sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Sexo bizarro no mundo animal
Girafas: xixi afrodisíaco - Com aquele fabuloso, mas desengonçado pescoço, a cópula da girafa reserva um trabalho difícil para o macho. Pronto para se reproduzir, o macho cutuca a anca da fêmea para induzir a micção. Quando a urina é expelida ele bebe um pouco dela, e se o gosto é bom, esse é o sinal verde. Ele, então começa a cortejá-la!
Lagartos do gênero Cnemidophorus: o clone – Neste gênero de lagartos, não existem machos. Isso mesmo! Todos os lagartos (Lizard Whiptail, em inglês) são meninas e por isso elas nunca copulam. Mas como se reproduzem? Bem, a reprodução é precedida de uma “pseudocópula” onde uma fêmea simula um papel de macho cobrindo a outra com o corpo, que trocam de papel mais tarde. Mas não acontece a cópula de fato, esse comportamento estranho é necessário para estimular a produção de ovos nas duas fêmeas. Quando os ovos estão prontos, eles serão “clones” do lagarto mãe!
Hienas: fêmeas “bem dotadas” – As hienas fêmeas pintadas são o “homem da casa”. Elas são maiores, mais fortes e mais agressivas que o macho. Além disso, elas possuem um “pseudopênis” que na verdade é como uma modificação de uma estrutura que pode ficar ereta quando necessário. Para copular, o macho sortudo precisa inserir o pênis na abertura no pseudopênis. Acredito que seja um tanto constrangedor para o macho, porém não deve ser pior do que a fêmea precisar dar à luz aos filhotes através de um pseudopênis!
Gorila: tamanho não é tudo – Um gorila adulto macho Silverbacks (costas de prata) são animais enormes, que podem chegar a 350 kg. Ele pode manter um grupo com até 30 fêmeas, com o qual ele acasala durante todo ano. Existe uma pequena competição entre as fêmeas, mas sem muito sentido, pois o pênis do macho mede apenas cerca de 4 cm, o que é muito pouco para um animal de 350 kg.
Ursos Panda: filmes pornôs – Pandas criados em cativeiro possuem um apetite sexual muito fraco, os casais raramente se interessam sexualmente. Para driblar esse desânimo, um zoológico chinês mostra vídeos pornôs aos pandas e eles logo ficam animadinhos. Agora, nesse zoológico, quando o panda atinge a idade de reprodução assiste vários filminhos de sexo como parte da sua iniciação sexual!
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Pesquisadores registram 39 espécies de aves-do-paraíso na Oceania
Pássaros de diferentes tamanhos foram vistos em Papua-Nova Guiné.Fotógrafo e ornitólogo coletaram material em expedições feitas em 8 anos.
Durante oito anos, o estudioso de aves (ornitólogo) Ed Scholes e o fotógrafo Tim Laman realizaram 18 expedições para florestas remotas da Papua-Nova Guiné, pequena ilha da Oceania, onde conseguiram documentar 39 espécies de aves-do-paraíso que vivem na regiãoExemplar da espécie ave-do-paraíso de Alberto (Pteridophora alberti) encontrado na Papua-Nova Guiné (Foto: Tim Laman, National Geographic/AP) |
Exemplar da espécie ave-azul-do-paraíso (Paradisaea rudolphi) (Foto: Tim Laman, National Geographic/AP) |
Existem espécies desse gênero que já são consideradas ameaçadas de extinção, segundo a lista vermelha da União Internacional pela Conservação dos Animais (IUCN, na sigla em inglês).
Exemplar da espécie ave-do-paraíso de Wilson (Cicinnurus respublica) (Foto: Tim Laman, National Geographic/AP) |
FONTE: G1
Estudo mostra que fetos bocejam dentro do útero da mãe
Ato não indica que o bebê em formação esteja com sono, diz autora.
Descoberta pode dar origem a novos exames de saúde do feto.
Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (21) pela revista científica “PLoS One” revela que os fetos têm o hábito de bocejar. Estudos anteriores já mostravam outras práticas curiosas dos bebês dentro do útero, como soluçar, engolir e espreguiçar.Imagem mostra claramente o bocejo de um feto (Foto: Reuters/Nadja Reissland/Divulgação) |
A equipe liderada por Nadja Reissland, da Universidade de Durham, na Inglaterra, filmou 15 fetos saudáveis em imagens 4D e analisou todas as vezes em que eles abriram a boca. Segundo os pesquisadores, foi possível distinguir claramente os bocejos de outras aberturas pela quantidade de tempo em que o bebê ficava com a boca aberta.
Embora a função do bocejo nos fetos ainda não esteja clara, os cientistas acreditam que haja alguma ligação com o desenvolvimento do bebê, já que ele boceja menos nos últimos três meses de gravidez. Isso poderia gerar, inclusive, uma nova maneira de examinar a saúde do feto.
“Ao contrário de nós, os fetos não bocejam contagiosamente, nem bocejam porque estão com sono”, afirmou Reissland. “Em vez disso, a frequência dos bocejos no útero pode estar ligada ao estágio da formação do cérebro no início da gestação”, completou.
FONTE: G1
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
O que é terçol (bonitinho dos olhos) e como ele se desenvolve?
O terçol é uma infecção nas glândulas meibomianas, as responsáveis por produzir uma substância sebácea que cria uma camada de óleo na superfície do filme lacrimal, isto ajuda a prevenir a evaporação rápida da camada normal de lágrima.
Essa infecção não surge de uma hora para outra. Ela é causada por bactérias (estafilococos ou estreptococos) ou então apenas por obstrução dessas glândulas. Quando uma bactéria invade essas glândulas, nosso corpo responde enviando células de defesa para derrotá-las. Dessa batalha resta o pus, que enche todo o espaço da glândula formando aquela bolinha vermelha e dolorida na pálpebra. Outra coisa que pode acontecer é o excesso de sebo entupir a glândula. Aí não há infecção, mas uma inflamação que também dá origem a um pequeno cisto que chamamos de calázio.
Jamais, fure ou esprema o terçol, sua eliminação é uma ação natural do organismo, e aquele terçol inicial acaba se tornando um ponto amarelo de pus e drena-se sozinho após dois ou três dias, seja qual for a forma como ele se desenvolveu, dispensando atendimento médico. O ideal é usar compressas quentes que atrairá mais sangue para aquela região curando mais rapidamente o inchaço. Caso não regrida, aí sim, é bom procurar ajuda médica.
Essa infecção não surge de uma hora para outra. Ela é causada por bactérias (estafilococos ou estreptococos) ou então apenas por obstrução dessas glândulas. Quando uma bactéria invade essas glândulas, nosso corpo responde enviando células de defesa para derrotá-las. Dessa batalha resta o pus, que enche todo o espaço da glândula formando aquela bolinha vermelha e dolorida na pálpebra. Outra coisa que pode acontecer é o excesso de sebo entupir a glândula. Aí não há infecção, mas uma inflamação que também dá origem a um pequeno cisto que chamamos de calázio.
Jamais, fure ou esprema o terçol, sua eliminação é uma ação natural do organismo, e aquele terçol inicial acaba se tornando um ponto amarelo de pus e drena-se sozinho após dois ou três dias, seja qual for a forma como ele se desenvolveu, dispensando atendimento médico. O ideal é usar compressas quentes que atrairá mais sangue para aquela região curando mais rapidamente o inchaço. Caso não regrida, aí sim, é bom procurar ajuda médica.
O terçol é uma inflação de uma glândula do olho, provocada por bactérias ou por simples obstrução da glândula |
sábado, 17 de novembro de 2012
Lista reúne 'rabanete humano' e outros vegetais em formatos curiosos
No Japão, agricultor colheu rabanete com formato humano.Na Alemanha, homem colheu cenoura que se parece com porco.
Recentemente, um rabanete que lembra o formato humano virou hit na web. O tubérculo foi colhido por um fazendeiro japonês em sua horta. Por causa de suas ramificações, a raiz ganhou o apelido de "rabanete humano".
Veja abaixo alguns vegetais com formato curioso
FONTE: PLANETA BIZARRO / G1
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Pinguins gays 'adotam' filhote em zoológico na Dinamarca
Pinguins-imperadores machos começaram a agir como casal há dois anos.Zoo cogitou 'adoção' após os dois tentarem roubar ovos de outros pinguins.
Um casal de pinguins gays "adotou" um filhote recentemente no Zoológico Odense, na Dinamarca, segundo uma nota divulgada pela instituição. Os animais, dois pinguins-imperadores machos, começaram a demonstrar comportamento de casal há dois anos, o que não é novidade na espécie, de acordo com o zoo.Os tratadores dos pinguins perceberam que os dois machos tentaram roubar ovos de outros animais durante a época de reprodução. Isso levou os funcionários a cogitar a "adoção" para o casal.
Casal de pinguins-imperadores gays com filhote 'adotado' em zoológico na Dinamarca
(Foto: Divulgação/Ard Joungsma/Zoológico Odense)
O problema de "paternidade" do casal de machos do Zoológico Odense foi resolvido após uma fêmea da espécie agir de forma incomum, tendo botado dois ovos produzidos com dois machos diferentes, para depois abandoná-los, segundo a nota.
Os tratadores decidiram deixar um dos ovos abandonados com o casal de pinguins machos. Para garantir que eles aprenderiam a chocar, foram usados ovos artificiais, em testes realizados pelo zoo.
Os dois pinguins-imperadores machos cuidaram do ovo e se dividiram para recolher comida, como faria qualquer casal da mesma espécie.
O filhote "adotado" nasceu há um mês. A "família" está separada do resto da colônia para adaptação do filhote, por enquanto, informa o zoo. Em breve eles devem ser reintroduzidos ao grupo de pinguins-imperadores, quando o bebê tiver adquirido mais algum tempo de vida.
Casal de pinguins-imperadores machos em zoológico dinamarquês cuidam de filhote nascido há um mês
(Foto: Divulgação/Ard Joungsma/Zoológico Odense)
FONTE: G1
Cientistas criam músculo artificial de carbono e cera
Um "músculo artificial", feito de nanotubos de carbono revestidos com cera, 85 vezes mais forte que um músculo humano, é a última novidade no ramo da nanotecnologia, apresentada hoje na revista Science. O material, com capacidade para erguer até 100 mil vezes o seu próprio peso, foi desenvolvido na Universidade do Texas em Dallas (EUA), em parceria com pesquisadores brasileiros, australianos, canadenses, chineses e sul-coreanos. A invenção, apesar do nome, não se parece com um bíceps humano. O termo "músculo artificial" se refere à capacidade do material de mudar de forma quando estimulado e produzir força por meio da contração de filamentos - semelhante ao que ocorre num músculo humano, quando as fibras do bíceps se contraem para mover o braço, estimuladas pelos nervos.
O material desenvolvido em Dallas é essencialmente uma fibra retorcida de nanotubos de carbono revestidos com parafina. As inovações estão na estrutura helicoidal da fibra, que lhe permite aplicar forças lineares e rotacionais a um objeto quando contraída, e no fato de que essa contração pode ser induzida simplesmente por um estímulo térmico, produzido por uma corrente elétrica ou luminosa.
Vários vídeos demonstrativos, divulgados com o trabalho na Science, mostram o "músculo" sendo contraído para erguer objetos, movimentar hélices e até para acionar uma pequena catapulta. Imagine algo como um fio de lã (só que muito mais fino e forte) pendurado ao teto com um peso na ponta. Quando o fio é aquecido por meio de uma lâmpada incandescente ou de uma corrente elétrica, o calor faz instantaneamente com que ele se torça e diminua de comprimento, levantando o peso. E assim que a luz ou a eletricidade é desligada, ele "relaxa" de novo, podendo repetir o processo milhões de vezes sem sofrer danos.
"Combinamos as propriedades térmicas da cera com as propriedades mecânicas dos nanotubos de carbono", explica o engenheiro brasileiro Márcio Dias Lima, que faz pós-doutorado no Instituto de Nanotecnologia da universidade texana e é um dos autores principais do trabalho.
Propriedades. A vantagem dos nanotubos é que eles são extremamente leves, fortes e resistentes - proporcionalmente, cem vezes mais fortes que o aço. A vantagem da cera é a sua capacidade de expansão térmica - o movimento do "músculo" ocorre porque a cera expande quando aquecida e retorna ao seu formato original quando resfriada, causando contração e relaxamento da fibra.
Modelos anteriores de músculos artificiais precisavam estar imersos em algum tipo de solução eletroquímica para serem estimulados, o que limitava seriamente seu leque de aplicabilidades. "A gente até brincava que os robôs do futuro teriam de beber para conseguir andar", diz o pesquisador Douglas Galvão, do Departamento de Física Aplicada da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ele foi um dos responsáveis pelo trabalho de modelagem da pesquisa, em parceria com seu aluno Leonardo Machado e o professor Alexandre Fonseca, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Bauru.
O material ainda pode ser melhorado, mas já é comercialmente viável e funcional para aplicações em pequena escala, que não necessitam de grandes quantidades de fibra - já que um dos principais desafios do setor ainda é produzir nanotubos de carbono em escala industrial.
A lista de possíveis aplicações tecnológicas permeia diversas áreas, como a biomedicina, a robótica, o setor têxtil, energético, automotivo e aeroespacial. As fibras, por exemplo, poderiam ser substitutos leves e resistentes para uma série de sistemas mecânicos, rígidos e pesados, usados como "atuadores" em veículos, aeronaves e robôs. Ou como base para tecidos e membranas inteligentes, capazes de se adaptar automaticamente a mudanças nas condições do ambiente.
Há muito interesse também em aplicações militares, tanto que os dois principais financiadores da pesquisa nos EUA foram a Força Aérea e a Marinha.
Uma possibilidade tentadora, inspirada no nome do produto, seria desenvolver enxertos capazes de recuperar - ou até substituir - músculos humanos de verdade, para aplicações ortopédicas em vítimas de trauma ou doença. Lima, porém, diz que isso não é possível por enquanto.
"O problema é que você precisa aquecer a fibra a temperaturas acima do tolerável pelo organismo", diz. "Para uso em próteses robóticas, porém, é algo totalmente viável."
O próximo desafio da equipe, segundo ele, é justamente desenvolver uma fibra que não precise ser aquecida para funcionar - estimulada por vias químicas, por exemplo - e com uma resistência mecânica ainda maior.
A brasileira Mônica de Andrade também assina o trabalho pelo Instituto de Nanotecnologia da Universidade do Texas.
O material desenvolvido em Dallas é essencialmente uma fibra retorcida de nanotubos de carbono revestidos com parafina. As inovações estão na estrutura helicoidal da fibra, que lhe permite aplicar forças lineares e rotacionais a um objeto quando contraída, e no fato de que essa contração pode ser induzida simplesmente por um estímulo térmico, produzido por uma corrente elétrica ou luminosa.
Vários vídeos demonstrativos, divulgados com o trabalho na Science, mostram o "músculo" sendo contraído para erguer objetos, movimentar hélices e até para acionar uma pequena catapulta. Imagine algo como um fio de lã (só que muito mais fino e forte) pendurado ao teto com um peso na ponta. Quando o fio é aquecido por meio de uma lâmpada incandescente ou de uma corrente elétrica, o calor faz instantaneamente com que ele se torça e diminua de comprimento, levantando o peso. E assim que a luz ou a eletricidade é desligada, ele "relaxa" de novo, podendo repetir o processo milhões de vezes sem sofrer danos.
"Combinamos as propriedades térmicas da cera com as propriedades mecânicas dos nanotubos de carbono", explica o engenheiro brasileiro Márcio Dias Lima, que faz pós-doutorado no Instituto de Nanotecnologia da universidade texana e é um dos autores principais do trabalho.
Propriedades. A vantagem dos nanotubos é que eles são extremamente leves, fortes e resistentes - proporcionalmente, cem vezes mais fortes que o aço. A vantagem da cera é a sua capacidade de expansão térmica - o movimento do "músculo" ocorre porque a cera expande quando aquecida e retorna ao seu formato original quando resfriada, causando contração e relaxamento da fibra.
Nanotubos de carbono formam fibra resistente chamada de 'músculo artificial' (Foto: Science/Divulgação)
Modelos anteriores de músculos artificiais precisavam estar imersos em algum tipo de solução eletroquímica para serem estimulados, o que limitava seriamente seu leque de aplicabilidades. "A gente até brincava que os robôs do futuro teriam de beber para conseguir andar", diz o pesquisador Douglas Galvão, do Departamento de Física Aplicada da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ele foi um dos responsáveis pelo trabalho de modelagem da pesquisa, em parceria com seu aluno Leonardo Machado e o professor Alexandre Fonseca, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Bauru.
O material ainda pode ser melhorado, mas já é comercialmente viável e funcional para aplicações em pequena escala, que não necessitam de grandes quantidades de fibra - já que um dos principais desafios do setor ainda é produzir nanotubos de carbono em escala industrial.
A lista de possíveis aplicações tecnológicas permeia diversas áreas, como a biomedicina, a robótica, o setor têxtil, energético, automotivo e aeroespacial. As fibras, por exemplo, poderiam ser substitutos leves e resistentes para uma série de sistemas mecânicos, rígidos e pesados, usados como "atuadores" em veículos, aeronaves e robôs. Ou como base para tecidos e membranas inteligentes, capazes de se adaptar automaticamente a mudanças nas condições do ambiente.
Há muito interesse também em aplicações militares, tanto que os dois principais financiadores da pesquisa nos EUA foram a Força Aérea e a Marinha.
Uma possibilidade tentadora, inspirada no nome do produto, seria desenvolver enxertos capazes de recuperar - ou até substituir - músculos humanos de verdade, para aplicações ortopédicas em vítimas de trauma ou doença. Lima, porém, diz que isso não é possível por enquanto.
"O problema é que você precisa aquecer a fibra a temperaturas acima do tolerável pelo organismo", diz. "Para uso em próteses robóticas, porém, é algo totalmente viável."
O próximo desafio da equipe, segundo ele, é justamente desenvolver uma fibra que não precise ser aquecida para funcionar - estimulada por vias químicas, por exemplo - e com uma resistência mecânica ainda maior.
A brasileira Mônica de Andrade também assina o trabalho pelo Instituto de Nanotecnologia da Universidade do Texas.
FONTE: ESTADÃO-MSN
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Barulho de trânsito faz gafanhotos 'cantarem' mais alto, diz estudo
Pesquisa alemã comparou volume de insetos de ambientes diversos.Ruído exagerado dos humanos pode prejudicar reprodução dos animais.
Conhecidos por seu "canto", os gafanhotos ajustam o volume da melodia diante do barulho do trânsito, revela um estudo publicado nesta terça-feira (13) pela revista "Functional Ecology", da Sociedade Britânica de Ecologia.Estudos anteriores já haviam identificado o impacto de um ambiente ruidoso nos sons emitidos por pássaros, baleias e até rãs, mas esta é a primeira vez que o fenômeno é observado entre insetos, destaca a Sociedade Britânica de Ecologia.
Gafanhotos usados na pesquisa viviam perto de vias barulhentas (Foto: Ulrike Lampe/Universidade de Bielefeld)
Uma equipe de biólogos da Universidade de Bielefeld (Alemanha), dirigida por Ulrike Lampe, capturou 188 espécimes do machos de gafanhotos Chorthippus biguttulus, que têm um canto metálico característico. Metade foi capturada em locais tranquilos e a outra metade em zonas próximas a estradas de muito movimento.O "canto" destes gafanhotos, que na realidade produzem o som ao esfregar as patas posteriores nas asas dianteiras, tem a função de atrair as fêmeas.
Os cientistas analisaram em laboratório as diferenças entre os "cantos" dos dois grupos de gafanhotos, incitados pela presença de fêmeas, e concluíram que os insetos capturados próximos as estradas produzem sons diferentes dos demais.
"Constatamos que em ambientes ruidosos os gafanhotos aumentam o volume da parte de baixa frequência de seu canto. Algo lógico, já que o ruído do tráfego pode ocultar sinais nesta parte do espectro" sonoro, explicou Lampe.
Segundo os cientistas, estes resultados são importantes porque evidencia que o ruído do tráfego pode transtornar o sistema de reprodução dos gafanhotos, "impedindo que as fêmeas ouçam corretamente os cantos nupciais dos machos".
FONTE: G1
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Por que o nariz escorre quando choramos?
Todo mundo já chorou pelo menos uma vez na vida e sabe que a tendência é que ao chorar recebemos de brinde o nariz escorrendo. Por que isso acontece?
Porque quando choramos produzimos mais acetilcolina, um neurotransmissor que aumenta a quantidade de secreção nasal. Quando rolam as lágrimas, ela é liberada pelo sistema nervoso parassimpático e faz a mucosa nasal, a parede interna do nariz, produzir mais secreção, formada por muco e por um fluido chamado transudato seroso. "O organismo produz, em média, 2 litros desse líquido por dia. Ele deixa o ar que respiramos mais úmido e é reabsorvido sem notarmos", diz Fabio Pinna, otorrinolaringologista do Hospital das Clínicas de São Paulo. A
acetilcolina ainda diminui a freqüência cardíaca, dilata as pupilas, aumenta a salivação e o diâmetro dos vasos sanguíneos. Por causa disso, a região do nariz incha, levando a uma resistência à passagem do ar. E, com a secreção, entope mesmo! A consistência da secreção varia, mas é mais líquida que o ranho - espesso porque leva restos de células inflamatórias oriundas de gripes e sinusites.
Lágrimas e fungadas. Do começo do choro à produção da secreção são apenas alguns segundos
1. Você passou por uma situação de extrema tristeza. Na mesma hora em que vai batendo aquela emoção incontrolável, seu cérebro envia estímulos para as fibras do sistema nervoso parassimpático espalhadas por várias partes e órgãos do corpo
2. Quando as terminações nervosas do sistema parassimpático estimulam as glândulas lacrimais, localizadas acima das órbitas oculares, começa a choradeira. As lágrimas descem pela superfície dos olhos e um pouco cai direto pelo duto nasal
3. Enquanto isso, a acetilcolina do sistema parassimpático provoca o aumento da secreção do nariz, produzida por células e glândulas da mucosa nasal. A maior quantidade de secreção quando se chora não tem nenhuma função específica
4. Pouco depois, começa o funga-funga e escorre do nariz uma mistura de secreção nasal e lágrimas. Ao parar de chorar, isso diminui por não haver mais lágrimas saindo pelo duto nasal, mas a acetilcolina produzida ainda age no corpo por um tempo
Porque quando choramos produzimos mais acetilcolina, um neurotransmissor que aumenta a quantidade de secreção nasal. Quando rolam as lágrimas, ela é liberada pelo sistema nervoso parassimpático e faz a mucosa nasal, a parede interna do nariz, produzir mais secreção, formada por muco e por um fluido chamado transudato seroso. "O organismo produz, em média, 2 litros desse líquido por dia. Ele deixa o ar que respiramos mais úmido e é reabsorvido sem notarmos", diz Fabio Pinna, otorrinolaringologista do Hospital das Clínicas de São Paulo. A
acetilcolina ainda diminui a freqüência cardíaca, dilata as pupilas, aumenta a salivação e o diâmetro dos vasos sanguíneos. Por causa disso, a região do nariz incha, levando a uma resistência à passagem do ar. E, com a secreção, entope mesmo! A consistência da secreção varia, mas é mais líquida que o ranho - espesso porque leva restos de células inflamatórias oriundas de gripes e sinusites.
Lágrimas e fungadas. Do começo do choro à produção da secreção são apenas alguns segundos
1. Você passou por uma situação de extrema tristeza. Na mesma hora em que vai batendo aquela emoção incontrolável, seu cérebro envia estímulos para as fibras do sistema nervoso parassimpático espalhadas por várias partes e órgãos do corpo
2. Quando as terminações nervosas do sistema parassimpático estimulam as glândulas lacrimais, localizadas acima das órbitas oculares, começa a choradeira. As lágrimas descem pela superfície dos olhos e um pouco cai direto pelo duto nasal
3. Enquanto isso, a acetilcolina do sistema parassimpático provoca o aumento da secreção do nariz, produzida por células e glândulas da mucosa nasal. A maior quantidade de secreção quando se chora não tem nenhuma função específica
4. Pouco depois, começa o funga-funga e escorre do nariz uma mistura de secreção nasal e lágrimas. Ao parar de chorar, isso diminui por não haver mais lágrimas saindo pelo duto nasal, mas a acetilcolina produzida ainda age no corpo por um tempo
Pesquisa chinesa faz contagem de espécie ameaçada de boto
Animal chamado informalmente de 'porco do rio' vive no Yang-tsé.Em 2006, havia apenas 1,8 mil animais da espécie.
Cientistas chineses começaram neste domingo uma pesquisa para recontar a população de uma espécie de boto que está em extinção. Conhecida informalmente como “porco do rio” em mandarim, essa variação do boto-do-índico vive apenas nas águas do Rio Yang-tsé, o maior do país.A contagem mais recente, conduzida em 2006, encontrou apenas 1,8 mil destes animais. Para o estudo recém-iniciado, as estimativas são ainda mais baicas.
Espécie de boto ameaçada vive no Rio Yang-tsé, na China (Foto: Michel Gunther/WWF/AFP)
Segundo estimativas da organização não governamental ambientalista WWF, que também participa do estudo, a espécie pode ser extinta em até 15 anos, caso nenhuma providência seja tomada.
FONTE: G1
sábado, 10 de novembro de 2012
Corais enviam 'aviso químico' para peixes devorarem algas tóxicas
Cientistas descobriram que uma espécie de coral envia "avisos químicos" para peixes para que eles devorem algas tóxicas, que causam danos a barreiras de corais e podem ameaçar a espécie. A pesquisa, realizada pelo Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, foi publicada no site da revista "Science" nesta quinta-feira (8). O crescimento excessivo de certos tipos de algas é um problema para os corais e ocorre devido a várias situações, como a diminuição da população de peixes no mar e as mudanças climáticas, afirmam os cientistas.
Liberando substâncias químicas na água, os corais da espécie Acropora nasuta "recrutam" peixes de duas espécies (Gobiodon histrio e Paragobiodon enchinocephalus) que estejam próximos para que eles devorem as algas. Isso reduz danos que poderiam ocorrer às barreiras de corais, segundo a pesquisa.
A liberação da substância ocorre quando as algas entram em contato com os corais, aponta o estudo. A "contrapartida" é que os peixes tornam-se mais tóxicos, o que os ajuda a evitar ataques de predadores.
A relação é considerada mutualística e parecida com a que existe entre formigas e árvores acácias, afirmam os pesquisadores.
Peixe da espécie 'Gobiodon histrio' se aproxima de alga tóxica em região de corais
(Foto: Divulgação/Danielle Dixson/'Science')
A liberação da substância ocorre quando as algas entram em contato com os corais, aponta o estudo. A "contrapartida" é que os peixes tornam-se mais tóxicos, o que os ajuda a evitar ataques de predadores.
A relação é considerada mutualística e parecida com a que existe entre formigas e árvores acácias, afirmam os pesquisadores.
FONTE: G1
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Após recordes de calor, frente fria derruba temperaturas pelo país
A chegada de uma frente fria às regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil já derrubou as temperaturas de algumas cidades brasileiras que vinham registrando recordes de calor até esta quarta-feira (31).
De acordo com meteorologistas, em determinadas localidades haverá queda de até 10 ºC -- caso de São Paulo -- e chuvas intensas, principalmente na área litorânea que segue do norte de Santa Catarina até o sul da Bahia.
As chuvas poderão refrescar regiões que enfrentam estiagem há pelo menos quatro meses. Segundo meteorologistas, essa seca pode ter influenciado a elevação recorde das temperaturas na primavera.
Nesta quarta-feira (31), Belo Horizonte (MG) teve a maior máxima dos últimos cem anos, com termômetros marcando 37,1ºC. No mesmo dia, a cidade de São Paulo registrou 36,6 ºC, recorde em 2012 e o maior registro para a primavera desde 1940, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
“A seca que acontece no Brasil desde o inverno influenciou no regime de chuvas, que ameniza as temperaturas. No entanto, na região Sudeste não chove de forma intensa há pelo menos quatro meses. No Nordeste, há relatos de estiagem de dez meses. A não normalização das chuvas impede que a atmosfera fique mais fria e provoca uma elevação gradual da temperatura a cada dia”, explica Celso Oliveira, meteorologista da Somar.
De acordo com Ludmila Pochmann, meteorologista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a ocorrência de temperaturas altas é comum na primavera, já que a atmosfera fica mais limpa, livre de nebulosidade. “Por isso há incidência maior de raios solares e aquecimento de uma área que vai desde a superfície terrestre até 15 km de altura, na primeira camada da atmosfera (tropopausa)”, disse.
Excesso de urbanização pode influenciar calor extremo
Segundo Oliveira, é difícil explicar o motivo de temperaturas recordes em períodos longos, como no caso de Belo Horizonte, mas ele levanta a hipótese sobre o impacto do desenvolvimento das cidades e sua influência no calor extremo. “É possível entrar na questão do crescimento das cidades e na formação de um fenômeno chamado de ilhas de calor”, explicou.
Típicas das grandes cidades e responsáveis pela sensação de abafamento, as ilhas de calor resultam do processo de urbanização e impermeabilização do solo. Materiais como asfalto, concreto armado, cimento e o excesso de prédios dificultam a circulação do ar, o que faz com que o calor fique mais concentrado em determinados pontos.
Oliveira explica que em São Paulo, por exemplo, já houve a comprovação de diferenças de até 10 ºC entre áreas do centro – recheadas de prédios – e bairros distantes, na periferia, onde há maior movimentação do ar e áreas com vegetação que dispersam o calor. “As ilhas de calor alteram o microclima das cidades. São Paulo, que ficou conhecida por ser a terra da garoa, agora vivencia temporais nos finais de tarde. O aumento da urbanização pode ter influenciado o clima, isso sem contar a poluição concentrada. Uma área densamente povoada pode ter um aumento da poluição”, explica o meteorologista.
FONTE: G1
De acordo com meteorologistas, em determinadas localidades haverá queda de até 10 ºC -- caso de São Paulo -- e chuvas intensas, principalmente na área litorânea que segue do norte de Santa Catarina até o sul da Bahia.
As chuvas poderão refrescar regiões que enfrentam estiagem há pelo menos quatro meses. Segundo meteorologistas, essa seca pode ter influenciado a elevação recorde das temperaturas na primavera.
Nesta quarta-feira (31), Belo Horizonte (MG) teve a maior máxima dos últimos cem anos, com termômetros marcando 37,1ºC. No mesmo dia, a cidade de São Paulo registrou 36,6 ºC, recorde em 2012 e o maior registro para a primavera desde 1940, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
“A seca que acontece no Brasil desde o inverno influenciou no regime de chuvas, que ameniza as temperaturas. No entanto, na região Sudeste não chove de forma intensa há pelo menos quatro meses. No Nordeste, há relatos de estiagem de dez meses. A não normalização das chuvas impede que a atmosfera fique mais fria e provoca uma elevação gradual da temperatura a cada dia”, explica Celso Oliveira, meteorologista da Somar.
De acordo com Ludmila Pochmann, meteorologista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a ocorrência de temperaturas altas é comum na primavera, já que a atmosfera fica mais limpa, livre de nebulosidade. “Por isso há incidência maior de raios solares e aquecimento de uma área que vai desde a superfície terrestre até 15 km de altura, na primeira camada da atmosfera (tropopausa)”, disse.
Excesso de urbanização pode influenciar calor extremo
Segundo Oliveira, é difícil explicar o motivo de temperaturas recordes em períodos longos, como no caso de Belo Horizonte, mas ele levanta a hipótese sobre o impacto do desenvolvimento das cidades e sua influência no calor extremo. “É possível entrar na questão do crescimento das cidades e na formação de um fenômeno chamado de ilhas de calor”, explicou.
Típicas das grandes cidades e responsáveis pela sensação de abafamento, as ilhas de calor resultam do processo de urbanização e impermeabilização do solo. Materiais como asfalto, concreto armado, cimento e o excesso de prédios dificultam a circulação do ar, o que faz com que o calor fique mais concentrado em determinados pontos.
Oliveira explica que em São Paulo, por exemplo, já houve a comprovação de diferenças de até 10 ºC entre áreas do centro – recheadas de prédios – e bairros distantes, na periferia, onde há maior movimentação do ar e áreas com vegetação que dispersam o calor. “As ilhas de calor alteram o microclima das cidades. São Paulo, que ficou conhecida por ser a terra da garoa, agora vivencia temporais nos finais de tarde. O aumento da urbanização pode ter influenciado o clima, isso sem contar a poluição concentrada. Uma área densamente povoada pode ter um aumento da poluição”, explica o meteorologista.
FONTE: G1
Reunião para criar áreas de proteção na Antártica termina sem acordo
Um acordo que estava sendo construído entre 250 delegados de 24 países mais a União Europeia, para a criação de grandes áreas de proteção ambiental nos mares da Antártica, terminou sem resultado nesta quinta-feira (1º), segundo informam as agências internacionais.
Os representantes dos países, que integram a Comissão para a Conservação dos Recursos Marinhos da Antártica (CCAMLR, na sigla em inglês), decidiram que o grupo volta a se reunir na Alemanha somente no próximo ano, em julho de 2013.
Eles participavam há duas semanas de uma conferência da CCAMLR na Tasmânia, Austrália, para decidir sobre a criação das áreas de proteção ambiental.
Pinguins imperadores na Antártica (Foto: Divulgação/U.S. Antarctic Program/National Science Foundation)
Organizações ambientais, como o WWF, demonstraram preocupação com a falta de consenso sobre a criação das reservas.
Uma das propostas defendidas pelos Estados Unidos, pela Nova Zelândia e por outros países era criar duas áreas de proteção ambiental: uma de cerca de 1,6 milhão de km² e outra de 1,9 milhão de km², em dois pontos nos mares da Antártica.
Se fossem criadas, as reservas iriam garantir a proteção de animais como baleias e pinguins em uma região equivalente a três vezes o tamanho da França, informa a britânica BBC.
O fracasso em chegar a um acordo foi creditado principalmente à atuação dos delegados da Rússia, da China e da Ucrânia, de acordo com os ambientalistas. "Estamos desapontados", disse à imprensa internacional o representante da ONG Aliança para o Oceano Antártico, Steve Campbell.
FONTE: G1
Os representantes dos países, que integram a Comissão para a Conservação dos Recursos Marinhos da Antártica (CCAMLR, na sigla em inglês), decidiram que o grupo volta a se reunir na Alemanha somente no próximo ano, em julho de 2013.
Eles participavam há duas semanas de uma conferência da CCAMLR na Tasmânia, Austrália, para decidir sobre a criação das áreas de proteção ambiental.
Pinguins imperadores na Antártica (Foto: Divulgação/U.S. Antarctic Program/National Science Foundation)
Organizações ambientais, como o WWF, demonstraram preocupação com a falta de consenso sobre a criação das reservas.
Uma das propostas defendidas pelos Estados Unidos, pela Nova Zelândia e por outros países era criar duas áreas de proteção ambiental: uma de cerca de 1,6 milhão de km² e outra de 1,9 milhão de km², em dois pontos nos mares da Antártica.
Se fossem criadas, as reservas iriam garantir a proteção de animais como baleias e pinguins em uma região equivalente a três vezes o tamanho da França, informa a britânica BBC.
O fracasso em chegar a um acordo foi creditado principalmente à atuação dos delegados da Rússia, da China e da Ucrânia, de acordo com os ambientalistas. "Estamos desapontados", disse à imprensa internacional o representante da ONG Aliança para o Oceano Antártico, Steve Campbell.
FONTE: G1
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