sábado, 17 de março de 2012

Micro-organismo unicelular é o ser vivo mais rápido do mundo

Cientistas da Universidade Regensburg, na Alemanha, descobriram que o ser vivo proporcionalmente mais rápido do mundo é a arqueia, um tipo de micro-organismo unicelular capaz de percorrer em um segundo uma distância 500 vezes superior ao seu tamanho.


O guepardo, que pode alcançar a velocidade de até 110 km/h, é considerado o animal mais rápido do planeta, mas em relação ao seu tamanho, o ser vivo mais veloz é, com uma medida de apenas 0,0001 milímetro, afirmaram os biólogos.
As arqueias mais rápidas são capazes de percorrer uma distância de até 500 bps (sigla em inglês de "bodies per second", ou "corpos por segundo").
Segundo estes cálculos, para superar estes micro-organismos unicelulares, o guepardo teria que ter uma velocidade de mais de 3.000 km/h, já que seus 110 km/h correspondem somente a cerca de 15 bps.
A exorbitante velocidade não é o único fato excepcional sobre as arqueias, mas também seu exótico habitat, afirmam os cientistas.
Os micro-organismos se encontram principalmente próximos de emissões vulcânicas, ou seja, fontes de até 400ºC no leito oceânico.
As arqueias dependem precisamente da velocidade para poder se manter de forma permanente nas águas a uma temperatura de cerca de 100ºC.
Se fossem mais lentas, poderiam ser arremessadas pelo jato de água das emissões até a superfície do oceano, com temperaturas mortais de apenas 2ºC.
Os cientistas fizeram outro surpreendente descobrimento. As arqueias não se caracterizam apenas por sua inigualável velocidade, mas também por variar seu movimento. Eles são aptas a se movimentar tanto em linha reta como em ziguezague.
Para o professor Reinhard Wirth, do departamento da Universidade de Regensburg que estuda as arqueias, esta capacidade de variar a forma de deslocamento permite a estes velozes micro-organismos detectar as condições de água ideais.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Rejeitadas por parceiras, moscas buscam consolo no álcool, diz estudo

Uma mosca entra no bar, chama o garçom e diz: “para matar a tristeza, só mesa de bar". A cena é surreal, mas tem algum fundamento científico – exceto pelo fato de que ainda não há estudos mostrando que moscas sejam fãs de Reginaldo Rossi.
Mas há sim uma pesquisa que mostra que o álcool é uma saída, ou pelo menos um consolo, para a dor de cotovelo na espécie – onde quer que esteja o cotovelo de uma mosca

Mosca macho tenta copular com uma fêmea,sem sucesso (Foto: Science/AAAS)

A experiência que chegou a essa conclusão foi feita nos laboratórios da Universidade da Califórnia em São Francisco, nos EUA. As moscas macho foram separadas em dois grupos – um deles foi colocado ao lado de fêmeas virgens, que permitem a cópula, e o outro teve contato com fêmeas arredias.
Depois, os insetos puderam optar entre dois tipos de alimentos – com ou sem álcool. Foi quando os cientistas descobriram que as moscas rejeitadas gostam da bebida alcoólica – bem mais do que as que conseguiram sexo.
Acontece que o sexo eleva o nível de uma substância chamada “neuropeptídeo F”, ligada ao chamado sistema de recompensa do cérebro. Quanto menor esse nível, maior a chance de que a mosca consuma álcool.
Como se trata de uma relação química, a descoberta pode ser desenvolvida a ponto de explicar mecanismos do alcoolismo em humanos. A pesquisa foi divulgada pela “Science”, uma das mais prestigiadas revistas científicas do mundo, nesta quinta-feira (15).

FILO PROTISTA: ALGAS ( AULA 2º ANO)

Depois de nossa ultima aula sobre as Algas, assista esse vídeo explicativo do Profº Dorival Filho e o que você não conseguiu entender em sala de aula comigo vê se consegue entender aqui. 
Dúvidas estarei esclarecendo na nossa sala de aula. 


Beijos e até a próxima!!!

quarta-feira, 7 de março de 2012

Tempestade solar que chega nesta quinta pode ameaçar rede elétrica

Segundo astrônomos, fenômeno é o maior a atingir a Terra nos últimos cinco anos e também pode prejudicar sistemas de GPS

   A maior erupção solar dos últimos cinco anos está chegando à Terra, e deve envolver o planeta em uma onda de partículas que pode causar problemas às redes elétricas, sistemas de GPS e voos de avião.
   Ela começou no Sol na terça-feira (6) à noite, e seus efeitos vão chegar entre as 23h de quarta-feira e 3h de quinta (horário de Brasília), de acordo com técnicos do Centro de Meteorologia Espacial, nos Estados Unidos. Eles afirmam que a explosão está aumentando de tamanho conforme ela se afasta do corpo celeste.
   “Vai nos atingir bem no nariz”, disse Joe Kunches, cientista da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (na sigla em inglês, NOAA). Ela deve durar até sexta-feira (9) de manhã, mas a região solar de onde a tempestade veio ainda pode mandar novas cargas explosivas. Segundo Kunches, outro grupo de manchas solares ativas está pronto para explodir na nossa direção logo após esta tempestade.
   Mas por enquanto, os cientistas estão esperando ver o que acontecerá na quinta-feira, quando as partículas elétricas chegarão à Terra numa velocidade de 6,4 milhões de quilômetros por hora.

   A tempestade chega logo após uma erupção mais fraca, que aconteceu no domingo, e chegará um pouco mais cedo do que o previsto.
   Dependendo de sua força, as emissões magnéticas da tempestade têm o potencial de afetar a rede elétrica, especialmente de países perto dos polos. Em 1989, uma erupção mais forte derrubou o sistema elétrico de Quebec, no Canadá, deixando seis milhões de pessoas sem luz. As empresas de energia já foram alertadas.
   Tempestades solares também podem alterar a precisão dos GPS (sigla em inglês para Sistemas de Posicionamento Global), que podem prejudicar perfurações de precisão (como em plataformas de petróleo), por exemplo. Também podem acontecer interrupções no serviço. 
Também podem acontecer problemas em sistemas de satélites e comunicações, e aumentar a radiação nos polos sul e norte, o que causaria alterações de rotas aéreas. Algumas companhias aéreas já se adiantaram e reprogramaram seus voos, de acordo com Kunches.
   Há um lado bom: no hemisfério norte, há chances de auroras boreais mais fortes em latitudes mais baixas, como na região dos Grandes Lagos (Estados Unidos), bem como na fronteira do país com o Canadá.