quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

ESPECIALISTAS IDENTIFICAM ESTRANHO ANIMAL ENCONTRADO NO ÁRTICO


   Um grupo de especialistas canadenses conseguiu identificar um dos peixes mais exóticos nas águas geladas do Ártico canadense. Finalmente, após diversos dias de pesquisas foi determinado que se trata de um animal da espécie das quimeras, cujo nome científico é Rhinochimaeridae, com nariz longo e pontudo, de acordo com informação do grupo da Universidade de Windsory. O animal se assemelha bastante ao tubarão-duende, o que no começo confundiu bastante os biólogos.
   As quimeras de nariz comprido são reconhecidas por sua cauda longa e afilada e sua cavidade nasal pronunciada, características idênticas às do tubarão-duende e de algumas arraias. Até agora, este tipo de peixe só havia sido encontrado nas águas do Estreito de Hudson, e os especialistas afirmam que a espécie vive geralmente entre 1000 e 2000 metros de profundidade, razão pela qual não é comum encontrar exemplares.


FONTE: HISTORY CHANNEL

sábado, 7 de dezembro de 2013

A mulher de 92 anos que deu a luz a um feto de 60 anos

   Este caso pode parecer estranho e irreal, mas é um totalmente verídico. Huang Yijun, uma idosa chinesa já com 92 anos “deu à luz” a um litopédio, conhecido também como “Stone Baby” (de lito – pedra, pedo – criança; “criança de pedra”). Litopédios são fenômenos bastante raros que começam normalmente com a fixação do óvulo fecundado fora do útero resultando em uma gravidez ectópica, geralmente nas tubas uterinas que quando morto, acaba calcificando ainda dentro do corpo da mãe. De acordo com um artigo da Journal of the Society of Medicine, pouco mais de 250 casos de litopédio foram registrados até 1996 e duram em média 22 anos. Acredita-se que muitos destes fenômenos se passam sem se quer ser diagnosticados.
  Quando um feto em estágio avançado de desenvolvimento morre, sua expulsão ou absorção natural pelo organismo é muito difícil e então, em casos raros, inicia-se lentamente um processo de calcificação resultando em litopédio. O processo ocorre como uma forma do organismo de proteger o corpo da mãe de uma infecção devido ao processo de decomposição do feto.
   O caso de Huang Yijun foi duplamente atípico pois além de desenvolver uma “gravidez pétrea”, o fenômeno durou pelo menos 60 anos. Huang engravidou em 1948 e o feto morreu ainda em seu corpo. Sem dinheiro, Huang resolveu não tomar nenhuma providência e esperar que o próprio corpo expulsasse o feto. O tempo se passou, um litopédio se desenvolveu e ficou “hospedado” no corpo de Huang por cerca de 60 anos e só em 1998 foi descoberto e retirado.


Fonte:  NBCNews

Pesquisadores encontram criatura nunca vista antes, na Antártida


Sob a capa de gelo da Antártida se enconde um mundo ainda desconhecido e bastante estranho para nós. Uma recente descoberta mostra como a vida pode evoluir e se adaptar aos ambientes mais hostis. Este é o caso de uma incrível criatura, com tamanho de um camarão, encontrada durante uma expedição ao continente gelado. As imagens permitem observar um animal de uns seis ou sete centímetros, com uma poderosa mandíbula, que compreende quase toda a cabeça da criatura, e quatro espécies de presas afiadas. O achado engrossa a lista de animais ainda desconhecidos da ciência, um número que vem aumentando como nunca nos últimos dez anos. A expectativa é que após a divulgação desta descoberta, colaborares e biólogo ao redor do mundo possam contribuir com seus conhecimentos para que alguma luz seja lançada sobre este enigmático animal e com quais espécies ele poderia estar relacionado.



quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Descoberto o ornitozila, o novo antepassado do ornitorrinco


   O ornitorrinco (Ornithorhynchus anatinus) é uma das espécies mais curiosas do mundo animal. Monotremados, como o equidna – ou seja, que põem ovos e produzem leite – esses animais semiaquáticos têm uma aparência muito peculiar: bico de pato, rabo de castor e patas de lontra, o que os ajuda a nadar e a escavar.
  E quando pensávamos que esses mamíferos já haviam nos surpreendido por completo, cientistas da Universidade de Colúmbia e de Nova Gales do Sul descobriram uma espécie maior, que viveu na Austrália entre cinco e 15 milhões de anos atrás. Trata-se do “ornitozila” (Obdurodon tharalkooschild), um ornitorrinco de um metro de comprimento, mais de duas vezes maior que a espécie atual.
  A pesquisa, publicada na revista Journal of Vertebrate Paleontology, sugere que esses animais têm uma história evolutiva muito mais complexa do que se pensava. A descoberta se deu com o achado de um dente inscrutado em uma pedra de calcário, em Queensland. Depois de passar alguns anos em um armário, a palentóloga Rebecca Pian removeu o dente da pedra e rapidamente o associou a um ornitorrinco. Mas ao analisá-lo mais de perto, ela e sua equipe de pesquisadores concluíram que o animal era consideravelmente maior do que qualquer espécime atual.
   Segundo os pesquisadores, o “ornitozila” era um mamífero aquático que vivia perto de fontes de água doce nas florestas de Riversleigh. Quanto à aparência, o dente não fornece muitos detalhes, mas acredita-se que a espécie seria muito semelhante aos ornitorrincos atuais, com duas diferenças fundamentais: o tamanho e a presença de dentes, que o ajudariam a comer caranguejos, crustáceos e também pequenos vertebrados, como sapos e tartarugas.
   Até agora, os biólogos conheciam apenas quatro espécies extintas de ornitorrinco. Todas viveram em épocas diferentes, e por isso, acreditava-se sua árvore evolutiva seria simples e linear. No entanto, a nova descoberta traz à tona um novo ramo da espécie, o que incentiva os pesquisadores a procurar novos fósseis para saber mais sobre esse enigmático animal.
   Atualmente, os ornitorrincos vivem na Austrália e Tasmânia, e são carnívoros que caçam embaixo d´água: eles fecham os olhos e orelhas, e localizam suas presas – vermes , larvas e crustáceos – por meio do olfato. Na fase adulta, eles não têm dentes e mastigam com suas gengivas acolchoadas.
   Em terra, encolhem as unhas para se locomover com mais facilidade e cavam tocas nas margens dos rios. Dentro delas, as fêmeas cuidam dos filhotes, que nascem de ovos e são amamentados por glândulas mamárias quase imperceptíveis.
   Uma das características mais impressionantes do ornitorrinco é que os machos são venenosos: possuem um ferrão afiado nas patas traseiras, que usam para intoxicar seus predadores.
   Embora os ornitorrincos não estejam ameaçados de extinção, a caça ilegal e a alteração de seu habitat representam sérias ameaças à sua sobrevivência. Caçados durante muitos anos por sua pele macia, atualmente estão protegidos pela legislação australiana.


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Cães modernos surgiram na Europa há pelo menos 19 mil anos, diz estudo

Cientistas fizeram análise detalhada de DNA de cachorros, lobos e coiotes.
Outras teorias creem que animal apareceu 1° na Ásia ou no Oriente Médio.


Esqueleto canino de 8.500 anos enterrado no sítio arqueológico Koster, em Illinois, EUA.
(Foto: Center for American Archaeology/Del Baston/AP)

   Uma análise detalhada de DNA apontou que os cães modernos surgiram na Europa entre 19 mil e 32 mil anos atrás, durante o período geológico Pleistoceno, segundo um novo estudo publicado nesta sexta-feira (15) na revista "Science".
   Pesquisas anteriores haviam sugerido, no entanto, que a origem do melhor amigo do homem seria o Leste Asiático ou o Oriente Médio. Especialistas elogiaram os atuais resultados, mas alertaram que o debate sobre qual teoria é verdadeira não deve terminar tão cedo.
  Todos concordam, porém, que os cães se originaram dos lobos e provavelmente se associaram aos seres humanos atraídos por alimentos ou restos de animais descartados por caçadores e coletores. Durante um longo processo, os cães foram domesticados e se mostraram úteis para caçar e proteger seus donos.
   Para chegar a essas conclusões, os autores coletaram amostras de DNA de 18 fósseis de animais semelhantes a lobos e cachorros que viveram há 36 mil anos em países como Argentina, Bélgica, Alemanha, Rússia, Suíça e EUA.
   Os cientistas então compararam esse material genético com amostras modernas de 49 lobos da América do Norte, Ásia, Europa e do Oriente Médio, além de amostras de quatro coiotes e 77 cães de uma grande variedade de raças.
   Segundo os pesquisadores, o DNA dos cães modernos mostrou grandes semelhanças com o de antigos espécimes europeus e também com o dos lobos europeus modernos. Eles destacam, ainda, que esses animais surgiram antes do aparecimento da agricultura.
   Robert Wayne, da Universidade da Califórnia em Los Angeles e um dos responsáveis pelo estudo, disse que agora há três possíveis hipóteses sobre as origens dos cães e que o tipo de lobo que deu origem a esses animais domésticos já foi extinto.
   Outro autor, Olaf Thalmann, da Universidade de Turku, na Finlândia, afirmou que a descoberta não significa que a Europa tenha sido o único lugar onde os cães apareceram pela primeira vez.
   "Concluímos que a Europa desempenhou um papel importante no processo de domesticação canina", ressaltou.

Vista lateral de crânio de lobo da era geológica Pleistoceno. Fóssil de 26 mil anos, ainda com dentes,
foi encontrado em caverna da Bélgica. (Foto: Royal Belgian Institute of Natural Sciences/AP)
FONTE: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/11/caes-modernos-surgiram-na-europa-ha-pelo-menos-19-mil-anos-diz-estudo.html

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Pra que servem as linhas da palma das mãos???

   Durante o desenvolvimento do embrião, o ectoderma que mais tarde dará origem a pele, recebe “sinais químicos” que contribuem para a formação das linhas e das cristas e determina as impressões digitais e as linhas das mãos. O padrão de linhas e cristas é formado apenas uma vez na derme, esse molde é reproduzido na pele quando ela se forma e se matem por toda vida. Todo este processo não é desencadeado por características genéticas. É por isso que os gêmeos idênticos que possuem genoma igual, mesmo assim apresentam as impressões digitais diferentes.   Alguns pesquisadores não acreditam que essas marcas tenham função biológica. No entanto, essas dobras não são formadas por acaso. Sabe-se que as linhas palma das mãos assim como as digitais nos dedos servem para aumentar o atrito na nossa pele, o que facilita a aderência em objetos. Sem essas marcas, as coisas escorregariam de nossas mãos como um sabonete molhado. Pois, quando pegamos um sabonete a espuma preenche os espaços entre as linhas e digitais da mão fazendo com que nossa mão fique lisa facilitando que qualquer coisa escorregue facilmente. A mesma coisa acontece com o hidratante que deixa a mão escorregadia. As linhas nas mãos também facilitam os movimentos dos dedos. Se tivéssemos as mãos sem nenhuma ruga, a pele esticaria a qualquer estímulo, limitando os movimentos.
   Ao contrário do que diz a Quiromancia, para a ciência, não existe nenhuma razão para que as linhas da palma da mão se formem com um padrão que permita a previsão do futuro. Mas existe um padrão das linhas das mãos para os portadores de Síndrome de Down. As pessoas com este problema apresentam uma linha única na horizontal na palma da mão, mas ainda não se sabe porque as pregas palmares nessas pessoas apresentam esse desenho.

Os portadores de Síndrome de Down apresentam uma linha única na horizontal na palma da mão


FONTE: CIÊNCIA HOJE

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Hermafroditismo: manifestação de gônadas sexuais masculinas e femininas

   O hermafroditismo é uma anomalia sexual ainda pouco conhecida, configurando um distúrbio morfológico e fisiológico das gônadas sexuais de um indivíduo, que simultaneamente manifesta estrutura tecidual testicular e ovariana.   Através de estudos realizados foi descoberto que o hermafroditismo está associado a uma ocorrência de dispermia, ou seja, acontece uma fecundação normal (espermatozoide e óvulo saudáveis) e outra fecundação paralela anormal (espermatozoide e um óvulo inativo).
   Na maioria dos casos ocorre uma fusão do testículo e do ovário (que chamamos de ovotetis), ou desenvolvimento de um testículo e de um ovário posicionados lateralmente no corpo. Normalmente o hermafroditismo possui um aspecto externo da genitália masculina, nesse caso externamente o homem possui testículos e internamente possui ovários. Nas demais situações, a genitália possui aspecto feminino, pode apresentar órgãos femininos com um desenvolvimento anormal do clitóris ou dependendo do caso, apresentar duas ovotetis ou ovotetis e gônadas.
   Geralmente as pessoas com essa anomalia somente revelam o hermafroditismo durante a puberdade: onde ocorrem menstruação e crescimento das mamas em “meninos” e falha menstrual, crescimento do clitóris e surgimento de pelos em “meninas”.

Hermafrodita, famosa estátua exposta no museu do Louvre, em Paris