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1. o individuo 5 deve ser IAi e o 6, ii.
Se ambos já perderam uma criança com eritroblastose fetal, 5 é Rh negativo (rr) e 6 é Rh positivo e de genótipo Rr, pois seu pai, o individuo 3, é Rh negativo.
2. Apenas o sangue do grupo O Rh negativo, pois ele não possui em suas hemácias nenhum aglutinogênio, nem para o sistema ABO nem para o RH. Possui, no entanto, aglutininas para ambos os sistemas.
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3. (d),
4.( e),
5.( e),
6.( d),
7. (04,08,16,64),
8. (01, 04),
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9. (c),
10. (b),
11. (e),
12. (d).
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1. (b)
2. a. Porque os genes têm efeito aditivo no fenótipo.
b. Dois pares de genes aditivos (5-1=4 poligenes)
c. O flamingo com pernas de 140cm deve ser AaBB ou AABb. Do cruzamento de duplo-heterozigotos, espera-se obter 4/16 (1/4) de flamingos com 3 genes aditivos.
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3.a. Estão envolvidos 3 pares de genes, pois existem sete classes fenotípicas (7-1=6 poligenes )
b. aabbcc (1m) x AaBbCc (1,75m)
4. a. o cruzamento entre dois indivíduos heterozigotos (AaBbxAaBb) implica 16 encontros gaméticos igualmente possíveis.
Desses, apenas um produz indivíduos AABB com a pontuação máxima e somente um produz descendentes aabb com a pontuação mínima.
Assim, a probabilidade, para ambos os casos, é de 1/16.
b. Quanto ao número de genes aditivos, o cruzamento em questão produz indivíduos:
Número de genes aditivos Pontuação no concurso
4 (AABB) 1 gato com 20 pontos (campeão)
3 (AABb e AaBB) 4 gatos com 15 pontos (vice-campeões)
2 (AAbb, aaBB, AaBb) 6 gatos, com 10 pontos (intermediários)
1 (Aabb e aaBb) 4 gatos com 5 pontos (penúltimos lugares)
0 (aabb) 1 gato com 0 ponto (último lugar)
Dessa forma, os vice-campeões obtiveram 15 pontos, enquanto os gatos classificados em penúltimo lugar obtiveram 5 pontos.
c. são possíveis cinco classes fenotípicas (4 poligenes + 1 = 5)
5. A proporção deverá ser de 3 de cor púrpura para 1 de cor vermelha.
6. O fenótipo é o resultado da interação do genótipo com o ambiente. Os fatores ambientais referem-se à alimentação. nesse caso, existe uma relação dos genes aditivos das etnias europeias com a média das condições socioeconômicas brasileiras.
7. (c)
8. (b)
Pág 15.
9. (01,02,16)
10. (d)
11. (c)
12. (c)
Amo todos vocês e vou sentir saudades!!!!
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Brasileira usa protozoário da doença de Chagas em vacina contra o câncer
Pesquisa da UFMG usa 'T. cruzi' como vetor que provoca imunização.
Teste com animais trouxe bons resultados.
O Trypanosoma cruzi, protozoário que causa a doença de Chagas, pode ser a chave para a criação de uma vacina contra o câncer, segundo um estudo publicado por uma cientista brasileira na revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, nesta segunda-feira (21). O trabalho é fruto da pesquisa de doutorado de Caroline Junqueira na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Para entender como pode existir uma vacina contra o câncer, é preciso compreender primeiro como o corpo tenta se defender da doença. As células cancerosas produzem uma proteína chamada "antígeno tumoral", que as demais células não produzem. Quando o sistema de defesa do corpo percebe a presença dessa proteína, gera uma resposta direcionada contra ela.
“Um dos aspectos mais difíceis do combate ao câncer é induzir no sistema imunológico uma resposta eficiente e duradoura”, conta Ricardo Gazzinelli, coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Vacinas. Foi ele o professor que orientou a pesquisa de Caroline Junqueira na UFMG.
As características do Trypanosoma cruzi levaram à sua adoção na pesquisa. “O que a gente sabe é que o T. cruzi produz uma resposta imune muito forte”, diz o pesquisador. “O tipo de resposta que ele induz é exatamente o mesmo que induz tumores”.
A equipe conseguiu desenvolver uma cepa – subtipo – bem mais fraca do protozoário, que não chega a provocar doença nem infecção, mas que induz uma resposta do corpo. Além disso, os cientistas promoveram uma alteração genética no T. cruzi.
Eles colocaram no protozoário o gene responsável pela produção de um antígeno tumoral chamado NY-ESO-1. Assim, o T. cruzitransgênico gera uma memória no sistema imunológico, que passa a destruir tumores rapidamente.
A técnica funciona não só na teoria, mas também nos testes com camundongos. Os animais que receberam a vacina ficaram protegidos contra o melanoma, um tipo de tumor de pele.
“Nós acreditamos que pode funcionar com outros tipos de tumores”, afirma Gazzinelli.
Diferentes tumores produzem diferentes tipos de antígenos. Segundo o pesquisador, uma vacina polivalente que inclua cinco antígenos deve proteger contra cerca de 90% dos cânceres.
“Isso pode dar uma luz de como se deve desenvolver uma vacina para o câncer”, conclui Gazzinelli, com a cautela que toda descoberta merece. “Se vai ou não passar para os testes em humanos ainda precisa ser discutido”.
sábado, 19 de novembro de 2011
Camarão 'ciumento' mata rivais, afirma estudo alemão
Espécie 'Lysmata amboinensis' é monogâmica, mas por causa da comida.
Comportamento dos crustáceos foi testado em aquários em experimento
Comportamento dos crustáceos foi testado em aquários em experimento
Os camarões da espécie Lysmata amboinensis são ciumentos e capazes até de matar rivais para manter um ambiente monogâmico, segundo um estudo alemão divulgado pela publicação de livre acesso "Frontiers in Zoology" (fronteiras na zoologia, em inglês).
Com 6 centímetros de comprimento, esses animais sobrevivem se alimentando de parasitas e tecidos mortos na superfície de peixes do Mar Vermelho, entre a Ásia e o norte da África, ou em águas dos oceanos Índico e Pacífico. Essa "limpeza de pele" gratuita garante que os camarões não sejam devorados pelos "clientes". Os crustáceos também costumam viver em casal.
Esses crustáceos nascem como machos, mas desenvolvem também órgãos reprodutores femininos durante a vida. Apesar de hermafroditas, eles não conseguem se autofertilizar e conseguem estar aptos à reprodução como fêmeas apenas durante algumas horas após a troca de pele que sofrem regularmente.
Camarão da espécie 'Lysmata amboinensis'. (Foto: Janine Wong / Divulgação)
Durante a pesquisa com esta espécie, uma equipe da Universidade de Tübingen, na Alemanha, separou diversos camarões em grupos com 2, 3 e até 4 indivíduos. Todos eram mais ou menos do mesmo tamanho, receberam uma alimentação ilimitada e tiveram direito ao mesmo espaço para viver na água que os demais. Cada um ainda recebeu uma espécie de "dormitório" para descansarem.
Após 42 dias, todos os aquários com mais de 2 camarões tiveram indivíduos mortos ou atacados. Os crustáceos foram mortos durante a noite, logo após terem perdido a pele velha. Este é um momento no qual esses bichos ficam mais vulneráveis.
Para Janine Wong, um dos pesquisadores responsáveis pelo artigo, a monogamia dos camarões pode estar muito mais ligada à luta por comida do que por "preferências" sexuais. Esse padrão de comportamento é observado apenas entre os camarões que vivem em simbiose com os peixes, trabalhando como "limpadores de pele".
No experimento, os camarões demoravam mais para mudar de pele quando estavam em grupos de 3 ou mais indivíduos. Esse atraso atrapalha a reprodução desses animais. Segundo Wong, o tamanho dos camarões está ligado diretamente com o número de ovos gerados por cada indivíduo e comunidades mais populosas diminuem as chances de um camarão produzir descendentes.
Cientistas dos EUA afirmam ter criado o metal mais leve do mundo
Material é cerca de 100 vezes mais leve que o isopor, segundo eles.
Ele pousa sobre dente-de-leão sem provocar danos.
Nova estrutura metálica desenvolvida por pesquisadores da Universidade da Califórnia é tão leve que quando posta em cima da frágil dente-de-leão sem danificá-la. Ela é aproximadamente 100 vezes mais leve que o isopor, é o mais leve material do mundo, de acordo com estudo publicado no periódico científico Science.
Ele pousa sobre dente-de-leão sem provocar danos.
Imagem mostra placa de metal pousada sobre dente-de-leão sem danificá-lo. Uma equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia em Irvine, os laboratórios HRL e o California Institute of Technology anunciaram ter desenvolvido o que seria o metal mais leve do mundo, cerca de 100 vezes mais leve que o isopor. A descoberta vai ser detalhada em estudo publicado na 'Science' nesta sexta (Foto: Reuters)
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Asteroide vai passar perto da Terra na terça-feira
Cientistas afirmam que aproximação será uma boa oportunidade de estudo e não representa risco de impacto no planeta
Um enorme asteroide passará perto da Terra na próxima terça-feira (8), em uma aproximação rara que não representa risco de impacto para o planeta, afirmaram esta semana cientistas dos Estados Unidos, que esperam ansiosos a oportunidade de observá-lo.
"Não é potencialmente perigoso, é apenas uma boa oportunidade para estudar um asteroide", garantiu o astrônomo da Fundação Nacional de Ciências (NSF, na sigla em inglês), Thomas Statler.
O asteroide circular, chamado 2005 YU55, tem 400 metros de largura e ficará mais perto da Terra do que a Lua, a 325.000 km de distância, informou a agência espacial americana.
Segundo previsões, o horário em que o asteroide estará mais próximo da Terra será às 21h28 de terça-feira, hora de Brasília.
Imagem do asteroide 2005 YU55 captada por telescópio Arecibo, em Porto RiCco |
A aproximação será a maior de um asteroide deste tamanho em mais de 30 anos e um evento similar não voltará a ocorrer até 2028.
No entanto, quem desejar ver o corpo celeste precisará de um telescópio. "Ele não será perceptível a olho nu. Será preciso um telescópio com lente de mais de 15 cm para vê-lo. Para tornar a observação ainda mais complicada, se moverá muito rápido no céu quando passar", disse Statler.
"Vários radiotelescópios foram instalados na América do Norte para registrar a passagem do astro", continuou Fisher.
"O momento momento (e local) para observá-lo serão as primeiras horas da escuridão de 8 de novembro na costa leste dos Estados Unidos", emendou.
Os astrônomos que estudam este objeto, classificado como um asteroide de classe C, dizem que é muito escuro, cor de carvão, e bastante poroso.
O 2005 YU55 foi descoberto em 2005 por Robert McMillan, do projeto Spacewatch, grupo de cientistas que observa o sistema solar perto de Tucson, Arizona (sudoeste).
O objeto faz parte de um conjunto de 1.262 asteroides grandes, que giram ao redor do sol e têm mais de 150 metros de largura, que a Nasa qualifica como "potencialmente perigosos".
"Queremos estudar estes asteroides, de forma que se algum dia formos atingidos, saibamos o que fazer com ele", disse Statler.
A passagem mais próxima que um asteroide fará da Terra será em 2094, a uma distância de 269.000 km, segundo as previsões.
Estudo faz o mais completo mapeamento da extinção na Era do Gelo
A mensagem do estudo mais completo já feito sobre o sumiço da megafauna, conjunto de grandes mamíferos da Era do Gelo, é que essa extinção em massa não foi tão "em massa" quanto parece.
As causas do desaparecimento variam de espécie para espécie e envolvem mudanças climáticas, o interesse de caçadores humanos na carne dos bichos e, no caso mais famoso, o dos mamutes, fatores ainda incertos.
É o que conclui a equipe liderada por Eske Willerslev, da Universidade de Copenhague, em artigo na revista "Nature", após analisar dados de seis espécies: rinocerontes-lanosos, mamutes-lanosos, cavalos-selvagens, renas, bisões-das-estepes e bois-almiscarados.
Entre esses bichos, renas e bois-almiscarados ainda estão por aí, mas com sua distribuição geográfica drasticamente reduzida --na Era do Gelo, havia renas até na França. Europa e Ásia tinham bois-almiscarados, hoje reduzidos ao Ártico americano.
Willerslev e companhia são especialistas em DNA antigo --dominam técnicas de extração e análise de material genético a partir de ossos com milhares de anos. A equipe analisou mais de 800 amostras de DNA dos bichos e as datou com precisão.
Os cientistas montaram uma espécie de filme sobre como variou a genética das populações da megafauna ao longo de milhares de anos --de 40 mil anos até 10 mil anos antes do presente.
Os dados genéticos permitem acompanhar o comportamento da população de animais ao longo dos séculos.
O retrato traçado pela pesquisa envolve mais duas fontes. A primeira é o mapa dos habitats de cada espécie ao longo dos milênios, levando em conta variações do clima e da vegetação (as espécies eram herbívoras).
Com isso, dá para saber se o habitat de um animal encolheu tanto que poderia ter levado o coitado à extinção.
A segunda fonte é a presença de caçadores humanos, denotada por sítios arqueológicos que coexistiram com a megafauna.
Com isso em mãos, vieram algumas surpresas. Nos 10 mil anos após o primeiro contato com humanos, as populações de rinocerontes e mamutes cresceram, o que derruba a hipótese da caça intensa. Já os bois-almiscarados quase não eram caçados.
Há indícios claros de contribuição humana para a extinção apenas de renas, bisões e cavalos. Mesmo assim, a mudança climática também seria importante.
O trabalho não aborda a extinção na América do Sul. O Brasil tinha cavalos selvagens, lhamas, mastodontes e preguiças-gigantes.
FONTE: http://bionarede.blogspot.com/2011/11/estudo-faz-o-mais-completo-mapeamento.html
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