domingo, 22 de julho de 2012

As árvores incríveis de Socotra

   
Socotra no Yemen é um pequeno arquipélogo formado por quatro ilhas no Oceano Índico, em frente à costa do Chifre da África, à 250 km ao Leste do cabo Guardafui e a uns 350 km ao Sudeste da costa do Iémen.O grande isolamento geológico do arquipélago, juntamente com o intenso calor e a falta de água, tem dado origem a uma interessante flora endêmica que é muito vulnerável a mudanças.


Pelo menos um terço das 800 plantas que se encontram em Socotra são endêmicas.Os botânicos situam a flora de Socotra entre as dez que correm os maiores perigos de extinção no mundo. Umas das plantas mais estranhas de Socotra é a Dracaena cinnabari, uma árvore de estranha aparência com formas de guarda-chuva. Sua seiva, de cor vermelha, era buscada na antiguidade para ser usada na medicina ou na tinturaria.


Em biologia, botânica e zoologia chamam-se endemismos (do grego endemos, ou seja, indígena) a grupos taxonómicos que se desenvolveram numa região restrita.
Em geral o endemismo é resultado da separação de espécies, que passam a se reproduzir em regiões diferentes, dando origem a espécies com formas diferentes de evolução. O endemismo é causado por mecanismos de isolamento, alagamentos, movimentação de placas tectônicas. Por exemplo, devido à deriva continental, as espécies do Yemen, Madagáscar ou da Austrália são exemplos flagrantes de continentes e regiões que possuem muitas espécies endêmicas.


O clima em geral é desértico tropical, com poucas chuvas, concentradas no inverno e mais abundantes nas maiores alturas do que nas zonas costeiras. O clima é fortemente monçônico. De junho a setembro tradicionalmente a ilha era inacessível por causa dos fortes ventos. Em julho de 1999 um novo aeroporto internacional permitiu o acesso à Socotra durante todo o ano.


Socotra é uma das ilhas de origem continental mais isoladas do mundo, separando-se provavelmente da África como uma falha durante o Plioceno médio, no mesmo conjunto de eventos que abriu o Golfo de Aden para o noroeste


A árvore flor do deserto pode alcançar até 11 metros de altura, sua floração é constante durante o ano todo.


FONTE: http://aidobonsai.com/tag/arvores-exoticas/

sábado, 21 de julho de 2012

Incrível,planta conversa com morcego


Assim como algumas flores usam cores vivas para atrair insetos polinizadores, outras plantas podem usar o som para atrair morcegos.Uma videira tem, situada acima de um conjunto de flores, uma folha em forma de prato que aparece para ajudar os morcegos a encontrar a planta (e seu saboroso néctar).Agora, uma nova pesquisa que o prato reflete o som que os mamíferos voadores emitem.Há outras evidências de que as plantas usam o sistema sonar dos morcegos para atraí-los, mas essa é a primeira vez que cientistas conseguem demonstrar que uma planta tem um mecanismo que reflete o som dos ecos dos morcegos. Os pesquisadores dizem que este sinal pode cortar pela metade o tempo de procura do morcego por comida.


A videira, Marcgravia Evenia, cresce em árvores nas florestas tropicais do sudeste de Cuba. Suas flores são suspensas em um anel, acima de estruturas que seguram um copo de néctar adocicado que pretende atrair morcegos polinizadores, cujo pescoço e ombros são pulverizados com o pólen ao beberem o néctar. Os morcegos, em seguida, transportam o pólen entre as vinhas, fertilizando outras flores e ajudando a videira a se reproduzir.Como uma antena parabólica, a folha refletora é côncava, e fica na posição vertical acima do anel de flores. Os morcegos voam procurando por comida, emitindo sons de alta frequência e ouvindo os ecos que retornam.


Como os morcegos, os pesquisadores lançaram um som nas folhas em forma de prato, e analisaram os ecos que voltaram. Eles descobriram que um eco forte e constante pode ser detectado dentro de uma faixa de cerca de 100 graus em torno das folhas em forma de prato. Enquanto isso, o eco de folhas regulares não foi constante, tornando-as menos detectáveis. Além do mais, o eco produzido pelas folhas em forma de prato era distintivo, com dois picos de sinal.A videira tem muito a ganhar com a atração de morcegos, já que eles são polinizadores muito eficientes e ela é uma espécie rara, com um padrão de distribuição irregular. Os animais podem levar o pólen inclusive a plantas que crescem muito distantes umas das outras.

FONTE: http://www.livescience.com

Você sabia que o vírus do Herpes está destruindo nossos corais?


Os corais estão morrendo em abundância em todo o mundo, e os cientistas têm uma teoria para explicar o fenômeno: uma possível causa quase totalmente inexplorada – doenças virais. Parece que os corais que formam partes importantes dos ecossistemas marinhos abrigam muitos tipos diferentes de vírus – principalmente o do herpes.Os corais também são lar para os adenovírus e outras famílias virais que podem causar resfriados e doenças humanas gastrointestinais (embora, claro, eles não as tenham).Em uma análise de pesquisa, os cientistas apontam que os declínios de corais estão alcançando proporções de crise, mas pouco tem sido feito até agora para explorar a doença viral como um dos mecanismos para esse problema.“A abundância de corais no Mar do Caribe caiu cerca de 80% nos últimos 30 a 40 anos, e cerca de um terço dos corais ao redor do mundo está ameaçado de extinção”, disse Rebecca Vega-Thurber, professora de microbiologia na Universidade Estadual do Oregon, EUA.



Segundo Vega-Thurber, os pesquisadores identificaram 22 tipos de doenças emergentes que afetam os corais, mas ainda não sabem quais patógenos causam a maioria delas.Um grande estudo está fazendo análises dos genomas dos vírus que afetam os corais para entender mais sobre o problema, e por consequência também vamos aprender mais sobre os vírus que também afetam seres humanos.Uma das surpresas da pesquisa recente foi a predominância de vírus do herpes nos corais, que é similar, mas não idêntico ao vírus que pode infectar seres humanos. Vírus do herpes parecem constituir uma maioria dos vírus encontrados em corais, e uma experiência mostrou que sequências virais foram produzidas em tecidos de coral após episódios agudos de estresse.“Os corais são uma das formas mais antigas de vida de animais, evoluindo cerca de 500 milhões de anos atrás, e herpes é uma família muito antiga de vírus que pode infectar quase todo tipo de animal. Herpes e corais podem ter evoluído em conjunto”, comentou Vega-Thurber.Mas só porque os corais abrigam um vírus, não significa que eles estão ficando doentes com isso. Os pesquisadores ainda precisam definir isso em futuros estudos.
Algumas das causas possíveis do declínio coral que foram identificadas até o momento incluem o aquecimento global que provoca o branqueamento do coral, a perda de algas simbióticas que ajudam a nutri-los, a poluição como o escoamento de esgoto e interações humanas com os corais.“Nós descobrimos que o aumento de nutrientes provenientes da poluição pode causar aumento dos níveis de infecção viral. Agora temos que determinar se os aumentos de infecção causam doenças reais que estão matando os corais”, disse a pesquisadora.Esse estudo é muito importante, porque definir o que mata os corais pode ajudar a impedir outras espécies, como os peixes, de serem afetadas.

FONTE: http://phys.org

domingo, 15 de julho de 2012

AULA 19/07 - 2ºANO (2001 e 2003) - IPM

Filo Porífero


Os representantes desse filo são chamados poríferos ou esponjas.
São todos aquático, mais comuns em ambientes marinho.
São animais bastante simples.
Vivem fixas ao substrato




O corpo de uma esponja é formado basicamente por dois tipos de células: os Coanócitos e os Amebócitos (ou espongina).
Cada célula de uma esponja realiza todas as funções vitais ao organismo, como: respiração, reprodução, excreção e digestão.
O esqueleto é constituído de esponginas e de espículas, (que podem ser de calcário ou de sílica).
Apresentam uma cavidade interna denominada Átrio e uma abertura superior – o Ósculo.

Estrutura e função

Revestimento – pinacócitos
Nutrição – coanócitos (intracelular), amebócitos (distribuição)
Os coanócitos e espículas tem por função a circulação da água e armação esquelética
Uma característica típica da esponjas e a grande capacidade de regeneração
Circulação, Excreção e Respiração – difusão
Sustentação – Espículas + espongina
Reprodução
Assexuada: Brotamento, regeneração e gemulação
Sexuada: Fecundação

Filo Cnidário




Representado pelas anêmonas, hidras, caravelas, corais e águas-vivas.
São todos exclusivamente aquáticos, sendo a maioria marinho. A hidra é o único representante de água doce.
Podem ser livre-natantes, como as medusas (água-vivas), ou fixos a um substrato, como os corais.
As duas formas corporais típicas dos celenterados são: Pólipo, medusa e cnidoblasto


Funções orgânicas
NUTRIÇÃO
Digestão extra e intracelular ( o tubo digestório é incompleto, apenas com boca)
  


CONTROLE NERVOSO
Sistema nervoso difuso

LOCOMOÇÃO
Sésseis (pólipos, anêmonas-do-mar, corais)
Flutuação – pneumatóforo (caravela)
Jatopropulsão (medusas)
Deslizamento ou por ‘cambalhotas’ (hidra)



Filo Platelmintos, Nematelmintos e Anelídeos


Características gerais

•Vermes de corpo achatado
•Triblásticos
•Simetria bilateral
•Protostômios
•Acelomados


Tendências evolutivas


•Aparecimento da mesoderme
•Sistema nervoso ganglionar ( Início da cefalização)
•Primeiros com sistema excretor



Filo Molusco


Características gerais do Filo:

. Triblásticos

. Celomados.

. Simetria bilateral ou assimétricos.

. Protostômios.

. Concha: exoesqueleto de CaCO3 + proteína secretada pelo manto (dobra da epiderme).

. Não segmentados ou sem metameria.

. Divisão do corpo = cabeça + massa visceral + pé.

. Cavidade do manto: espaço entre a concha e o manto (região anterior) abrigando o órgão respiratório e o ânus.




. Sistema digestório: completo.

Rádula: “língua muscular” com dentículos quitinosos, para coletar alimento do substrato. Ex.: cefalópodes e gastrópodes.
• Hábito alimentar: . Gastrópodes: herbívoros.
• . Cefalópodes: carnívoros.
. Bivalves: filtradores (brânquias).
. Respiração: . Branquial – nos marinhos.
. Cutânea - alguns terrestres.
. Pulmonar – alguns terrestres e dulcículas.
• . Excreção: Nefrídeos




O caracol de jardim se difere da ostra por ter a concha formada por uma valva


Filo Artrópode



CARACTERÍSTICAS GERAIS:

. Maior número de espécies e em todos os hábitats.

. Triblásticos celomados.

. Protostômios.

. Segmentados ou metaméricos (fusão dos segmentos = tagmas).

. Exoesqueleto quitinoso:

. Placas articuladas – excelente locomoção e proteção.

. Vantagem: diminuição da perda de água.

. Desvantagem: não acompanha o crescimento do animal, deve ser trocado – muda ou ecdise.



. Apêndices articulados: Ex.: pernas, antenas, mandíbulas, asas

. Prolongamentos corpóreos formados por pedaços ligados entre si por pontos móveis (articulações).

. Circulação aberta: sangue ou hemolinfa em vasos e cavidades.

. Sistema nervoso: gânglios cerebrais desenvolvidos e um cordão nervoso longitudinal ventral com gânglios.





CLASSIFICAÇÃO:

CLASSE INSECTA ou HEXAPODA (insetos):

Ex.: traças-dos-livros, libélulas, louva-a-deus, baratas, cupins, tesourinhas, gafanhotos, esperanças, grilos, bichos-paus, piolhos, pulgas, percevejos, cigarras, cigarrinhas, pulgões, be- souros, joaninhas, carunchos, abelhas, vespas, formigas, moscas, mosquitos, bicho-de-pé, borboletas e mariposas.

Caracterização:

corpo: cabeça, tórax e abdome
um par de antenas (díceros)- sensorial
peças bucais: mastigador, lambedor, picador e sugador
três pares de patas
olhos compostos ou ocelos
dois pares de asas
lateral do corpo - espiráculos (respiração)
sistema circulatório lacunar ou aberto (hemocele) - sangue sem função respiratória
traqueal (espiráculos)
sistema excretor - túbulos de malpighi
sistema nervoso central (gânglios)
dióicos - fecundação interna




METAMORFOSE

Para que as ninfas se transformem adulto, precisam desenvolver as asas e o aparelho reprodutor.

As borboletas em fase de pupa obtêm alimento e energia das reservas armazenadas pela lagartas.

Se uma abelha tiver suas antenas arrancadas ela perde a capacidade de perceber o odor das flores.



DESENVOLVIMENTO

DIRETO (AMETÁBOLOS)

INDIRETO (HEMIMETÁBOLOS E HOLOMETÁBOLOS)



CLASSE DOS CRUSTÁCEOS OU BRANQUIADOS

grande maioria marinha
dois pares de antenas
corpo - cefalotórax e abdômen
cinco pares de patas
exoesqueleto quitina - calcária
respiração - branquial
excreção - glândulas verdes
dióicos com desenvolvimento indireto
desenvolvimento:  náuplio - protozoé - zoé - adulto - missis




Exemplos de crustáceos: Camarão, lagosta, siri e caranguejo


CLASSE ARACNIDA

maioria terrestre como aranhas, escorpiões, carrapatos e ácaros
corpo: cefalotórax e abdômen
sem antenas
quatro pares de patas
excreção: glândulas coxais ou túbulos de malpighi
desenvolvimento direto ou indireto
peças bucais - quelíceras - picada
pedipalpos - segurar a presa
algumas podem apresentar as fiandeiras - teia

Aracnídeos

Dióicos
Fecundação interna
Desenvolvimento direto
Ovíparos ou vivíparos

Quilópodes

Dióicos 
Fecundação interna
Desenvolvimento direto ou indireto



Predadores:

Forcípula para inocular veneno
Deslocam-se rapidamente


Diplópodes

Herbívoros:
Deslocam-se lentamente



Filo Equinodermo




Animais de vida livre;
Vivem mares e oceanos;
Endoesqueleto calcário, geralmente repleto de espinhos.
Adultos simetria radial (adulto) e as larvas bilateral.
Sistemas

Digestório - Completo (boca e ânus)
Circulatório – Sistema ambulacrário
Excretor – Sistema ambulacrário
Respiratório – Sistema ambulacrário
Nervoso - Primitivo
Esqueleto – Endoesqueleto calcário

NUTRIÇÃO:

Sistema digestório completo (boca até ânus)
Digestão extracelular, glândulas digestivas e absorção do alimento no intestino.
São animais carnívoros ou herbívoros. 

Neste filo existem formas predadoras, como as estrelas-do-mar, e formas herbívoras, como os ouriços-do-mar.


RESPIRAÇÃO:

Os gases difundem-se pelos pés ambulacrários.
Em ouriços e estrelas-do-mar, a respiração é realizada por brânquias externas juntos aos pés ambulacrários.
Pepino do mar: árvores respiratórias próximas à cloaca.

CIRCULAÇÃO:

Não existe vasos sanguíneos, sendo feita por canais dentro do celoma. Não existe sangue. Sistema ambulacrário.Líquido celômico leva os nutrientes.

EXCREÇÃO:

Não possuem- os excretas são eliminados por difusão pelo sistema ambulacrário e pelas brânquias.

LOCOMOÇÃO:

Todos, menos o lírio-do-mar.
Movem-se lentamente por meio de pés –ambulacrários, com exceção da serpente-do-mar, que se movimenta rapidamente seus 5 braços.
Estrela-do-mar: cada braço possui 2 fileiras de pés ambulacrários.

SISTEMA NERVOSO E ÓRGÃOS DO SENTIDO:

Não existe cérebro nem gânglios, tal como órgãos dos sentidos, de modo geral. A recepção sensorial é feita através de células não especializadas da epiderme.

domingo, 8 de julho de 2012

O rio mais colorido do mundo


    O rio mostrado nas fotos é o Caristales, que está localizado perto da cidade de La Macarena, na Colômbia.O rio, mundialmente famoso por parecer com uma tela colorida, tem sido chamado de "o rio, que fugiu para o paraíso", "o rio mais bonito do mundo" e "o rio de cinco cores".


   Durante a estação chuvosa da Colômbia, a água flui rápida e profundamente, ocultando o fundo do rio e não deixa a mostra os musgos e algas que se desenvolvem com o sol que eles precisam. Durante a estação seca, não há água suficiente para suportar a deslumbrante variedade de vida no rio.


     Mas, durante um breve espaço entre as estações seca e úmida, quando o nível da água é apenas uma lâmina, as muitas variedades de algas e musgos florescem em uma exibição deslumbrante de cores. Manchas de amarelo, azul, verde, preto e vermelho - e um mil tons no meio do rio.


     A parte do rio mais colorida é bastante isolado e não é acessível por estrada. Turistas aventureiros podem agora voar para La Macarena e fazer o caminho para o rio a pé, como parte de visitas guiadas.


   O local foi efetivamente fechado para os turistas durante vários anos por causa da guerrilha na região, juntamente com as preocupações sobre o impacto do tráfego turístico que não era regulamentado.


    No entanto, o local foi reaberto à visitação em 2009.Até agora, cerca de 1.000 pessoas visitaram Caristales, incluindo cerca de 100 turistas estrangeiros.As visitas seguirão claramente quatro caminhos marcados e autorizados e não é mais permitido pernoite ou cozinhar, já que estava arruinando a área anteriormente.

sábado, 7 de julho de 2012

Por que as abelhas morrem quando picam uma pessoa ?


* O ferrão se localiza na extremidade do abdome e sua origem evolutiva está ligada a seu papel como guia no processo de postura dos ovos. Ou seja o ferrão não é nada mais do que um ovipositor modificado dos insetos. Portanto, somente as fêmeas (rainhas e operárias) possuem o ferrão. Os machos (ou zangões) não ferroam. 
* Nem todas as espécies de abelhas ferroam. Existem alguns grupos, como as abelhas indígenas sem ferrão, e outras espécies de abelhas não sociais, que não ferroam porque possuem o ferrão atrofiado.
* Muitos já experimentaram uma dolorida ferroada da abelha Apis mellifera (ou abelha africanizada). A dor está associada ao efeito perfurante e, principalmente, ao efeito do veneno que é injetado. Como o ferrão se localiza na extremidade do abdome a abelha tem que curva-lo para a frente para conseguir inserir o ferrão e injetar o veneno. Para isto, seu papo, onde ela transporta o mel, deve estar vazio. Estando cheio o papo, ela teria que se desfazer de seu precioso líquido para conseguir ferroar. É por esta razão que os apicultores utilizam como artifício para manejar uma colônia a fumaça produzida por meio de um aparelho chamado fumegador. Esta fumaça, colocada na entrada da colméia antes do manejo estimula as operárias a encherem os papos com mel. Para elas, a fumaça prenuncia um incêndio e, como reação natural, enchem os papos de mel para abandonarem o local, levando o tão precioso líquido. Estando com os papos cheios, o apicultor pode trabalhar sossegado, sem se preocupar com ferroadas.
* O ferrão na abelha Apis mellifera é composto basicamente de um estilete perfurante serrilhado numa extremidade e de bulbos de veneno na outra extremidade. A parte perfurante é circundada por duas lancetas serrilhadas que quando em funcionamente movem-se alternadamente para frente e para trás auxiliando na penetração do ferrão.
* Em Apis, numa ferroada, a operária morre porque perde o aparelho de ferrão e parte de seus intestinos. Isto porque como o ferrão é serrilhado ele se agarra na pele flexível das pessoas quando ferroadas.
* As abelhas ferroam porque se sentem ameaçadas na colméia com a proximidade de um intruso, ou porque são importunadas, ou porque estão irritadas com as condições às quais estão submetidas como falta d'água, falta de alimento, calor excessivo, etc. Ou seja: as abelhas não ferroam sem motivo.
* Colônias de abelhas não podem ser importunadas. Quando localizadas em local com movimento de pessoas ou animais é recomendável que se contacte um apicultor para retira-las do local.

Uroplatus phantasticus :a lagartixa que tem um verdadeiro disfarce diabólico


    O Uroplatus phantasticus(Satanic Leaf-Tailed Gecko),é uma espécie de lagartixa endêmica para a ilha de Madagascar. Descrito pela primeira vez em 1888 por George Albert Boulenger, o Uroplatus phantasticus é a menor das lagartixas Uroplatus, embora haja um debate em curso sobre se um dos seus primos, o Uroplatus ebenaui, seja menor por causa de sua cauda mais curta.


    O nome genérico, Uroplatus, é uma latinização de duas palavras gregas: "oura" (οὐρά), que significa "cauda" e "platys" (πλατύς), que significa "Lisa". Seu nome phantasticus é a palavra latina para "imaginário", baseado na aparência exclusiva da lagartixa que levou o naturalista belga George Albert Boulenger, descrevê-lo como um animal "mítico", em 1888.


     A espécie é endêmica de Madagascar e não são encontradas em nenhum outro lugar. Essas lagartixas são uma espécie arbórea que confia muito em sua camuflagem natural, elas vivem entre as folhas e serrapilheira das florestas tropicais do norte e centro de Madagascar.

Como em todas as lagartixas Uroplatus, a cauda é achatada. Alguns U. phantasticus tem entalhes em suas caudas que se assemelham a uma folha em decomposição. Esta é também pensada para ser uma forma de dimorfismo sexual, como o traço parece mais comum no macho da espécie (embora deva ser referido que nem todos os machos da espécie terá entalhes na cauda). Além disso,o Uroplatus phantasticus tem uma projeção de cílios que ficam acima de cada olho.


       Durante o dia, estas adaptações ajudam a lagartixa a se misturar em seus arredores. À noite, ela ajuda a caça de presas, fornecendo camuflagem.Seu tamanho quando adulto é de 2,5-6 cm de comprimento total.A folha da cauda do Uroplatus phantasticus ocorre em uma variedade de cores, que vão através de vários tons de roxo, laranja, castanho e amarelo.Eles comem uma variedade de insetos de tamanho diversificado, incluindo grilos e mariposas.