutorado no Instituto de Nanotecnologia da universidade texana e é um dos autores principais do trabalho.
Propriedades. A vantagem dos nanotubos é que eles são extremamente leves, fortes e resistentes - proporcionalmente, cem vezes mais fortes que o aço. A vantagem da cera é a sua capacidade de expansão térmica - o movimento do "músculo" ocorre porque a cera expande quando aquecida e retorna ao seu formato original quando resfriada, causando contração e relaxamento da fibra.
Nanotubos de carbono formam fibra resistente chamada de 'músculo artificial' (Foto: Science/Divulgação)
Modelos anteriores de músculos artificiais precisavam estar imersos em algum tipo de solução eletroquímica para serem estimulados, o que limitava seriamente seu leque de aplicabilidades. "A gente até brincava que os robôs do futuro teriam de beber para conseguir andar", diz o pesquisador Douglas Galvão, do Departamento de Física Aplicada da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ele foi um dos responsáveis pelo trabalho de modelagem da pesquisa, em parceria com seu aluno Leonardo Machado e o professor Alexandre Fonseca, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Bauru.
O material ainda pode ser melhorado, mas já é comercialmente viável e funcional para aplicações em pequena escala, que não necessitam de grandes quantidades de fibra - já que um dos principais desafios do setor ainda é produzir nanotubos de carbono em escala industrial.
A lista de possíveis aplicações tecnológicas permeia diversas áreas, como a biomedicina, a robótica, o setor têxtil, energético, automotivo e aeroespacial. As fibras, por exemplo, poderiam ser substitutos leves e resistentes para uma série de sistemas mecânicos, rígidos e pesados, usados como "atuadores" em veículos, aeronaves e robôs. Ou como base para tecidos e membranas inteligentes, capazes de se adaptar automaticamente a mudanças nas condições do ambiente.
Há muito interesse também em aplicações militares, tanto que os dois principais financiadores da pesquisa nos EUA foram a Força Aérea e a Marinha.
Uma possibilidade tentadora, inspirada no nome do produto, seria desenvolver enxertos capazes de recuperar - ou até substituir - músculos humanos de verdade, para aplicações ortopédicas em vítimas de trauma ou doença. Lima, porém, diz que isso não é possível por enquanto.
"O problema é que você precisa aquecer a fibra a temperaturas acima do tolerável pelo organismo", diz. "Para uso em próteses robóticas, porém, é algo totalmente viável."
O próximo desafio da equipe, segundo ele, é justamente desenvolver uma fibra que não precise ser aquecida para funcionar - estimulada por vias químicas, por exemplo - e com uma resistência mecânica ainda maior.
A brasileira Mônica de Andrade também assina o trabalho pelo Instituto de Nanotecnologia da Universidade do Texas.
FONTE: ESTADÃO-MSN
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